Portal Quizz Júnior

Pedro Seixas Palma

Pre-War
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Certo! A cores parece menos estranho.
O Jeremy Clarkson e a internet tornaram a Peel famosa com o P50. Mas o Viking era um animal muito diferente, construído sobre os subframes do Mini. Comparável a um Mini Marcos, era vendido como um kit e manteve-se em produção até cerca de 1970.
Próximo!
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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Skoda Octavia Combi

P.S. - Sou tão fraquinho que só acerto nestas :xD::xD::xD:

Certíssimo

O Škoda Octavia foi um pequeno carro produzido pela AZNP em Mladá Boleslav de 1959 a 1971. Apresentado em Janeiro de 1959, foi baptizado de Octávia por ter sido o oitavo carro produzido pela empresa nacionalizada Škoda. O carro foi o sucessor do Škoda 440/445 sendo uma modernização daquele modelo. Além de pormenores estéticos a principal modernização incidiu na suspensão dianteira com molas helicoidais e amortecedores telescópicos em vez de uma mola de lâmina transversal como no 440.​

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Os sedans algo pesados (1.270 kg) estavam equipados com motores de 1.089 cc produzindo apenas 40 bhp e motores de 1221 cc com 45-55 bhp mas eram incrivelmente fiáveis e resistentes. As combi eram ainda mais pesadas, com 1.365 kg, sendo equipadas com motores de 1200 ligeiramente mais potentes. A velocidade máxima era de 110 a 115 km/h. Os sedans foram produzidos até 1964, sendo substituído pelo Škoda 1000 MB. As combi foram apresentadas em 1961 e permaneceram em produção até 1971.​

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O motivo da presença deste carro neste quizz prende-se com a utilização que eu vi ser feita destes carros. Como anteriormente já mencionei Portugal era muito diferente no fim dos anos sessenta e inicio dos setenta. As carrinhas tinham então uma utilização muito diferente da actual. A utilização familiar dos carros era quase exclusivamente orientada para os sedans três volumes. Quanto maior a família maior o carro.​

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Mas se excluirmos as break Volvo (raras) a maioria das carrinhas tinham uma utilização comercial sendo que praticamente todos os pequenos comércios (cafés, mercearias, retrosarias, etc) tinham um carrinha de preferência grande e quase sempre de três portas. Eram comuns as Ford Taunus, Opel Rekord, Ford Cortina, Borgward Isabella, Peugeot 403 e 404. Perto onde eu moro havia um café mini-mercado que tinha uma Škoda destas. Durante mais de dez anos a carrinha trabalhou incansavelmente. Quando apareceram as primeiras Ford Transit feitas em Portugal (1976?) o Sr. Fernando comprou uma. Rapidamente se apercebeu que podia levar um maior volume mas as avarias eram mato. Chegaram a dizer-lhe na Auto-Boavista que o que ele precisava era de uma camioneta. Foi vendida. A Škoda trabalhou até ao fim dos anos oitenta. Foi a ferrugem que a matou. Foi a andar para a sucata.​
 
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João Paulo C. Ribeiro

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Certo

No inicio dos anos sessenta a Simca, que até então mais não era que uma forma da FIAT contornar o sistema fiscal francês de taxação às importações dos veículos italianos, recebeu uma injecção maciça de dinheiro com a venda de 25% das acções da FIAT à norte-americana Chrysler. Esse negócio, alinhavado em 1958, foi preponderante no lançamento de um projecto não utilizado pela FIAT que ficaria conhecido por Simca 1000.​

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Um pouco à italiana a Simca desenvolve a gama solicitando à Bertone a criação de um elegante coupé. Sucede porém que esse carro é o chamado 'cordeiro em pele de lobo' já que é movido por um pequeno motor de 944 cc e 52 cv que dificilmente lhe permite atingir os 140 km/h de velocidade máxima. Obteve algum sucesso em França mas permaneceu quase desconhecido no resto da Europa nunca atingindo o êxito dos seus concorrentes FIAT 850 Coupé, Renault Floride/Caravelle ou até os primeiros Alpine.​

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Com uma gama sem sal e o seu investimento a correr muito mal a Chrysler decide mudar a politica empresarial e apostar na inovação (Simca 1100) e no carácter desportivo dos seus produtos. É assim que o 'carrinho de secretária' vai ser vitaminado radicalmente com um motor de 1204 cc e 80cv com dois carburadores de duplo corpo. O motor era maior e muito mais volumoso pelo que o radiador passou para a frente do carro 'a la Abarth'. Curiosa a grelha tipo Lamborghini Miura no capot dianteiro para tentar (sem grande êxito) evacuar a quantidade enorme de calor criada pelo motor. Infelizmente a travagem e a direcção eram desadequadas às performances de que o carro era capaz. Foram fabricados cerca de 14000.​

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Este foi um dos carros que andei muitas vezes no fim dos anos setenta. Lembro-me que num dia de chuva ao subir da Praça da Alegria para o Bairro Alto o carro fez todas as curvas de lado num rugido maravilhoso a vir lá detrás. Eu ia no banco do pendura e nessa noite só adormeci lá para as tantas tal foi a adrenalina. Hoje é um carro raro e com alguma procura mas na altura (1979) ninguém os queria. A verdade é que este é um verdadeiro lobo em pele de cordeiro ou como o meu primo lhe chamava o Porsche dos pobres.​

Próximo desafio sff
 
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Carlos Vaz

Pre-War
Certo

No inicio dos anos sessenta a Simca, que até então mais não era que uma forma da FIAT contornar o sistema fiscal francês de taxação às importações dos veículos italianos, recebeu uma injecção massiva de dinheiro com a venda de 25% das acções da FIAT à norte-americana Chrysler. Esse negócio, alinhavado em 1958, foi preponderante no lançamento de um projecto não utilizado pela FIAT que ficaria conhecido por Simca 1000.

Ver anexo 1187466

Um pouco à italiana a Simca desenvolve a gama solicitando à Bertone a criação de um elegante coupé. Sucede porem que esse carro é o chamado 'cordeiro em pele de lobo' já que é movido por um pequeno motor de 944 cc e 52 cv que dificilmente lhe permite atingir os 140 km/h de velocidade máxima. Obteve algum sucesso em França mas permaneceu quase desconhecido no resto da Europa nunca atingindo o êxito dos seus concorrentes FIAT 850 Coupé, Renault Floride/Caravelle ou até os primeiros Alpine.

Ver anexo 1187463

Com uma gama sem sal e o seu investimento a correr muito mal a Chrysler decide mudar a politica empresarial e apostar na inovação (Simca 1100) e no carácter desportivo dos seus produtos. É assim que o 'carrinho de secretária' vai ser vitaminado radicalmente com um motor de 1204 cc e 80cv com dois carburadores de duplo corpo. O motor era maior e muito mais volumoso pelo que o radiador passou para a frente do carro 'a la Abarth'. Curiosa a grelha tipo Lamborghini Miura no capot dianteiro para tentar (sem grande exito) evacuar a quantidade enorme de calor criada pelo motor. Infelizmente a travagem e a direcção eram desadequadas às performances de que o carro era capaz. Foram fabricados cerca de 14000.

Ver anexo 1187464

Este foi um dos carros que andei muitas vezes no fim dos anos setenta. Lembro-me que num dia de chuva ao subir da Praça da Alegria para o Bairro Alto o carro fez todas as curvas de lado num rugido maravilhoso a vir lá detrás. Eu ia no banco do pendura e nessa noite só adormeci lá para as tantas tal foi a adrenalina. Hoje é um carro raro e com alguma procura mas na altura (1979) ninguém os queria. A verdade é que este é um lobo em pele de cordeiro ou como o meu primo lhe chamava o Porsche dos pobres.

Próximo desafio sff


No inicio dos anos 90 parava um na zona da Estefânia. em Lisboa.
Adoro!
Sunbeam Rapier Fastback
 

Tiago Baptista

Portalista
Portalista
No inicio dos anos 90 parava um na zona da Estefânia. em Lisboa.
Adoro!
Sunbeam Rapier Fastback

Certo!

Durante as edições da Expo Clássicas que foram realizadas no parque de estacionamento do centro comercial situado junto ao estádio da Académica de Coimbra, houve um Sunbeam Rapier Fastback que fez questão de marcar a sua presença para deleite dos entusiastas. Não só estava em exposição com durante algum tempo esteve para venda. Fotografei-o pela primeira - e única - vez em 2012.

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Próximo desafio sff @Carlos Vaz.
 
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