Tiago Santos Lopes
Clássico
Bem, depois de apresentar o meu Ford Capri MK1 1600 GT, finalmente chegou a hora de apresentar o meu Opel Manta A 1600S de 1974.
Sobre o Opel Manta saberá a maioria de vós, melhor até do que eu, que o mesmo é um contemporâneo do Ford Capri e foi a resposta da General Motors/ Opel à crescente procura de um coupé com carater desportivo por parte dos consumidores de então. Poder-se-á dizer que o Manta resulta das mesmas conclusões da pesquisa de mercado que a Ford: um carro bem desenhado que aliasse da melhor forma possível dimensões, conforto, equipamento e performance.
Neste sentido, o estudo deste novo coupé foi iniciado no final da década de 60 pela General Motors (proprietária da Opel depois de 1928). Ainda durante o período de pesquisa e desenvolvimento, a viatura foi inicialmente batizada de "Kadett coupé", mas entretanto, durante o percurso, a Opel decidiu colocar em marcha a criação de um modelo completamente novo.
A Opel confiaria o desenho a Chuck Jordan e Geoge Gallion.
Reza a história que o designer recebeu inspiração, para a frente com um "longo nariz", depois de ter visualizado uma reportagem do biólogo marinho francês Jacques Costeau. George Gallion ficou impressionado pelas linhas e ritmo majestoso da maior raia do mundo - a raia Manta. Era assim que ele via o seu novo coupé e a Opel deu o seu aval acabando por preferir o exotismo de um animal marinho ao charme italiano para dar o nome ao seu novo modelo.
Foi a 16 de setembro de 1970 que o Manta foi apresentado à imprensa. O Manta teve assim a sua estreia mundial no Hotel Maritim, em Timmendorfer Strand, perto de Lübeck, no Mar Báltico na Alemanha. O coupé apresentava um emblema Manta Ray que era baseado em fotos tiradas por Jacques Costeau.
Tal como era anunciado na publicidade da época - "falamos da sua elegância" - esteticamente o novo modelo foi considerado uma "ressurreição". As linhas do Manta apelavam ao Chevrolet Camaro de 1967 (modelo e marca também pertencentes à General Motors) e também ao Ford Mustang com as suas quatro óticas na frente do seu "longo nariz". Quanto à traseira, os seus quatro faróis redondos foram retirados do Opel GT, ele mesmo fortemente inspirado no Chevrolet Corvette. Acima de tudo, a beleza deste novo modelo seduzia pelo seu carácter desportivo.
Juntamente com o Opel Ascona, o Manta partilhou um chassis modificado sendo ambos os modelos alimentados pelos novos motores "Cam-In-Head" de 1.6 litros. No Manta SR a Opel utilizou um motor S de 1.9 litros que veio do Opel Rekord.
Aquando do seu lançamento o Manta era, assim, proposto com duas motorizações - 1600 e 1900cm3 - e três níveis de equipamento - Standard, Luxe e SR - podendo-se optar por caixa manual ou automática.
No interior imperava o preto, refletindo a tendência dos desportivos da época. O mostrador nas versões 1900 vinha já com um conta rotações e o 1900 SR era equipado de série com uma consola central com três manómetros VDO (relógio, pressão do óleo e amperímetro) e diferencial autoblocante.
A partir de 1972 a gama incluiu um nível mais acessível com o Manta 1200, com o seu motor herdado do Opel Kadett.
No ano seguinte surge o "Berlinetta" com o seu teto em vinil, estofos em veludo e aplicações em madeira nas portas - era a versão mais luxuosa do Manta.
Em 1974 foi comercializado o verdadeiro topo de gama - o Manta A GT/E. Deste vez a Opel não olhou a meios e por baixo do capot negro encontrava-se um motor de 1879cm3 com injeção Bosch.
O Manta Black Magic foi lançado em 1975 e foi o último modelo especial antes da estreia do Manta B. Era completamente preto com listas decorativas vermelho-laranja nos flancos.
A 9 de julho de 1975 foi cessada a produção.
Bem, depois deste introito, como é que surge o Manta na minha vida?
O Manta, há época, era como que o arqui-rival do Capri e depois de eu comprar o Capri veio o meu pai: e um Manta? Será que também ainda existem?
Vimos na altura e não havia nada de jeito nos sítios do costume.
O tempo foi passando e lá de vez em quando passava os olhos nesses sítios. Como já devem calcular, o tempo foi passando até ao dia em que avistei isto:
UAU!
Eu e o meu pai ficámos entusiasmadíssimos!
O meu pai então ficou em pulgas! Pai e filho: um com o Capri e outro com o Manta! Uma "rivalidadezinha" salutar
Pois bem, ele decidiu-se a comprá-lo e assim foi. Lá veio o Manta para casa
A fazer:
Como já devem ter percebido o volante não é o original bem como a caixa do filtro do ar. Os originais vieram com o carro e temo-los connosco O anterior proprietário fez estas alterações e o que é certo é que não desgostamos
Feito:
Nada para além de inspeção, seguro e gasolina no depósito
Com 70000 e qualquer coisa km's faremos este verão uma revisão.
Fora isso temos andado com ele sempre que possível
Sobre o Opel Manta saberá a maioria de vós, melhor até do que eu, que o mesmo é um contemporâneo do Ford Capri e foi a resposta da General Motors/ Opel à crescente procura de um coupé com carater desportivo por parte dos consumidores de então. Poder-se-á dizer que o Manta resulta das mesmas conclusões da pesquisa de mercado que a Ford: um carro bem desenhado que aliasse da melhor forma possível dimensões, conforto, equipamento e performance.
Neste sentido, o estudo deste novo coupé foi iniciado no final da década de 60 pela General Motors (proprietária da Opel depois de 1928). Ainda durante o período de pesquisa e desenvolvimento, a viatura foi inicialmente batizada de "Kadett coupé", mas entretanto, durante o percurso, a Opel decidiu colocar em marcha a criação de um modelo completamente novo.
A Opel confiaria o desenho a Chuck Jordan e Geoge Gallion.
Reza a história que o designer recebeu inspiração, para a frente com um "longo nariz", depois de ter visualizado uma reportagem do biólogo marinho francês Jacques Costeau. George Gallion ficou impressionado pelas linhas e ritmo majestoso da maior raia do mundo - a raia Manta. Era assim que ele via o seu novo coupé e a Opel deu o seu aval acabando por preferir o exotismo de um animal marinho ao charme italiano para dar o nome ao seu novo modelo.
Foi a 16 de setembro de 1970 que o Manta foi apresentado à imprensa. O Manta teve assim a sua estreia mundial no Hotel Maritim, em Timmendorfer Strand, perto de Lübeck, no Mar Báltico na Alemanha. O coupé apresentava um emblema Manta Ray que era baseado em fotos tiradas por Jacques Costeau.
Tal como era anunciado na publicidade da época - "falamos da sua elegância" - esteticamente o novo modelo foi considerado uma "ressurreição". As linhas do Manta apelavam ao Chevrolet Camaro de 1967 (modelo e marca também pertencentes à General Motors) e também ao Ford Mustang com as suas quatro óticas na frente do seu "longo nariz". Quanto à traseira, os seus quatro faróis redondos foram retirados do Opel GT, ele mesmo fortemente inspirado no Chevrolet Corvette. Acima de tudo, a beleza deste novo modelo seduzia pelo seu carácter desportivo.
Juntamente com o Opel Ascona, o Manta partilhou um chassis modificado sendo ambos os modelos alimentados pelos novos motores "Cam-In-Head" de 1.6 litros. No Manta SR a Opel utilizou um motor S de 1.9 litros que veio do Opel Rekord.
Aquando do seu lançamento o Manta era, assim, proposto com duas motorizações - 1600 e 1900cm3 - e três níveis de equipamento - Standard, Luxe e SR - podendo-se optar por caixa manual ou automática.
No interior imperava o preto, refletindo a tendência dos desportivos da época. O mostrador nas versões 1900 vinha já com um conta rotações e o 1900 SR era equipado de série com uma consola central com três manómetros VDO (relógio, pressão do óleo e amperímetro) e diferencial autoblocante.
A partir de 1972 a gama incluiu um nível mais acessível com o Manta 1200, com o seu motor herdado do Opel Kadett.
No ano seguinte surge o "Berlinetta" com o seu teto em vinil, estofos em veludo e aplicações em madeira nas portas - era a versão mais luxuosa do Manta.
Em 1974 foi comercializado o verdadeiro topo de gama - o Manta A GT/E. Deste vez a Opel não olhou a meios e por baixo do capot negro encontrava-se um motor de 1879cm3 com injeção Bosch.
O Manta Black Magic foi lançado em 1975 e foi o último modelo especial antes da estreia do Manta B. Era completamente preto com listas decorativas vermelho-laranja nos flancos.
A 9 de julho de 1975 foi cessada a produção.
Bem, depois deste introito, como é que surge o Manta na minha vida?
O Manta, há época, era como que o arqui-rival do Capri e depois de eu comprar o Capri veio o meu pai: e um Manta? Será que também ainda existem?
Vimos na altura e não havia nada de jeito nos sítios do costume.
O tempo foi passando e lá de vez em quando passava os olhos nesses sítios. Como já devem calcular, o tempo foi passando até ao dia em que avistei isto:
UAU!
Eu e o meu pai ficámos entusiasmadíssimos!
O meu pai então ficou em pulgas! Pai e filho: um com o Capri e outro com o Manta! Uma "rivalidadezinha" salutar
Pois bem, ele decidiu-se a comprá-lo e assim foi. Lá veio o Manta para casa
A fazer:
Como já devem ter percebido o volante não é o original bem como a caixa do filtro do ar. Os originais vieram com o carro e temo-los connosco O anterior proprietário fez estas alterações e o que é certo é que não desgostamos
Feito:
Nada para além de inspeção, seguro e gasolina no depósito
Com 70000 e qualquer coisa km's faremos este verão uma revisão.
Fora isso temos andado com ele sempre que possível
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