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Lima Costa disse:
Caro Guilherme Bugalho, as pessoas trabalham por necessidade sim, infelizmente, pois o país está em crise, mas também podiam mudar a mente, pois não há mão-de-obra suficiente, isto é há pouca gente a trabalhar somos um país com pouco população que labore e também há um erro craso pois existe uma concorrência tão forte quanto desnecessaria. quando vemos que o nosso "vizinho" tem um comércio que está a ter sucesso porquê faze-lhe logo concorrência? é extritamente desnecessario não acha? pois há uma vasta area proffisional que não é aproveitada devido a isso por exemplo eu sei de casos de oficinas quase umas em cima de outros e 80% delas nem condições tem quer a nivel profissional quer a nivel de área de trabalho, mas penso que vai mudar pois assim não há profissionalização possível, mas toda a gente tem que aderir a isso, isto é, eu sei que fica mais barato andar em biscateiros mas isso não ajuda em nada pelo contrario piora pois essas pessoas deixam de dar proveito nas firmas para beneficio deles proprios e assim entra tudo em crise como exemplo a industria textil que é quem tem sofrido mais com isso, desculpem mas é a minha maneira de pensar que penso que não está errada, espero que com isto não crie inimigos...
Caro comapanheiro:
Começo pelo fim; não se trata de inimigos ou amigos. É sim a natural diferença/oposição de opiniões. No que me diz respeito não vai criar nenhum inimigo com toda a certeza. Não o conheço e por formação não tenho preconceitos.
Sobre a industria textil a minha opinião é que a entrada da China na OMC veio dar um abanão nos negócios internacionais. Se se lembrar até houve um ministro que fez alarde dos baixos salários em PT, e por isso está tudo dito. Claro que esta revolução nos texteis tinha de suceder, era apenas uma questão de tempo; metodos de fabrico, novas fibras, "dumping" e fluxos financeiros, etc... etc...
Termino indo para o inicio, e por isso lhe digo que mal sempre o país andou. Já estava mal quando se deu a grande tranformação politica do século passado e mal continua.
Depois do 25/4 desbaratou-se as poucas reservas que havia, mas o certo é que a criação da figura de "Empresário de sucesso" promovida pelo actual Presidente da República então com outro cargo, levou pessoas mal formadas a quererem "ter sucesso" a qualquer preço. Esta mentalidade que ainda hoje anda por aí espalhada, levou a que muitos ditos "empresários" tudo fizessem para enriquecer de qualquer modo. Para mim mais grave que desbaratar as reservas foi a
mudança de mentalidade operada.
No que diz respeito á concorrência eu pergunto:
Mas afinal, as regras do mercado só funcionam para aquilo que nos interessa?
Sobre a qualidade das oficinas, bem por aí é melhor nem falar.
Quantas aproveitaram (puderam) os subsidios para melhorar as instalações?
Tentaram fazer algum esforço para melhorar?
Se a ASAE (como agora está na moda dizer-se) se vira para aí, Senhor ....... vai ser fechar a torto e a direito. Olhe para esta pequena lista: localização, resíduos (sólidos liquidos e gasosos), efluentes, oleos e derivados, segurança no trabalho. Até ao momento tem existido bom senso na administração pública (tão mal tratada, coitada) na aplicação da legislação referente a estas matérias, senão .... mais uma crise estava instalada no país.
Para terminar já que vai longa a dissertação tambem lhe digo que não é nenhum biscateiro que vai fazer o
restauro do meu vauxhall. Sou eu que oriento os trabalhos de chapa e pintura; e sou eu que monto e desmonto o carro e ainda compro as peças necessárias.
Eventualmente o biscateiro pode entrar num trabalho especifico.
Por isso eu não conheço "biscateiros" a fazerem restauros.
Atentamente
GB