Em busca de um Citroën GS
- Autor do tópico afonsopatrao
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Não desanimes... A verdade é que eles ainda vão aparecendo para venda por isso mais tarde ou mais cedo vai aparecer o "teu" 
OP
OP
Sim, claro! Não tenho pressa, na verdade. Mas chateou-me a atitude deste vendedor. Foi só um desabafo! Mas há mais marés que marinheiros. Há-de aparecer!
Fui dar uma volta de uno e a neura passou-me logo!
Fui dar uma volta de uno e a neura passou-me logo!
Afonso,
Obrigado pela partilha.
Ainda bem que não ficas-te com o vermellho, aquilo sem tinta era capaz de se desintegrar.
Com calma e alguma sorte vai aparecer um mas vais ter sempre de gastar algum dinheiro, não te iludas. Peças também vai ser problemático.
Quanto às agruras de andar no mercado, até estás com sorte, imagina o que irias encontrar se fosse um modelo com procura e até na moda como as VW Type 2 "pão-de-forma".
A minha C3 é mais rara e acabei por comprar uma do ano (pós-88) e especificação 2.3/5cil./2wd/AC/DA pretendidas.
Gosto muito dos GS estéticamente e a disposição da mecânica, uma espécie de carocha virado ao contrário é muito interessante.
Como clássico já tem o futuro garantido.
Boa busca.
Um jornalista da Classic & Sport Car usa um no dia-a-dia a meias com um BM 2002 TII
http://www.classicandsportscar.com/blogs/David Evans
nuno granja
Obrigado pela partilha.
Ainda bem que não ficas-te com o vermellho, aquilo sem tinta era capaz de se desintegrar.
Com calma e alguma sorte vai aparecer um mas vais ter sempre de gastar algum dinheiro, não te iludas. Peças também vai ser problemático.
Quanto às agruras de andar no mercado, até estás com sorte, imagina o que irias encontrar se fosse um modelo com procura e até na moda como as VW Type 2 "pão-de-forma".
A minha C3 é mais rara e acabei por comprar uma do ano (pós-88) e especificação 2.3/5cil./2wd/AC/DA pretendidas.
Gosto muito dos GS estéticamente e a disposição da mecânica, uma espécie de carocha virado ao contrário é muito interessante.
Como clássico já tem o futuro garantido.
Boa busca.
Um jornalista da Classic & Sport Car usa um no dia-a-dia a meias com um BM 2002 TII
http://www.classicandsportscar.com/blogs/David Evans
nuno granja
OP
OP
Obrigado, Nuno!
Sim, nem percebo muito bem como é que ninguém se lembrou do GS e eles continuam a morrer a uma velocidade alucinante.
Claro que a manutenção é cara (coisas simples como trocar a embraiagem obrigam a tirar o motor) e especializada (trocar pastilhas implica desligar as transmissões). E é certo que a chapa tem tendência para enferrujar a velocidade elevada.
Mas, para mim, ser o carro com o último motor refrigerado a ar de produção em massa a ser desenvolvido; ter a versão mais simples da suspensão hidropneumática; e ser o último Citroën antes da absorção pela Peugeot, fazem dele um clássico muito especial.
Vamos ver o que me aparece!
Sim, nem percebo muito bem como é que ninguém se lembrou do GS e eles continuam a morrer a uma velocidade alucinante.
Claro que a manutenção é cara (coisas simples como trocar a embraiagem obrigam a tirar o motor) e especializada (trocar pastilhas implica desligar as transmissões). E é certo que a chapa tem tendência para enferrujar a velocidade elevada.
Mas, para mim, ser o carro com o último motor refrigerado a ar de produção em massa a ser desenvolvido; ter a versão mais simples da suspensão hidropneumática; e ser o último Citroën antes da absorção pela Peugeot, fazem dele um clássico muito especial.
Vamos ver o que me aparece!
Carlos Vaz
Pre-War
Obrigado, Nuno!
Sim, nem percebo muito bem como é que ninguém se lembrou do GS e eles continuam a morrer a uma velocidade alucinante.
Claro que a manutenção é cara (coisas simples como trocar a embraiagem obrigam a tirar o motor) e especializada (trocar pastilhas implica desligar as transmissões). E é certo que a chapa tem tendência para enferrujar a velocidade elevada.
Mas, para mim, ser o carro com o último motor refrigerado a ar de produção em massa a ser desenvolvido; ter a versão mais simples da suspensão hidropneumática; e ser o último Citroën antes da absorção pela Peugeot, fazem dele um clássico muito especial.
Vamos ver o que me aparece!
100% de acordo!
A unica coisa que me faz pena é não ter havido uma versão mais propicia para "dar calor"... (o "birotor" não será para aqui chamado) mas de facto o GS é um carro do mais interessante que se possa imaginar na sua classe e categoria!
OP
OP
O birotor devia ser um espectáculo. E dizem que o X3, com a sua caixa curta, também não é molengão.
Carlos Vaz
Pre-War
Não desgosto e aqui na minha zona há um!
Ainda assim preferia um X2 da série anterior... acho é que nunca se venderam por cá!
Barros Miguel
Veterano
Obrigado, Nuno!
Sim, nem percebo muito bem como é que ninguém se lembrou do GS e eles continuam a morrer a uma velocidade alucinante.
Claro que a manutenção é cara (coisas simples como trocar a embraiagem obrigam a tirar o motor) e especializada (trocar pastilhas implica desligar as transmissões). E é certo que a chapa tem tendência para enferrujar a velocidade elevada.
Mas, para mim, ser o carro com o último motor refrigerado a ar de produção em massa a ser desenvolvido; ter a versão mais simples da suspensão hidropneumática; e ser o último Citroën antes da absorção pela Peugeot, fazem dele um clássico muito especial.
Vamos ver o que me aparece!
Uma boa escolha Afonso, também gosto muito do GS, principalmente o da primeira série!
Li em publicações francesas que os bons exemplares são apreciados há bastantes anos pelos holandeses, juntamente com os CX e BX.
Sendo o GS o último produto da citroen "independente", está também ligado à absorção da Panhard pela citroen, havendo quem diga que o projecto GS foi "inspirado" na Panhard.
A demora em encontrares algo que te interesse é certamente maçadora, mas é sempre preferível optares por um GS que esteja em perfeitas condições.
Abraço
Última edição:
João F
YoungTimer
Boas caro amigo Afonso, espero que encontre o seu carro e que deixe de estar nesse "sufoco".
Para além de ser uma doença esta questão da procura, pode muito bem ser um problema na altura da decisão, isto porque pensamos muito com o coração e depois pode sair mau negocio.
Digo isto porque até comprar o meu Mercedes barra 8, fiz mais de 2000kms e tive grandes desilusões, recordo-me que também fui a Évora e tudo parecia bem encaminhado, pedi ao vendedor que me enviasse fotos dos piores locais do carro. Quando cheguei a 10 metros do carro fiquei completamente destroçado, mais umas centenas de Kms em vão, vendedor sem escrúpulos um tal de Carr..., pelo nome deveria ter desconfiado.
Na minha opinião a escolha de um clássico passa primeiro pela história que ele nos envolve.
Depois o seu valor de mercado, para um negociante, um carro como o GS, se tiver que levar um restauro considerável certamente não valerá a pena. Mas segundo parece é uma questão de paixão e história o que o levará a gastar mais do que o seu valor de mercado. Será sempre um valor final nunca recuperável, mas valerá a pena porque será uma boa terapia desfrutar desta paixão.
Uma situação quase sempre mal avaliada do estado do carro é a ferrugem, esta é a pior aparência do carro mas muitas vezes não é tão grave e de fácil resolução, dificilmente compramos um carro sem ter necessidade de uma nova pintura e de substituição de chapa... do que não nos lembramos é que o mais importante é o facto de o carro estar completo e com os frisos, cromados e interiores satisfatórios. Resumindo são estes últimos que nos levam os €€.
Também não seria má ideia levar consigo um amigo para dar uma ajuda na escolha, pois muitas vezes vem com outros olhos o que a emoção não nos deixa ver.
Boa escolha...
Para além de ser uma doença esta questão da procura, pode muito bem ser um problema na altura da decisão, isto porque pensamos muito com o coração e depois pode sair mau negocio.
Digo isto porque até comprar o meu Mercedes barra 8, fiz mais de 2000kms e tive grandes desilusões, recordo-me que também fui a Évora e tudo parecia bem encaminhado, pedi ao vendedor que me enviasse fotos dos piores locais do carro. Quando cheguei a 10 metros do carro fiquei completamente destroçado, mais umas centenas de Kms em vão, vendedor sem escrúpulos um tal de Carr..., pelo nome deveria ter desconfiado.
Na minha opinião a escolha de um clássico passa primeiro pela história que ele nos envolve.
Depois o seu valor de mercado, para um negociante, um carro como o GS, se tiver que levar um restauro considerável certamente não valerá a pena. Mas segundo parece é uma questão de paixão e história o que o levará a gastar mais do que o seu valor de mercado. Será sempre um valor final nunca recuperável, mas valerá a pena porque será uma boa terapia desfrutar desta paixão.
Uma situação quase sempre mal avaliada do estado do carro é a ferrugem, esta é a pior aparência do carro mas muitas vezes não é tão grave e de fácil resolução, dificilmente compramos um carro sem ter necessidade de uma nova pintura e de substituição de chapa... do que não nos lembramos é que o mais importante é o facto de o carro estar completo e com os frisos, cromados e interiores satisfatórios. Resumindo são estes últimos que nos levam os €€.
Também não seria má ideia levar consigo um amigo para dar uma ajuda na escolha, pois muitas vezes vem com outros olhos o que a emoção não nos deixa ver.
Boa escolha...
OP
OP
Preciso de um conselho de quem anda nestas coisas há mais tempo e de quem possa ter a frieza que eu não estou a ter:
Apareceu-me um bom negócio para um GSA de 1982. O GSA, como sabem, é o restyling do GS: face ao GS, tem muito mais plástico a toda a volta (pára-choques, puxadores, espelhos), tem um interior redesenhado (fabuloso, por sinal, sem manetes e com olho de ciclope), um motor mais potente (mas refrigerado a ar na mesma), e uma quinta porta (o GS é de 4 portas).
Eu gosto mais do GS por ser mais clássico e menos plástico; mas gosto mais do interior do GSA e reconheço que é um carro melhor. Não sei se a diferença entre ambos é determinante ou não.
Por isso, estou um pouco perdido:
1- Recuso o negócio porque vou passar o resto do tempo a achar que me precipitei e que devia ter esperado pelo meu GS?
2- Ou, porque gosto muito do interior do GSA e porque eles são quase iguais, devo aproveitar o bom negócio?
Agradeço qualquer opinião, pois estou sem grande frieza neste assunto...
Apareceu-me um bom negócio para um GSA de 1982. O GSA, como sabem, é o restyling do GS: face ao GS, tem muito mais plástico a toda a volta (pára-choques, puxadores, espelhos), tem um interior redesenhado (fabuloso, por sinal, sem manetes e com olho de ciclope), um motor mais potente (mas refrigerado a ar na mesma), e uma quinta porta (o GS é de 4 portas).
Eu gosto mais do GS por ser mais clássico e menos plástico; mas gosto mais do interior do GSA e reconheço que é um carro melhor. Não sei se a diferença entre ambos é determinante ou não.
Por isso, estou um pouco perdido:
1- Recuso o negócio porque vou passar o resto do tempo a achar que me precipitei e que devia ter esperado pelo meu GS?
2- Ou, porque gosto muito do interior do GSA e porque eles são quase iguais, devo aproveitar o bom negócio?
Agradeço qualquer opinião, pois estou sem grande frieza neste assunto...
Se é bom negócio é comprar, usufruir e eventualmente um dia aparecer uma versão mais desejada ficar com ele e vender esse.
Eu por acaso gosto dos dois.
Se andasse à procura de um GS e me aparecesse um GSA não hesitava.
Normalmente gosto das ultimas versões dos modelos embora há quem goste do contrário.
Por exemplo no caso dos Sciroccos as ultimas versões tem mais plásticos e diversos "ad-on's" mas são carros muito melhores (travam melhor...)
Não devo ter ajudado muito...
nuno granja
Se andasse à procura de um GS e me aparecesse um GSA não hesitava.
Normalmente gosto das ultimas versões dos modelos embora há quem goste do contrário.
Por exemplo no caso dos Sciroccos as ultimas versões tem mais plásticos e diversos "ad-on's" mas são carros muito melhores (travam melhor...)
Não devo ter ajudado muito...
nuno granja
Partilho da opinião do João! Se é mesmo bom negócio podes sempre pensar nele como um investimento para venda mas de um carro até gostas... assim se demorar a vender não ficas chateado.
Podes comprar, fazer a revisão e algum restauro que precise e por logo à venda. Se apareceu quem o queira pelo valor que te dá jeito para ir buscar um GS vendes
PS: não ando nisto há muito mais tempo que tu
Podes comprar, fazer a revisão e algum restauro que precise e por logo à venda. Se apareceu quem o queira pelo valor que te dá jeito para ir buscar um GS vendes
PS: não ando nisto há muito mais tempo que tu
Moises Trovisqueira
MTrovisqueiraF
Se é bom negócio podes sempre 'matar' o bicho com este mas o GS primeiro da série é qualquer coisa ainda por cima carro do ano de 1971.
João P Silva
Veterano
Quanto mais antigo melhor!
Comprar o carro só por causa do interiores? Podes sempre comprar e dar umas voltas sem gastar muito dinheiro e depois voltar a vender e ter um mais antigo.
Comprar o carro só por causa do interiores? Podes sempre comprar e dar umas voltas sem gastar muito dinheiro e depois voltar a vender e ter um mais antigo.
Hugo Viana da Silva
Pre-War
Isso depende do que dizes ser um bom negócio.
Para mim (que não sou mecânico, nem bate-chapa, nem tenho tempo para andar, tipo curioso, a restaurar/reparar coisas mais complicadas/demoradas, etc.), carros antigos só são bons negócios quando estão em muito bom estado de conservação (principalmente de chapa) a um preço não inflacionado por esse facto.
É esse o caso do GSA?
Para mim (que não sou mecânico, nem bate-chapa, nem tenho tempo para andar, tipo curioso, a restaurar/reparar coisas mais complicadas/demoradas, etc.), carros antigos só são bons negócios quando estão em muito bom estado de conservação (principalmente de chapa) a um preço não inflacionado por esse facto.
É esse o caso do GSA?
Afonso,
Acho sinceramente que será uma opinião muito pessoal.
Podes sentar-te e começar de imediato a usufruir do GSA? Se sim, não me parece mal até porque eventualmente com pequenas intervenções continua a andar até aparacer um GS que queiras, e tenhas disponibilidade financeira para não perder esse negócio e depois vender o GSA, isto se assim o pretenderes. Se não, esquece, e vai juntando mais uns cobres.
abraço,
Acho sinceramente que será uma opinião muito pessoal.
Podes sentar-te e começar de imediato a usufruir do GSA? Se sim, não me parece mal até porque eventualmente com pequenas intervenções continua a andar até aparacer um GS que queiras, e tenhas disponibilidade financeira para não perder esse negócio e depois vender o GSA, isto se assim o pretenderes. Se não, esquece, e vai juntando mais uns cobres
.abraço,
OP
OP
Muito obrigado pela ajuda! A minha cabeça não se resolve, mas pelo menos estou a beneficiar da vossa sabedoria!
Sim, é esse o caso.
O meu problema é mesmo que já sei que, se ficar com ele, vou acabar por me afeiçoar, nunca o trocarei, mas no meu íntimo vou lamentar a vida toda não ter comprado um GS.
Claro! Só que já vi esse filme. Eu queria um Uno mk1. Como apareceu o meu (mk2) como boa oportunidade, comprei justamente com esse objectivo: ia fazendo umas intervenções, e mais tarde vendê-lo-ia para trocar por um mk1.
Pois sim.... Ninguém me separe do meu Uno! Não vendo! Mas, no fundo, tenho muita pena que não seja um mk1...
Sim, é esse o caso.
O meu problema é mesmo que já sei que, se ficar com ele, vou acabar por me afeiçoar, nunca o trocarei, mas no meu íntimo vou lamentar a vida toda não ter comprado um GS.
Afonso,
Acho sinceramente que será uma opinião muito pessoal.
Podes sentar-te e começar de imediato a usufruir do GSA? Se sim, não me parece mal até porque eventualmente com pequenas intervenções continua a andar até aparacer um GS que queiras, e tenhas disponibilidade financeira para não perder esse negócio e depois vender o GSA, isto se assim o pretenderes. Se não, esquece, e vai juntando mais uns cobres
abraço,
Claro! Só que já vi esse filme. Eu queria um Uno mk1. Como apareceu o meu (mk2) como boa oportunidade, comprei justamente com esse objectivo: ia fazendo umas intervenções, e mais tarde vendê-lo-ia para trocar por um mk1.
Pois sim.... Ninguém me separe do meu Uno! Não vendo! Mas, no fundo, tenho muita pena que não seja um mk1...