Guilherme Coutinho
Clássico
Estreou-se no Salão Automóvel de Turim em 1950, para subsituit o Aprilia.
O Aurelia foi o carro que marcou a chegada de Gianni Lancia à liderança do construtor italiano, depois da morte de seu pai, em 1937. Nos primeiros anos, Gianni queria mudar os caminhos da marca, mas a Segunda Guerra Mundial não lho permitiu.
Só muito depois do conflito terminar, Gianni Lancia começou a tentar remodelar a gama, recorrendo aos projectos que Vittorio Jano, o mago dos carros de competição da Alfa Romeo, desenvolvera em segredo.
Jano juntara-se à Lancia pouco antes do conflito, deixando a Alfa Romeo, que, entretanto, despedira, também, Enzo Ferrari, um dos adeptos do seu trabalho.
Durante a Guerra, Jano desenvolveu, em segredo, vários projectos, entre os quais novos motores.
Foram estudadas várias configurações de propulsores e, quando Gianni Lancia quis remodelar a sua gama introduzindo um motor de seis cilindros, que dificilmente se adaptaria aos chassis existentes, surgiu a hipótese de os colocar em V, com um ângulo de 60 graus. Surigiu assim o primeiro V6 do mundo, o motor do Aurélia, com 1756cc e construído em liga leva, debitava apenas 56cv.
O chassis, no entanto, acabou por ser completamente novo e, aliás, nada foi aproveitado do Aprilia neste novo Lancia.
O carro não tinha, devido ao peso relativamente elevado, prestações acima da média, mas, graças a outros sistemas inovadores, além do motor, passou a constituir um exemplo da excelência de construção da marca.
De tal forma que, muito provavelmente, contribuiu em boa parte para a falência da Lancia, em 1955, já que para a marca não foi um êxito comercial, dados os custos de produção.
O Aurelia foi um dos exemplos mais marcantes da Lancia no que toca a qualidade, oferecendo refinamento e padrões elevados em todas as áreas.
(Os faróis do Aurelia fazem lembrar os do lybra e até os do thesis)
O Aurelia foi o carro que marcou a chegada de Gianni Lancia à liderança do construtor italiano, depois da morte de seu pai, em 1937. Nos primeiros anos, Gianni queria mudar os caminhos da marca, mas a Segunda Guerra Mundial não lho permitiu.
Só muito depois do conflito terminar, Gianni Lancia começou a tentar remodelar a gama, recorrendo aos projectos que Vittorio Jano, o mago dos carros de competição da Alfa Romeo, desenvolvera em segredo.
Jano juntara-se à Lancia pouco antes do conflito, deixando a Alfa Romeo, que, entretanto, despedira, também, Enzo Ferrari, um dos adeptos do seu trabalho.
Durante a Guerra, Jano desenvolveu, em segredo, vários projectos, entre os quais novos motores.
Foram estudadas várias configurações de propulsores e, quando Gianni Lancia quis remodelar a sua gama introduzindo um motor de seis cilindros, que dificilmente se adaptaria aos chassis existentes, surgiu a hipótese de os colocar em V, com um ângulo de 60 graus. Surigiu assim o primeiro V6 do mundo, o motor do Aurélia, com 1756cc e construído em liga leva, debitava apenas 56cv.
O chassis, no entanto, acabou por ser completamente novo e, aliás, nada foi aproveitado do Aprilia neste novo Lancia.
O carro não tinha, devido ao peso relativamente elevado, prestações acima da média, mas, graças a outros sistemas inovadores, além do motor, passou a constituir um exemplo da excelência de construção da marca.
De tal forma que, muito provavelmente, contribuiu em boa parte para a falência da Lancia, em 1955, já que para a marca não foi um êxito comercial, dados os custos de produção.
O Aurelia foi um dos exemplos mais marcantes da Lancia no que toca a qualidade, oferecendo refinamento e padrões elevados em todas as áreas.
(Os faróis do Aurelia fazem lembrar os do lybra e até os do thesis)