Jorge Faustino
Jaafa
Promoção contra as bancadas vazias…
Comprei a Motor clássico e há um artigo que tenho de comentar como entusiasta de automóveis clássicos.
A propósito do campeonato 1300cc podemos ler um artigo onde se expõem umas ideias de combate às bancadas vazias. Conclusão: continuamos na mesma. Após tantos anos de corridas continuamos a dar ouvidos aos iluminados que insistem em formulas completamente fora do nosso contexto automobilístico.
È irritante ver que se continua a insistir nos mesmos erros, com variantes mais ou menos rebuscadas.
No destaque referido posso ler uma divagação que interpreto como tirar os espectadores do paddock para as bancadas, assim “ficam compostas”.
Será que ainda ninguém percebeu que as corridas neste momento, por si só, apenas consegue cativar uma minoria? Se ainda por cima quisermos limitar os espectadores às bancadas, estamos mais uma vez condenados a um insucesso ainda mais doloroso.
È altura de perceber de uma vez por todas que estar sentado a ver passar uns carritos ao longe, sem saber ao certo o que se passa não cativa o suficiente para trazer publico.
O automobilismo em Portugal é desde há muito algo pouco divulgado e a maioria não sabe quem é quem nem quem luta pelo o quê, logo, dizer que no dia tantos vão haver corridas no autódromo é muito pouco.
Há que cativar novo público incutindo-lhe um novo espírito ligado a estas coisas e, claro está, sem esquecer as famílias. Sim falo da mulher e dos filhos, é muito mais fácil aparecer no autódromo com as famílias do que apenas com dois ou três amigos.
Sempre que leio algo sobre automóveis no estrangeiro, pergunto-me como é possível os nosso iluminados ainda não terem percebido a formula. Lá fora não fazem apenas corridas, fazem uma festa sobre automóveis onde também há corridas. Ou seja Organizam coisas muito giras onde todos gostam de ir desde o avô ao neto, sem esquecer a mãe.
Cá em Portugal mesmo quem vai, quando tem fome, tem de ir à procura e andar imenso para pagar uma fortuna por uma sandes de plástico.
No autódromo do Estoril, por exemplo, há espaço para juntar todo um mundo ligado aos clássicos e não só. Coloquem lá automobilia, clássicos expostos, possibilidade de fazer uma perícia com próprio carro, stands de carros novos e “velhos”, façam uma festa e aí sim, vamos ver as pessoas a comparecer e a encher as bancadas.
Garantidamente se não for possível ver um carro de perto… Não ponho lá os pés.
Outro ponto a ter muito é conta é a divulgação séria, do antes e também do depois.
Jaafa
Comprei a Motor clássico e há um artigo que tenho de comentar como entusiasta de automóveis clássicos.
A propósito do campeonato 1300cc podemos ler um artigo onde se expõem umas ideias de combate às bancadas vazias. Conclusão: continuamos na mesma. Após tantos anos de corridas continuamos a dar ouvidos aos iluminados que insistem em formulas completamente fora do nosso contexto automobilístico.
È irritante ver que se continua a insistir nos mesmos erros, com variantes mais ou menos rebuscadas.
No destaque referido posso ler uma divagação que interpreto como tirar os espectadores do paddock para as bancadas, assim “ficam compostas”.
Será que ainda ninguém percebeu que as corridas neste momento, por si só, apenas consegue cativar uma minoria? Se ainda por cima quisermos limitar os espectadores às bancadas, estamos mais uma vez condenados a um insucesso ainda mais doloroso.
È altura de perceber de uma vez por todas que estar sentado a ver passar uns carritos ao longe, sem saber ao certo o que se passa não cativa o suficiente para trazer publico.
O automobilismo em Portugal é desde há muito algo pouco divulgado e a maioria não sabe quem é quem nem quem luta pelo o quê, logo, dizer que no dia tantos vão haver corridas no autódromo é muito pouco.
Há que cativar novo público incutindo-lhe um novo espírito ligado a estas coisas e, claro está, sem esquecer as famílias. Sim falo da mulher e dos filhos, é muito mais fácil aparecer no autódromo com as famílias do que apenas com dois ou três amigos.
Sempre que leio algo sobre automóveis no estrangeiro, pergunto-me como é possível os nosso iluminados ainda não terem percebido a formula. Lá fora não fazem apenas corridas, fazem uma festa sobre automóveis onde também há corridas. Ou seja Organizam coisas muito giras onde todos gostam de ir desde o avô ao neto, sem esquecer a mãe.
Cá em Portugal mesmo quem vai, quando tem fome, tem de ir à procura e andar imenso para pagar uma fortuna por uma sandes de plástico.
No autódromo do Estoril, por exemplo, há espaço para juntar todo um mundo ligado aos clássicos e não só. Coloquem lá automobilia, clássicos expostos, possibilidade de fazer uma perícia com próprio carro, stands de carros novos e “velhos”, façam uma festa e aí sim, vamos ver as pessoas a comparecer e a encher as bancadas.
Garantidamente se não for possível ver um carro de perto… Não ponho lá os pés.
Outro ponto a ter muito é conta é a divulgação séria, do antes e também do depois.
Jaafa