Pedro Pires disse:
Na altura cheguei a conhecer dois deles, o alfelisio e o neuttron, eram ambos membros do Fórum HACETS. Lá sempre foram pessoas correctas, no entanto e pelo que lia no antigo fórum de clássicos da Autohoje a chacota aos eventos do HACETS eram uma constante, ou por o carro ter um espelho fora de época, ou por estar ligeiramente rebaixado, feitos sobretudo pela segunda personalidade que referi. Na altura ambos eram moderadores no FAHO Clássicos. Essa segunda pessoa que referi, já Administrador do FMC chegou a por em causa o nível da IV Automobilia Ibérica da Moita em pleno FMC, gozando em público e atiçando a fogueira sobretudo para os fundamentalistas do 100% original. (...)
Acho que "antiga gerência" do FAHO Clássicos foi influenciada por alguns fundamentalistas do rigorosamente 100% original que na altura apareceram na Autohoje, tendo crescido e culminado no FMC o crescimento do fenómeno que aqui apontaram. O problema é que no tempo do FAHO não havia revista do meio para ser penalizada pois a Autohoje nada tem haver com clássicos, mas no tempo do FMC deve ter havido prejuízo na Motorclássico.
(...)
Como já mencionei, não consigo efectuar a ponte entre o antigo FMC e o novo FMC da nova "gerência", porque nunca participei, tudo o que sei li aqui no Portal, no entanto parece-me óbvio que continuam a existir problemas, talvez em menor n.º mas continuam a existir. Será que quem ficou se identifica nem que por traços ligeiros à antiga "gerência"?
Cumprimento aqui todos os que se têm dado ao trabalho de comentar a revista MC e o fórum que a casa-mãe (a Motorpress) entendeu há tempos colocar à disposição dos "cibernáutas" amantes dos clássicos. Faço parte, como "Consultor", da nova equipe de moderação, portanto gostava de colocar aqui dois pontos muito breves:
1. Nós continuamos a pautar-nos pelo "rigor a 100%" pois a filosofia-base do fórum são as regras da FIVA ou, a haver alterações, que sejam as que na época do respectivo clássico (ou Histórico, em rigor) existiam. Por exemplo, eu tenho um Volvo PV544 B18 de 1964 e sou contrário a meter-lhe p.ex. jantes Minilite, pois estas foram lançadas no mercado alguns anos depois, aí por volta de 1967 talvez. Ou meter-lhe faróis com ópticas de iodo (como ele vinha quando o comprei), ou suplementares tipo Cibié "Oscar". Porquê? Porque tal não corresponde ao seu ano de lançamento, iria desvirtuar o espírito do carro.
Portanto, temos de aplicar as regras FIVA a todos, se abrirmos excepção a alguém seria a barafunda total. E, sob este prisma, entendo como natural apontar-se críticas a determinado evento público que admita viaturas alteradas/adulteradas. Cito p.ex. o meu protesto (por acaso ainda na época da "gerência" antiga, mas aí fi-lo como simples membro do fórum) quando o ACP Clássicos aceitou no seu passeio anual de 2007 um Ford V8 dos anos 30 todo transformado ao mais puro estilo "hot-rod" americano. Tal não pode acontecer, só desprestigia quem organiza tais eventos.
2. Quanto ao estilo das críticas que se faziam no FMC, não me pronuncio aqui por razões óbvias que todos decerto compreenderão. O rigor pode (e deve) ser aplicado sim, mas sempre com lisura e explicando o porquê de determinadas atitudes. Não nos cansamos em repetir a todos que no FMC os clássicos apresentados, os restaurados, os que se apresentam para compra ou venda, têm sempre de obedecer à regra-base do fórum: obedecer às normas FIVA. Excepção, claro, aos eventos desportivos com Históricos que se regulam pela FIA, aí entram os anexos J) do respectivo ano do carro.
Espero ter contribuído para desmistificar o tal "fundamentalismo do rigor a 100%" existente no FMC.
Saudações cordiais a todos os amigos daqui deste Portal,
Carlos Gilbert