Naquela noite de Verão
Cobriu a cidade
Um manto de névoa,
A escuridão
Torna-a aínda mais
Misteriosa e singela,
O seu coração
É a praça do Obradoiro,
A Catedral imponente
Reclama protagonismo,
Dali saiem as ramificações
Para o resto do burgo,
Pedras seculares
Postas pelos homens
Que ganham alento
A cada pessoa que passa,
Ruas cheias de vida
Mesmo que ali
Não more ninguém,
Nelas são falados
Idiomas variados
Num local de culto
E de multicularidade,
Quanto mais a conheço
Mais ela me encanta
A inagualável e bela
Santiago de Compostela.