Amigos,
Por falta de atividade no Saab, passo a partilhar convosco as minhas aventuras com o Audi.
No ínicio de 2017 percebi que tinha de deixar o meu carro, um Nissan Almera, por ir sair de Coimbra para viver com a minha namorada em Cantanhede. A um consumo médio de 7,2 litros ia gastar cerca de 250 euros por mês.
O primeiro critério para a nova aquisição foi o preço: para não ter de recorrer a crédito, cerca de 1000 euros.
O segundo critério para comprar o novo carro foi gastar pouco (usei para isso o site Sprintmonitor. Tinha portanto de ser um diesel. A minha primeira abordagem foi um Citroën Ax. Ainda fui ver um Zx conduzido por um puto com espelhos atados por fita cola e a lateral metida para dentro e que se esvaiu numa nuvem de fumo preto depois de nos despedirmos (mesmo assim, o Zx é o meu guilty pleasure)
Comecei a pensar no terceiro critério, a segurança, baseado nos resultados de acidentes compilados pela seguradora Folksam.
O quarto critério era ter AC porque o Nissan tinha e já estava habituado.
A combinação destes quatro critérios resultou neste modelo da Audi, cujo motor se percebe qual é mas não me atrevo a pronunciar tal sigla neste forum.
Fui comprá-lo à margem sul, a uns negociantes que supostamente tinham um stand, o que me interessava pois podia dar o Nissan para abater no preço.
Chamou-me a atenção que tinha uns 350.000 kms e não 200.000 como anunciado.
O ar condicionado não funcionava, e os comandos da ventilação também não funcionavam muito bem.
A porta do condutor não abria por dentro. Dei uma volta dentro do parque de estacionamento.
Os negociantes disseram-me que o Audi vinha de uma outra permuta e que tinham dado 1500 euros por ele. Uma razão importante para comprar o carro foi ainda ter seguro (acabava no dia), o que evitava ter de voltar para o ir buscar só no fim de semana a seguir (foi o que fiz quando comprei o Nissan e houve quem me garantisse que tinha sido burlado).
Comprei o Audi por 1100 euros menos 250 pelo Nissan.
Não tinha conseguido vender o Nissan a um particular (e assim receber um valor mais alto) por falta de disponibilidade.
No entanto quem o comprou não o registou logo em seu nome, o que me fez ficar bastante apreensivo que me fossem aparecer contas alheias para pagar (sem eu ter sequer um contrato da venda). A solução ideal tinha sido mandá-lo para a sucata (se bem que me ia custar pelo lado emocional).
Quando entrei no Audi para voltar para Peniche estive dez minutos à procura dos botões dos vidros até ver as manivelas. No anúncio dizia que tinha vidros elétricos.
Ao chegar a Peniche preocupou-me um barulho cíclico que se ouvia no motor.
Ao registar o Audi tive ainda a sorte de conseguir entrar em contacto com os negociantes (porque não estavam a reconhecer um documento do antigo proprietário), que me puseram em contacto com o antigo proprietário. Este disse-me que lhes tinha vendido o carro por 500 euros.
Pronto, vamos parar por aqui também porque afinal ainda não estou assim tão desprendido desta história como pensava. Os senhores agora interrompem o risinho condescendente e chamam-me ingénuo e depois de eu recuperar volto à carga e começamos aqui a falar de injetores e eliminação de EGRs aqui no Portal dos Clássicos... Vamos puxar o serrote e fazer um mega peão aqui no meio dos charutos a gasolina!
Por falta de atividade no Saab, passo a partilhar convosco as minhas aventuras com o Audi.
No ínicio de 2017 percebi que tinha de deixar o meu carro, um Nissan Almera, por ir sair de Coimbra para viver com a minha namorada em Cantanhede. A um consumo médio de 7,2 litros ia gastar cerca de 250 euros por mês.
O primeiro critério para a nova aquisição foi o preço: para não ter de recorrer a crédito, cerca de 1000 euros.
O segundo critério para comprar o novo carro foi gastar pouco (usei para isso o site Sprintmonitor. Tinha portanto de ser um diesel. A minha primeira abordagem foi um Citroën Ax. Ainda fui ver um Zx conduzido por um puto com espelhos atados por fita cola e a lateral metida para dentro e que se esvaiu numa nuvem de fumo preto depois de nos despedirmos (mesmo assim, o Zx é o meu guilty pleasure)
Comecei a pensar no terceiro critério, a segurança, baseado nos resultados de acidentes compilados pela seguradora Folksam.
O quarto critério era ter AC porque o Nissan tinha e já estava habituado.
A combinação destes quatro critérios resultou neste modelo da Audi, cujo motor se percebe qual é mas não me atrevo a pronunciar tal sigla neste forum.
Fui comprá-lo à margem sul, a uns negociantes que supostamente tinham um stand, o que me interessava pois podia dar o Nissan para abater no preço.
Chamou-me a atenção que tinha uns 350.000 kms e não 200.000 como anunciado.
O ar condicionado não funcionava, e os comandos da ventilação também não funcionavam muito bem.
A porta do condutor não abria por dentro. Dei uma volta dentro do parque de estacionamento.
Os negociantes disseram-me que o Audi vinha de uma outra permuta e que tinham dado 1500 euros por ele. Uma razão importante para comprar o carro foi ainda ter seguro (acabava no dia), o que evitava ter de voltar para o ir buscar só no fim de semana a seguir (foi o que fiz quando comprei o Nissan e houve quem me garantisse que tinha sido burlado).
Comprei o Audi por 1100 euros menos 250 pelo Nissan.
Não tinha conseguido vender o Nissan a um particular (e assim receber um valor mais alto) por falta de disponibilidade.
No entanto quem o comprou não o registou logo em seu nome, o que me fez ficar bastante apreensivo que me fossem aparecer contas alheias para pagar (sem eu ter sequer um contrato da venda). A solução ideal tinha sido mandá-lo para a sucata (se bem que me ia custar pelo lado emocional).
Quando entrei no Audi para voltar para Peniche estive dez minutos à procura dos botões dos vidros até ver as manivelas. No anúncio dizia que tinha vidros elétricos.
Ao chegar a Peniche preocupou-me um barulho cíclico que se ouvia no motor.
Ao registar o Audi tive ainda a sorte de conseguir entrar em contacto com os negociantes (porque não estavam a reconhecer um documento do antigo proprietário), que me puseram em contacto com o antigo proprietário. Este disse-me que lhes tinha vendido o carro por 500 euros.
Pronto, vamos parar por aqui também porque afinal ainda não estou assim tão desprendido desta história como pensava. Os senhores agora interrompem o risinho condescendente e chamam-me ingénuo e depois de eu recuperar volto à carga e começamos aqui a falar de injetores e eliminação de EGRs aqui no Portal dos Clássicos... Vamos puxar o serrote e fazer um mega peão aqui no meio dos charutos a gasolina!