Nova definição de veiculos históricos

O que acha da nova definição de clássicos?


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Discordo em vários pontos.

Primeiro quanto à questão dos 30 anos, quando se falava em 25 anos julgo que já havia margem suficiente para considerar um veículo raro ou escasso, basta ver o que aconteceu om o pesadelo dos centros de abate, conheço histórias siceramente arrepiantes vividas em Portugal. Esta questão da idade não serve para valorizar um veículo mais ou menos, basta comparar a cotação de um ford T ou de um Traction com a de um Delta Evo, funciona apenas como instrumento para aumentar as probabilidades de subrevivência de um parque que seria residualmente maior, há quem defenda 35 anos ou mais e se diga amante de automóveis, eu sinceramente acho que buscam exclusividade ou notoriedade através do automóvel. (eu tenho o mesmo prazer no meu tbie de 87 que nos companheiros de garagem mais e muito mais velhos)

Mas ainda o que é mais ridículo é o facto de um clássico não poder ser usado no dia a dia...

Sinceramente julgo que de pouco ou nada servem estas instituições, que supostamente deveriam zelar pela herança automobilística.

Senão vejam, um veículo de 1983 é um clássico? sim. Para efeitos de importação um veículo é considerado clássico a partir de quantos anos? 44! Sim apenas os veículos anteriores a 1970 são considerados clássicos no que toca à importação, e mesmo assim pagam taxas no mínimo absurdas! É que não é só para exportação, também poderíamos importar alguma coisinha, rara se puder ser...

O que me alegra é que sejamos tantos a pensar deste modo!
 
Mas ainda o que é mais ridículo é o facto de um clássico não poder ser usado no dia a dia...

Que mistificação que se faz com a questão do uso no dia a dia!

Isso funciona especificamente para efeitos de seguro... e é logico que assim seja.

Um carro que circule diariamente tem uma exposição ao risco muito superior que um que circule esporadicamente.

Até nas seguradoras "low cost" não há milagres... muitas delas têm seguros baratos, mas os kms estão limitados a 10000 kms por ano. (a malta é que não lê).
 
Creio que ainda não foi discutida a questão da importação em massa de clássicos nos finais dos anos 90 até às leis restritoras. Aqui no Norte de Portugal houveram pessoas que se encheram de dinheiro 'apenas' por importarem clássicos baratos vindos dessa Europa fora e vendendo-os pelo 'nosso preço de mercado'. O ridiculo chegou ao ponto de envolverem autarquias que disponibilizaram espaços para 'museus' que não passavam de armazéns/montras para potenciais compradores. Essas pessoas sem escrupulos desregularam por completo o mercado dos clássicos com um único propósito: o lucro.
 
Creio que ainda não foi discutida a questão da importação em massa de clássicos nos finais dos anos 90 até às leis restritoras. Aqui no Norte de Portugal houveram pessoas que se encheram de dinheiro 'apenas' por importarem clássicos baratos vindos dessa Europa fora e vendendo-os pelo 'nosso preço de mercado'. O ridiculo chegou ao ponto de envolverem autarquias que disponibilizaram espaços para 'museus' que não passavam de armazéns/montras para potenciais compradores. Essas pessoas sem escrupulos desregularam por completo o mercado dos clássicos com um único propósito: o lucro.

E depois faliram mas continuaram ricos...
 
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