Marco Pereira disse:
Saudações
se puder de-nos também essa ideia, pois todos vamos gostar
.
Ab
Marco Pereira
Só vi esta resposta agora... então é assim:
Material que convém ter:
- Multímetro (aparelho que mede volts, amperes, ohms, etc.)
- Esquema de cablagem do carro em questão
Quando se suspeita que há algo que drena a bateria, alguns testes simples podem ajudar a descobrir qual é o culpado. Convém lembrar antes que há alguns carros que têm equipamento que exige carga da bateria permanentemente, como relógios e afins. Nestes casos, convém desligá-los ou ignorar os circuitos em que estes se encontram, pelo menos enquanto se exclui a possibilidade de serem eles os responsáveis.
Depois de ter verificado que os aparelhos geradores se encontram em funcionamento correcto, podemos então tentar diagnosticar o problema.
A maneira mais simples de limitar as buscas é procurar na distribuição, ou seja, no quadro de fusíveis. Se soubermos que acessórios são alimentados por cada um deles, torna-se fácil descobrir. Esta é uma informação que normalmente é fornecida pelo fabricante, ou no manual do proprietário ou no próprio quadro de fusíveis.
Com o multímetro ligado para a leitura de intensidades de corrente (ampères), retira-se um fusível de cada vez e lê-se a intensidade entre os dois terminais. Se a leitura der diferente de zero, existe algo que está a permitir a passagem de corrente nesse circuito.
Daí em diante é separar os suspeitos. Isolam-se as várias saídas do circuito, e repete-se o teste em cada uma delas até descobrir qual a linha que deixa passar corrente.
Obviamente,
convém ter a chave na posição de desligado. Atenção que alguns carros têm duas posições diferentes de desligado, em que uma delas corresponde a alguns circuitos serem alimentados. Por exemplo, nos Fiat, a posição de garagem (primeira onde se pode retirar chave, sem bloquear a direcção) é aquela em que os circuitos ficam todos desligados, enquanto a posição de parque (com bloqueio de direcção) tem alguns circuitos alimentados.
Outra coisa que nunca é demais lembrar é que
não utilizem fusíveis de maior intensidade que o devido. Se o fabricante diz para pôr 8A, são esses que precisam de pôr. Mesmo que tenham lâmpadas mais potentes, não se justifica a alteração do valor do fusível porque a diferença não é significativa para a capacidade do fusível. Além disso, se descobrirem que alguém pôs em determinado circuito um fusível de maior capacidade, de certeza que há aí algum problema. Substituam por um correcto, e se rebentar... aí está a prova do crime.
Bem, já fica esta ideia simples... a partir daqui, espero que já se consigam orientar! Um abraço a todos!