Obrigado Eduardo, nesta os italianos ganham aos pontos. Nunca tive nenhum inglês que tivesse aviso de reserva. Os únicos carros que tive com luz de reserva foram o Fiat Uno 45 e o Autobianchi Y10...
Obrigado Eduardo, nesta os italianos ganham aos pontos. Nunca tive nenhum inglês que tivesse aviso de reserva. Os únicos carros que tive com luz de reserva foram o Fiat Uno 45 e o Autobianchi Y10...
Ainda digo pior... até o Fiat 500, que não tinha indicador do nível, tinha luz de reserva... só o 500 L (de Lusso) é que tinha o famigerado indicador! E luz de reserva, obviamente!
Mais a sério, dá ideia que é uma questão de conceito, ou até de prioridades, provavelmente o consumidor italiano dava muita importância à luz de reserva.
Curiosamente o ponteiro gasolina da minha carrinha deixou de marcar Foi com as mexidas para ver se conseguia tirar a gasolina velha do deposito pelo local da bóia.
Alguma ideia onde possa estar o problema?
Curiosamente o ponteiro gasolina da minha carrinha deixou de marcar Foi com as mexidas para ver se conseguia tirar a gasolina velha do deposito pelo local da bóia.
Alguma ideia onde possa estar o problema?
Na passada segunda, lá consegui enfiar a menina de volta no "consultório" para mais uns mimos...
A incontinência do circuito do radiador era a prioridade número um, pois já estava cansado de andar continuamente a encher o vaso e o radiador. Mal chegou pingou logo para o chão:
Depois de uns minutos a drenar o circuito, as tubagens, o radiador e a ventoinha saem do caminho...
... para facilitar o acesso à causa do problema:
Pela pinta dela, ainda é a de origem, por isso não está nada mal... e mesmo assim, como é das desmontáveis, ainda seria possível recondicioná-la. Mas já tinha uma substituta à espera na prateleira há uns tempos...
Entretanto descobri que também havia uma pequena abertura na união do tubo de baixo do radiador, e foi rapidamente resolvido com a ajuda do maçarico. Desta fase não tirei fotos porque estava a ficar enregelado e estava a fazer-se tarde. Depois de remontar tudo e aproveitar para trocar alguns tubos menos apresentáveis, é hora de atestar e ensaiar...
Ainda houve que dar alguns pequenos ajustes em abraçadeiras e na tampa do radiador, que com tanta manobra de atesto estava a ficar com folga, mas rapidamente voltámos a ter um circuito razoavelmente estanque. Missão cumprida! Pode-se fechar a loja, que está frio (nesta altura já passava da uma da manhã e com o portão aberto estava-se pouco confortável lá dentro...
Como tenho algum material na frente junto à bancada (incluíndo o suporte de motores com o bloco do Special), não há espaço para meter o carro até dar para fechar.
No dia seguinte, num dos trajectos de entrega e recolha de miúdos, comecei a ouvir a correia a chiar, sinal de que estava frouxa... e de facto, estava. Não percebendo como, e sem ferramentas para resolver o assunto, mantive-a esticada com uma solução artesanal...
Resolveu, e andei assim até ao final do dia. Quando cheguei a casa percebi que a porca de ajuste do topo se tinha passado, troquei tudo por um par novo com uma porca com aro de nylon...
Entretanto, também aproveitei a deixa e o pouco tempo que sobrava antes do jantar para corrigir uma coisa que me andava a dar cócegas há uns tempos... pus o tubo da gasolina a passar pelo suporte da frente, onde era suposto:
Para corrigir isto, foi preciso trocar o segmento de tubo antes do filtro, que era curto demais. Felizmente, tinha um pedaço de tubo original da Cavis do tamanho certo, e a coisa resolveu-se facilmente. Fica com um ar mais arrumadinho, é menos uma coisa a chatear no meio da confusão:
Um dos próximos projectos aqui dentro é arrumar a instalação eléctrica, que ficou com um ar desorganizado desde que tirei o dínamo e pus o alternador.
Entretanto, hoje voltou outra vez para ver a última coisa que estava na lista... nunca me canso de olhar para ela!
A grua já está aqui em antecipação dos próximos trabalhos no Special, mas ainda foi para a rua para dar o lugar à Familiare...
Andava desconfiado que o tubo do depósito estaria a deixar fugir gasolina:
No entanto, curiosamente, não se verificou. O tubo ainda está em perfeitas condições, maleável e sem fissuras ou marcas de qualquer espécie:
Limpei-o e voltei a colocá-lo no sítio. Antes também limpei as duas extremidades onde ele liga, para comprovar se estavam em bom estado:
Não verifiquei nada de anormal, está tudo impecável aqui. Toca a repôr o tubo...
Fiquei com a desconfiança se não seria o do respiro (em cima, vê-se mal na foto) que estará a causar algum problema, e ele de facto pareceu-me frouxo. Será a próxima coisa a ver, mas não houve tempo (a minha rotina é de doidos, passo o dia a entrar e saír de casa), porque implica baixar o depósito para fora da carroçaria, uma vez que não há acesso por cima que permita ver a instalação em condições.
Pela positiva, a chapa está muito bem preservada, coisa rara nestes modelos e nesta zona... aquilo que se vê ainda é o que resta do anti-gravilha de fábrica, e a chapa por baixo está impecável.
Do outro lado, uma notícia menos boa... alguém projectou uma pedra que me partiu a lente de um farol:
Fiquei aborrecido, porque é um Carello original e estava bom, agora começou a amarelecer ligeiramente devido à humidade. Ainda abriu um bocadinho...
Estou a ponderar que faróis lhe hei-de montar, por enquanto ainda não troquei. Tenho outros guardados, mas já não sei ao certo quais e quantos tenho. Sei que tenho um par de Carellos iguais a estes, mas não os queria estar a montar para me sujeitar a isto. Vou ver se tenho outros em bom estado, senão vou ponderar a hipótese de usar uns modernos similares, isto é carro de trabalho, não é peça de museu. Mas gosto do look dos faróis de época. A ver em breve...
Depois de mais uns miminhos (lubrificação geral, verificação de luzes, atesto de óleo), estava de volta à rua, e pronta para mais uma volta... ninguém sonha o quanto ela trabalha. Junto dela, está o próximo paciente já à espera de ser chamado para a sala de operações...
... e aí vai ela, para mais uns km ao serviço da família! Sempre em estilo, conforto e segurança. Não há melhor!
Só agora reparei que a tua 124 têm o filtro de ar ao alto. Só ainda tinha visto uma foto de um 124 com essa configuração e até achei estranho pensando que era alguma modificação.
Só agora reparei que a tua 124 têm o filtro de ar ao alto. Só ainda tinha visto uma foto de um 124 com essa configuração e até achei estranho pensando que era alguma modificação.
Só não acontece a quem não anda na rua... é azar, mas pronto. Há coisas piores. Tenho de dar volta ao stock de faróis e ver quais é que tenho para poder trocar, há anos que não lhes mexo, já nem sei.
Esta configuração é da primeira série, com o carburador duplo horizontal, é um desenho que veio dos últimos 1100 R. Desde a segunda série (os primeiros R), passaram a ter o vertical com duplo corpo sequencial (o meu abre as duas borboletas ao mesmo tempo) e a panela do filtro na horizontal. Eu tenho as duas configurações, mas além de o vertical não estar grande coisa, gosto da resposta deste. Supostamente é ligeiramente mais guloso, mas nunca notei muita diferença.
Mais a sério, dá ideia que é uma questão de conceito, ou até de prioridades, provavelmente o consumidor italiano dava muita importância à luz de reserva.
O transplante vai ser faseado. Para o mês de Março tenho umas quantas coisas planeadas para ela, incluíndo a primeira fase do transplante, que é a caixa Lada. Se tudo correr bem, espero fazer isso assim que o Special esteja móvel novamente. Além disso, há outros pormenores que quero ver, mas o resto das modificações mecânicas ainda vão esperar.
De qualquer forma, o pequeno 1197 está em tão boa forma agora, que não é urgente... este motor já nem parece o mesmo que lá estava quando a comprei. A suavidade, resposta, flexibilidade... está extraordinário! E desconfio que também está mais económico. Definitivamente aquela limpeza ao carburador já devia ter sido feita há muito!
Respondendo ainda ao pedido do @Claudio Vilas, aqui ficam umas fotos das velas, mas não se vê bem... os danos ainda eram pouco visíveis.
Como elas estavam:
Depois de uma passagem com o escovilhão, até parecem razoáveis...
Mas quando se olha de perto (mais perto do que a máquina consegue focar), há algumas estaladelas no isolamento do eléctrodo:
Nesta foto se olharem com atenção vê-se uma linha no isolamento à volta do pólo, é uma racha. Isto provoca descargas irregulares e uma resposta algo errónea, pois a faísca divide-se em várias frentes.
Nesta imagem têm mais informação sobre as maleitas comuns das velas, embora obviamente sejam casos extremos e raramente se vejam situações tão pronunciadas, mas servem para compreender o que acontece:
Durante 2014 em que o Mini andou com as agulhas ultra-mega-hiper-ricas nos carburadores e tive males de velas como nunca tive (e espero nunca vir a ter) as velas isolavam de manhã, à tarde e a noite... Num teste de bancada que fiz a uma das velas que ainda dava faísca mas que no motor já não funcionava, reparei que os depósitos de carvão alteravam por completo o caminho da faísca e naquele caso especifico a faísca entrava para dentro do espaço entre o isolante cerâmico e o metal exterior!!
Durante 2014 em que o Mini andou com as agulhas ultra-mega-hiper-ricas nos carburadores e tive males de velas como nunca tive (e espero nunca vir a ter) as velas isolam de manhã, à tarde e a noite... Num teste de bancada que fiz a uma das velas que ainda dava faísca mas que no motor já não funcionava, reparei que os depósitos de carvão alteravam por completo o caminho da faísca e naquele caso especifico a faísca entrava para dentro do espaço entre o isolante cerâmico e o metal exterior!! Ver anexo 405526
O carvão também conduz electricidade... baralha-se tudo! No meu caso, como a bobine começou a fazer descargas directamente para a massa, de vez em quando não chegava nada (ou muito pouco) às velas, os cilindros começaram a acumular mistura não queimada, e de repente quando conseguia dar uma descarga, eram explosões do catano (até me admira como o escape aguentou!), mas aos poucos foi acumulando carvão e começaram a ser cada vez mais os ciclos de falha que os de explosão. Felizmente deu para chegar a casa, e resolver a coisa.
Nos últimos dias, a 124 tem tido uma companhia nova, que a fez parecer ainda maior...
Não, não é meu... veio cá para diagnosticar e resolver um problema. Eu gosto destes exercícios de diversidade cultural, e consigo sempre ficar a apreciar ainda mais os meus carros. No primeiro dia, quando o afinei e fui experimentar, andei um bom bocado nele, e quando regressei à 124 mais tarde, parecia um carro de luxo... silenciosa, suave, confortável, sublime!
Não quero soar a tendencioso, mas quanto mais trabalho em ingleses mais aprecio os italianos! A sensatez da engenharia e a execução é simplesmente superior, especialmente a nível mecânico.
Apesar disso, o facto é que não me livro deles... neste momento, contando com este, tenho dois ingleses a meu cargo, e em breve virá outro. Mas para não ser uma invasão exclusivamente britânica, também vou ter uma visita de um alemão. Tenho bem com que me entreter...
Não sou esquisito, neste momento trato daqueles que me trazem. Os meus amigos é que têm mais disto que dos outros. A malta ainda tem muito a pancada dos ingleses.
Há alguns franceses pelos quais eu até tenho consideração, mas de facto são poucos.
Não sou esquisito, neste momento trato daqueles que me trazem. Os meus amigos é que têm mais disto que dos outros. A malta ainda tem muito a pancada dos ingleses.
Há alguns franceses pelos quais eu até tenho consideração, mas de facto são poucos.
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