Bom dia Hélder,
Infelizmente há cada vez mais gente a sofrer dos mesmos problemas que tu tens. Os problemas de um clássico não se resolvem apenas com o atirar de dinheiro para cima deles, há uma coisa que não tem preço e que é indispensável para os resolver: competência.
Há duas formas de obter competência: uma é descobrir alguém que conhece profundamente o carro em questão, que tem imensa experiência e sabe onde ir procurar os culpados; outra é ganharmos nós a competência.
Eu pessoalmente sempre fui adepto da segunda hipótese, porque não há nada como nós sabermos o que estamos a fazer e não sermos enganados (nem por mecânicos duvidosos nem pela máquina).
Há conceitos básicos de mecânica que podes aprender com alguma paciência e leitura. Outros o tempo trará, mas também podes ir lendo e pesquisando na Internet, que é um recurso fabuloso e que te dará imensa ajuda se souberes onde procurar.
Restaurar a parte que brilha é fácil, a parte que faz do carro um automóvel já jão é assim tão simples, pois a técnica é sempre infinitamente mais complexa e com possibilidades de falhas "a montes". E mesmo um carro "já arranjado" nem sempre é garantia de coisa nenhuma, eu farto-me de ver carros como o meu todos reluzentes (muito mais que o meu!) à venda por valores exorbitantes, mas debaixo da "pele" eu vejo bem o que espera quem os compre... não há nada feito como deve ser, mas trabalha, logo tá bom!
Há várias possibilidades ainda por explorar no teu caso, e se tiveres um pouco de calma, certamente vais chegar lá. Por exemplo, sabes se a bomba principal dos travões é adequada às pinças que montaste (as pinças dos discos precisam de um volume de óleo muito maior que os bombitos dos tambores)? O problema da temperatura é virtual, criado por uma montagem incorrecta do manómetro, ou é real?
Parece-me a mim que acima de tudo precisas de "fazer os trabalhos de casa" da disciplina dos Minis... não me leves a mal, mas o conhecimento nestas coisas é insubstituível. Não há soluções fáceis e eternas nestas coisas, mas a recompensa e o orgulho que temos no final da estrada é insubstituível.
Espero que consigas ter o coração e o empenho para fazeres este caminho, vais ver que no final vais adorar ainda mais o teu Mini. É sempre uma relação difícil, mas tal como uma mulher, vale bem a pena o investimento.
Um abraço!
Infelizmente há cada vez mais gente a sofrer dos mesmos problemas que tu tens. Os problemas de um clássico não se resolvem apenas com o atirar de dinheiro para cima deles, há uma coisa que não tem preço e que é indispensável para os resolver: competência.
Há duas formas de obter competência: uma é descobrir alguém que conhece profundamente o carro em questão, que tem imensa experiência e sabe onde ir procurar os culpados; outra é ganharmos nós a competência.
Eu pessoalmente sempre fui adepto da segunda hipótese, porque não há nada como nós sabermos o que estamos a fazer e não sermos enganados (nem por mecânicos duvidosos nem pela máquina).
Há conceitos básicos de mecânica que podes aprender com alguma paciência e leitura. Outros o tempo trará, mas também podes ir lendo e pesquisando na Internet, que é um recurso fabuloso e que te dará imensa ajuda se souberes onde procurar.
Restaurar a parte que brilha é fácil, a parte que faz do carro um automóvel já jão é assim tão simples, pois a técnica é sempre infinitamente mais complexa e com possibilidades de falhas "a montes". E mesmo um carro "já arranjado" nem sempre é garantia de coisa nenhuma, eu farto-me de ver carros como o meu todos reluzentes (muito mais que o meu!) à venda por valores exorbitantes, mas debaixo da "pele" eu vejo bem o que espera quem os compre... não há nada feito como deve ser, mas trabalha, logo tá bom!
Há várias possibilidades ainda por explorar no teu caso, e se tiveres um pouco de calma, certamente vais chegar lá. Por exemplo, sabes se a bomba principal dos travões é adequada às pinças que montaste (as pinças dos discos precisam de um volume de óleo muito maior que os bombitos dos tambores)? O problema da temperatura é virtual, criado por uma montagem incorrecta do manómetro, ou é real?
Parece-me a mim que acima de tudo precisas de "fazer os trabalhos de casa" da disciplina dos Minis... não me leves a mal, mas o conhecimento nestas coisas é insubstituível. Não há soluções fáceis e eternas nestas coisas, mas a recompensa e o orgulho que temos no final da estrada é insubstituível.
Espero que consigas ter o coração e o empenho para fazeres este caminho, vais ver que no final vais adorar ainda mais o teu Mini. É sempre uma relação difícil, mas tal como uma mulher, vale bem a pena o investimento.
Um abraço!