Em 1987, a pedido de Ferdinand Piëch, Coggiola trabalha no estudo de um 4x4 para a Audi, uma missão confiada aqui a Paul Breuer.
Mais que legítimo para um fabricante que fez da tração integral o seu credo e quer subir no mercado a todo o custo!
Mas o que coggiola faz nesta história? Para compreender isto – e isto é inédito – temos de recuar uma década.
No final de 1973, o francês Robert Broyer despediu-se do Centre Style Renault para iniciar o seu próprio negócio. Alguns meses depois, foi contactado por um antigo colega alemão com quem tinha trabalhado quinze anos antes na Chausson: Franz Hasler.
Hasler há vários anos que é diretor de estudo na Audi. Assumiu as rédeas em 1975, quando Ferdinand Piëch le cedeu a sua cadeira para se tornar membro da Comissão Executiva. A propósito, é Hasler que, ao que parece, está na origem das janelas faciadas à carroçaria do Audi 100 C3...
Na sua nova empresa, Robert Broyer trabalhará durante quase 9 anos no maior secretismo com o fabricante alemão. Não com Hartmut Warkuss no Design Center, mas diretamente com Ferdinand Piëch, da mesma forma que Giugiaro/Italdesign ou Design A. Storz.
Uma estragegia que permitirá a Piëch estar sempre um passo à frente e reorientar as propostas internas das ideias inspiradas pelos seus próprios consultores!
Para a sua primeira missão, em 1975, em que teve de recusar o estilo do Ro 80 no futuro Audi 100, Robert Broyer encomendou a execução da maquette ao seu amigo Sergio Coggiola com quem trabalhou na Renault. Quando a proposta é apresentada a Piëch, fica incrédulo. A qualidade dela ultrapassa em muito o que é habitualmente apresentado à gestão audi. A partir daí, é marcada uma consulta com Coggiola. Graças ao Cessna que o próprio Piëch pilota, a viagem de ida e volta de Ingolstadt a Turim é feita durante o dia.
No final desta reunião, a Audi confiará ao subcontratado italiano o desenho dos seus modelos de epowood.
Quem garante a interface é um jovem engenheiro-designer espanhol: Humberto Rodriguez, o mesmo que anos mais tarde se encontra à frente da Fiat Design.
Mas ainda há mais! No final dos anos 70, um gabinete des estudo Design Audi foi implantado nas oficinas de Coggiola.
Uma dúzia de engenheiros alemães serão permanentemente destacados para lá.
Em meados dos anos 80, Robert Broyer, que é incluido num grande projeto, por uma questão de ética prefere pôr fim à sua colaboração com a Audi.
Humberto Rodriguez propôs então a Paul Breuer assumir o lugar no seio da Coggiola . Este último, que agora opera como consultor independente desde que deixou Aldo Sessano/Open Design, vai esclarecer Audi, não só os futuros sedans da gama, mas também uma carrinha ou esta Allroad antes do tempo."Foi uma oportunidade para eu descobrir uma forma mais avançada de trabalhar, onde cada detalhe tinha de sublinhar a qualidade percebida, na pura tradição Audi", disse-me o mais italiano dos designers belgas. Uma colaboração que terminou em 1987, quando Humberto Rodriguez assumiu as rédeas do design da SEAT.
• 1979 Audi 200/5000 - US facelift by Robert Broyer
muitos temas para a
Mais que legítimo para um fabricante que fez da tração integral o seu credo e quer subir no mercado a todo o custo!
Mas o que coggiola faz nesta história? Para compreender isto – e isto é inédito – temos de recuar uma década.
No final de 1973, o francês Robert Broyer despediu-se do Centre Style Renault para iniciar o seu próprio negócio. Alguns meses depois, foi contactado por um antigo colega alemão com quem tinha trabalhado quinze anos antes na Chausson: Franz Hasler.
Hasler há vários anos que é diretor de estudo na Audi. Assumiu as rédeas em 1975, quando Ferdinand Piëch le cedeu a sua cadeira para se tornar membro da Comissão Executiva. A propósito, é Hasler que, ao que parece, está na origem das janelas faciadas à carroçaria do Audi 100 C3...
Na sua nova empresa, Robert Broyer trabalhará durante quase 9 anos no maior secretismo com o fabricante alemão. Não com Hartmut Warkuss no Design Center, mas diretamente com Ferdinand Piëch, da mesma forma que Giugiaro/Italdesign ou Design A. Storz.
Uma estragegia que permitirá a Piëch estar sempre um passo à frente e reorientar as propostas internas das ideias inspiradas pelos seus próprios consultores!
Para a sua primeira missão, em 1975, em que teve de recusar o estilo do Ro 80 no futuro Audi 100, Robert Broyer encomendou a execução da maquette ao seu amigo Sergio Coggiola com quem trabalhou na Renault. Quando a proposta é apresentada a Piëch, fica incrédulo. A qualidade dela ultrapassa em muito o que é habitualmente apresentado à gestão audi. A partir daí, é marcada uma consulta com Coggiola. Graças ao Cessna que o próprio Piëch pilota, a viagem de ida e volta de Ingolstadt a Turim é feita durante o dia.
No final desta reunião, a Audi confiará ao subcontratado italiano o desenho dos seus modelos de epowood.
Quem garante a interface é um jovem engenheiro-designer espanhol: Humberto Rodriguez, o mesmo que anos mais tarde se encontra à frente da Fiat Design.
Mas ainda há mais! No final dos anos 70, um gabinete des estudo Design Audi foi implantado nas oficinas de Coggiola.
Uma dúzia de engenheiros alemães serão permanentemente destacados para lá.
Em meados dos anos 80, Robert Broyer, que é incluido num grande projeto, por uma questão de ética prefere pôr fim à sua colaboração com a Audi.
Humberto Rodriguez propôs então a Paul Breuer assumir o lugar no seio da Coggiola . Este último, que agora opera como consultor independente desde que deixou Aldo Sessano/Open Design, vai esclarecer Audi, não só os futuros sedans da gama, mas também uma carrinha ou esta Allroad antes do tempo."Foi uma oportunidade para eu descobrir uma forma mais avançada de trabalhar, onde cada detalhe tinha de sublinhar a qualidade percebida, na pura tradição Audi", disse-me o mais italiano dos designers belgas. Uma colaboração que terminou em 1987, quando Humberto Rodriguez assumiu as rédeas do design da SEAT.
• 1979 Audi 200/5000 - US facelift by Robert Broyer
muitos temas para a