Joao Cunha Carvalho
Clássico
Ola a todos!
Como disse na apresentação, venho aqui postar a história do meu clássico, um Fiat 128 de 2 portas, de 1972, amarelo (o que não está enferrujado, está comido pelo sol) de uma edição limitada que trazia de série as jantes do 128 Rally, um autocolante "Fiat" na embaladeira junto à roda da frente, e uma optimização qualquer no motor (que ainda não descobri qual...) que deixava o carro ligeiramente mais nervoso.
O carro foi comprado novo em 1972 por um tio do meu Pai. Esse tio morreu em 1985, e o carro ficou um ano parado nas instalaçoes da Manutenção Militar, na Foz, no Porto (esse tio era militar). Em 86 o meu Pai comprou o carro à tia dele, e foi com ele que o meu pai "perseguiu" a ambulancia em que a minha Mae foi quando me teve (uma perseguição Vila Real - Porto, na altura pela N15... a velha estrada da serra do Marão) hehehe ganda maquina . Em 1993 as necessidades familiares exigiam um carro maior e com outras condições de segurança, pelo que o 128 teve de ser vendido... Grande desgosto para mim... Eu desde puto adorava o carro, ia para dentro dele fingir que conduzia... essas brincadeiras que todos os miudos gostam... Mas nao havia espaço para 3 carros, e na rua, parado, rapido se iria estragar... por 120 contos lá se vendeu a um senhor daqui da terra (foi a minha sorte ) cada vez que tinha um tempinho livre, pegava na bicicleta, e lá ia até à oficina do dono (o dono é chapeiro) para ver o carro... Isto passou-se durante 11 anos... Durante estes 11 anos, todas as poupanças que fiz eram pa voltar a comprar o carro e restaurá-lo. Ia acartar lenha, pinhas, ajudar o dono nos terrenos, só para andar de 128.
Nos ultimos 3 anos o carro andava so 2 ou 3 vezes por ano, era usado para ir para os terrenos, acartar estrume, alfaias... e o resto do tempo ficava na rua parado...
O tempo encarregou-se de dar cabo dele... Ja depois de eu ter feito 18 anos, um dia quando fui à oficina do dono, ele disse-me.. "João, ja não preciso do carro, custa-me vê-lo parado, e nao tenho sitio onde o guardar... Quando quiseres vem busca-lo"
Nao cabia em mim de contente
Como disse na apresentação, venho aqui postar a história do meu clássico, um Fiat 128 de 2 portas, de 1972, amarelo (o que não está enferrujado, está comido pelo sol) de uma edição limitada que trazia de série as jantes do 128 Rally, um autocolante "Fiat" na embaladeira junto à roda da frente, e uma optimização qualquer no motor (que ainda não descobri qual...) que deixava o carro ligeiramente mais nervoso.
O carro foi comprado novo em 1972 por um tio do meu Pai. Esse tio morreu em 1985, e o carro ficou um ano parado nas instalaçoes da Manutenção Militar, na Foz, no Porto (esse tio era militar). Em 86 o meu Pai comprou o carro à tia dele, e foi com ele que o meu pai "perseguiu" a ambulancia em que a minha Mae foi quando me teve (uma perseguição Vila Real - Porto, na altura pela N15... a velha estrada da serra do Marão) hehehe ganda maquina . Em 1993 as necessidades familiares exigiam um carro maior e com outras condições de segurança, pelo que o 128 teve de ser vendido... Grande desgosto para mim... Eu desde puto adorava o carro, ia para dentro dele fingir que conduzia... essas brincadeiras que todos os miudos gostam... Mas nao havia espaço para 3 carros, e na rua, parado, rapido se iria estragar... por 120 contos lá se vendeu a um senhor daqui da terra (foi a minha sorte ) cada vez que tinha um tempinho livre, pegava na bicicleta, e lá ia até à oficina do dono (o dono é chapeiro) para ver o carro... Isto passou-se durante 11 anos... Durante estes 11 anos, todas as poupanças que fiz eram pa voltar a comprar o carro e restaurá-lo. Ia acartar lenha, pinhas, ajudar o dono nos terrenos, só para andar de 128.
Nos ultimos 3 anos o carro andava so 2 ou 3 vezes por ano, era usado para ir para os terrenos, acartar estrume, alfaias... e o resto do tempo ficava na rua parado...
O tempo encarregou-se de dar cabo dele... Ja depois de eu ter feito 18 anos, um dia quando fui à oficina do dono, ele disse-me.. "João, ja não preciso do carro, custa-me vê-lo parado, e nao tenho sitio onde o guardar... Quando quiseres vem busca-lo"
Nao cabia em mim de contente