O princípio destas velas tem alguma lógica, e não é nada de novo, houve marcas a promover essa ideia desde os primórdios do automobilismo no início do século XX.
No entanto, a questão que se põe não é o benefício imediato (o que apenas indica que as que lá estavam antes de facto já tinham sofrido mais que a conta) mas sim a longevidade do bom serviço num motor onde a mistura tem um controle mais aproximativo de um carburador versus o rigor de um sistema de injecção. A longo prazo, estas velas costumam sujar mais depressa (menos abertura para libertação dos resíduos de carvão, e tolerâncias mais pequenas) e criar com isso problemas de funcionamento errático mais rapidamente que uma vela normal.
Obviamente os resultados variam brutalmente de motor para motor, consoante o desenho, a qualidade da carburação, o estilo de condução, etc. Eu ainda usei algumas nos meus primeiros 124 Sport, mas o meu Coupé queimava-as sem dó nem piedade, e as únicas que davam bons e continuados serviços eram as NGK.