Sim em alguns casos. Marcas como a NSR e Slot.it são logo à partida identificadas no meio como sendo RTR, outras com os seus departamentos de competição como a extinta Ninco Sport ou a Fly Racing também são identificadas como tal
Brutal!
Não estou nada dentro do mundo dos slot, mas um veículo 150€ vá 200€ para competir não me parece uma exorbitância, ou estou a ver mal as coisas.
Brutal!
Não estou nada dentro do mundo dos slot, mas um veículo 150€ vá 200€ para competir não me parece uma exorbitância, ou estou a ver mal as coisas.
Brutal!
Não estou nada dentro do mundo dos slot, mas um veículo 150€ vá 200€ para competir não me parece uma exorbitância, ou estou a ver mal as coisas.
Exatamente! Analógicos ou €l€trónicos. Depois somam-se os reguladores de tensão, o material de desgaste rápido (pneus e cremalheiras), o custo de inscrição nos treinos e nas provas. Enfim... o que vale é que não pagam nem seguros, nem IUC`s...
Hoje vamos até às 24 horas de Le Mans. Recuamos aos anos 60.
Bora lá...
Ford GT 40 MKII vencedor da prova em 1966 pelas mãos de Bruce Mclaren e Chris Amon. Após o insucesso da Ford em Le Mans nos 2 anos anteriores, neste ano a marca apresentou nada mais, nada menos do que 14 carros em prova, 8 MKII e 6 MKI, dos quais 3 MKII terminaram a prova nos 3 primeiros lugares e que foi considerado um feito histórico para a marca. Foi ainda neste ano que foi ultrapassada a barreira dos 200km/h de velocidade média. Este carro (nº2) pertencente à equipa Shelby cruzou a meta execuo com o nº 1 conduzido por Ken Miles e Denis Hulme, mas foi considerado vencedor por ter partido 20m atrás do segundo carro e como tal, como tendo percorrido a distancia mais longa.
Ford GT 40 da equipa John Wyer Automotive, 1º Le Mans 1969, conduzido por Jacky Ickx e Jackie Olivier com o chassis nº1075 vencedor do ano anterior.
Em sinal de protesto, por razões de segurança contra a forma de partida, Jacky Ickx atravessou a pista em passos lentos o que lhe valeu partir em último lugar. Os Porsche que inicialmente dominaram a corrida desenvolveram uma série de problemas técnicos que os obrigaram a perder tempo, tendo mesmo alguns abandonado a prova. 21 horas após o início da prova Ickx assume o comando. Uma série ultrapassagens entre Ickx e o Porsche nº8 conduzido por Hermann e Larrousse fez mudar de líder por diversas vezes, tendo Jacky Ickx cortado a meta em 1º lugar e a apenas 120m à frente do carro de Hermann. Esta foi a primeira das 6 vitórias conquistadas por Jacky Ickx em Le Mans e a 1ª em Le Mans em que um chassis com o mesmo nº fez uma dobradinha.
No início de Maio de 1999, este modelo participou nos testes de pré-qualificação para as 24 horas de Le Mans não tendo conseguido o apuramento. Curiosamente nesta mesma prova um outro BMW V12 LMR conseguiu a vitória pelas mãos de Joachim Winkelhock (D), Pierluigi Martini (I) e Yannick Dalmas (F).
e outros dois, desta feita pelo fabricante Ninco, em que o detalhe passa para um plano secundário, mas por outro lado em que a vertente "competição" se torna mais séria...
Termino com o 2002 de Tony Fall no Olympia Rally de 1972.
Este ícone dos anos 70 e inícios de 80, foi um projeto muito bem conseguido tendo arrecadado diversas vitórias no campeonato mundial de ralis (1974, 1975 e 1976) com os pilotos Sandro Munari / Silvio Maiga e podia ter ganho mais, não fosse a política interna do Grupo Fiat em privilegiar o Fiat 131 Abarth no Campeonato Mundial de Ralis.
Talbot Sunbean Lotus. Henri Toivinen / Paul White. Vencedores do Rally Rac em 1980:
Renault 5 versão "Muscle Car"
Em 1980 fruto da paixão e da colaboração entre a Renault, Alpine, Heuliez e Bertone nasceu o Renault 5 Turbo. Dotado de um motor central de 1400cm3 capaz de desenvolver 160 cv graças à ajuda de um turbo compressor, que lhe permitia facilmente ultrapassar os 200km/h. Mostrou ser um veículo muito equilibrado e com um enorme potencial quando comparado com os outros veículos existentes até então. Esta versão permitiu definitivamente a entrada da Renault na história do Mundial de Ralis. Em 1983 o Gr.4 dá lugar ao Gr.B que vê evoluir estes protótipos para potencias nunca antes vistas nos ralis. Para cumprir com estes propósitos nasce então a versão "Tour de Corse" com 240cv às 7000rpm. Em 1984 evolui para a versão "Maxi" com um aumento da cilindrada para 1526cm3 e da respetiva potencia para 350cv, isto tudo em apenas 905kg de peso do conjunto.
Jean Ragnotti / Andrié estrearam esta versão em 1981 no Rali de Monte Carlo tendo obtido a vitória na categoria. Foi também a 1ª vez que um motor auxiliado por um turbo compressor venceu a categoria.
Ao contrário do que acontecia no Gr.A, este novo grupo era muito mais permissivo no que dizia respeito às limitações impostas quer de de peso, custo, nº de modelos construídos (homologação), tecnologia e principalmente na potência. Isto permitiu que uma série de marcas assegurassem uma visibilidade até então nunca conseguida. As performances conseguidas pelos carros deste grupo, cujas potencias facilmente ultrapassavam os 500cv, permitiam-lhes fazer 0-100km/h em apenas 3 segundos...
e a grande loucura começou com este...
Audi Sport Quattro S1. O primeiro tração integral a vencer um Mundial de Ralis.
Ao qual o grupo Fiat, que até aí utilizava o consagrado 131 Abarth, respondeu com o Lancia 037...
que, embora com apenas duas rodas motrizes, nos pisos de asfalto ainda conseguia levar a melhor sobre os tração integral germânicos, tendo Massimo Biasion em 1983 ganho "in extremis" o Mundial desse mesmo ano.
por sua vez a Peugeot desenvolveu o 205TI 16, uma máquina muito competente e que por diversas vezes conseguiu a supremacia sobre os demais...
novas versões, novas tecnologias e tudo foi evoluindo...
Em 1985 surge o Lancia S4 que substitui o vitorioso 037. Em 1986 e já na fase final da sua evolução este atinge a potencia máxima de 612cv para um peso da ordem dos 800kg. Se até esta altura estas máquinas infernais necessitavam de super pilotos, a partir daqui a insanidade atingiu o seu auge...
e a Audi respondeu com um modelo ainda mais curto, mais leve e mais potente que os anteriores A2...
Nunca o Mundial de Rallyes tinha conseguido arrastar tanto publico como o que aconteceu durante o período em que existiu o Grupo B, ombreando em público com a F1.
Decorria o ano de 1985 e devido às pouquíssimas ou nenhumas restrições impostas para o desenvolvimento dos modelos deste grupo, várias foram as marcas que lançaram novos modelos, enquanto que outras promoveram evoluções aos modelos já existentes. A Peugeot lançou o 206 Ti16 Evo2, uma versão com mais potência, menor peso e novos apêndices aerodinâmicos. Em resposta, o seu direto rival viu evoluir o Quattro para a versão Sport S1. Este último dotado também de um menor peso e de uns enormes apêndices aerodinâmicos anunciando uma potência superior a 550cv. A Lancia, com o outrora imbatível 037 viu o seu modelo completamente ultrapassado pelas outras marcas passando a ser um mero espetador do Mundial, enquanto que a Peugeot e a Audi somavam vitorias. Em resposta desenvolveu um novo modelo, o Delta S4, dotado de tração integral e da utilização de novos materiais nobres à semelhança dos seus rivais. Alumínio, Titânio, Fibra de vidro e Carbono foram os materiais utilizados e que permitiram um peso na ordem dos 800kg. Este modelo na sua fase máxima de desenvolvimento conseguiu desenvolver uma potencia máxima na ordem dos 612cv...
6R4 (6 cilindros, Rally, 4 rodas motrizes)
Com tamanha potência e com um peso tão reduzido, as performances diabólicas destas máquinas infernais não permitiam um controlo eficaz e seguro das mesmas, mesmo pelos pilotos mais experientes. As altíssimas performances destes carros e a dificuldade do cérebro humano em conseguir processar tanta informação num tão curto espaço de tempo, levou durante o curto período em que existiu este Grupo, a uma série de acidentes com consequências desastrosas. Entre os mais relevantes destacaram-se o de Ari Vatanen a bordo do Peugeot 205 T16 no Rally da Argentina em 1985, que quase lhe custou a vida e que o afastou das competições durante bastante tempo, o de Attilio Bettega em Lancia 037 no Rally da Córsega em Maio de 1985 e que lhe custou a vida após despiste e embate numa árvore.
O principio do fim...
Em Março de 1986 na primeira classificativa da Lagoa Azul, Joaquim Santos, piloto da Diabolique ao volante de um RS200 não consegue controlar o carro e despista-se contra a multidão. Daqui resultam 3 mortos e dezenas de feridos...
Nesse mesmo dia, os pilotos oficiais reuniram-se no Hotel Estoril-Sol e emitiram um comunicado dirigido à organização e em que, por unanimidade, decidiram abandonar a prova em sinal de protesto contra as condições de segurança. A prova acabou por ser ganha pelos portugueses Joaquim Moutinho / Edgar Fortes a bordo de um Renault 5 Turbo "Tour de Corse"...
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