Entre muitos outros feitos destaco a épica (e a palavra peca por ser modesta...) Mille Miglia de 1955.
Brescia > Roma > Brescia em Mercedes 300 SLR, quase 1600 kms non stop por estradas abertas em 10 horas, 7 minutos e 48 segundos, à média de 160 km/h, não é para qualquer um.
Ajudou o facto de o co-piloto Denis Jenkinson ter inventado o road-book, um espécie de rolo de papel higiénico com notas escritas que ia desenrolando.
Aqui os dois à partida;
E há chegada;
Venceu também o Circuito da Boavista em 1958;
Aquando da recriação do Circuito em 2005, Moss foi convidado e entre outras coisas, disse que se lembrava muito bem do troço da Circunvalação. Perguntaram-lhe porquê e respondeu algo como "quando há árvores na berma, as memórias são mais vivas"
Teve uma carreira longa que geriu muito bem, tendo em vida sido reconhecido e acarinhado por legiões de fãs, muitos nascidos depois de já ter largado a competição;
Uma frase que define Moss: “If everything is under control you are just not driving fast enough.”
Entre muitos outros feitos destaco a épica (e a palavra peca por ser modesta...) Mille Miglia de 1955.
Brescia > Roma > Brescia em Mercedes 300 SLR, quase 1600 kms non stop por estradas abertas em 10 horas, 7 minutos e 48 segundos, à média de 160 km/h, não é para qualquer um.
Ajudou o facto de o co-piloto Denis Jenkinson ter inventado o road-book, um espécie de rolo de papel higiénico que ia desenrolando.
Aqui os dois à partida;
E há chegada;
Venceu também o Cirtuito da Boavista em 1958;
Aquando da recriação do Circuito em 2005, Moss foi convidado e entre outras coisas, disse que se lembrava muito bem do troço da Circunvalação. Perguntaram-lhe porquê e respondeu algo como "quando tem árvores na berma as memórias são mais vivas"
Teve uma carreira longa e muito bem gerida, tendo sido ao longo da vida reconhecido e acarinhado por legiões de fãs, muitos nascidos depois de já ter largado a competição;
Uma frase que define Moss: “If everything is under control you are just not driving fast enough.”
O nome não dirá muito a petrolheads fora do círculos VW Ar, mas Darrell tal como Obélix, caiu no caldeirão da poção mágica ainda bebé.
Darrell era filho de Joe Vittone fundador da Economotors em Riverside nos anos 50 e mais tarde da EMPI, um dos percursores de toda uma indústria de peças e acessórios para VW Ar ;
Darrell começou a trabalhar na EMPI e tornou-se piloto de um carro mítico o "Inch Pincher", montra do "savoir-faire" da EMPI;
.....que foi evoluindo ao longo dos anos;
Construiu e conduziu carros míticos durante os anos de ouro da cena VW Aircooled californiana;
Manteve-se sempre no activo e ainda em 2018, associado a outro grande da nova geração, o Bob da BBT (Bélgica), bateu o recorde da sua classe nos lagos salgados ao volante de famoso Karmann Ghia;
Martin Holmes morreu! Nosso colega de mais de 40 anos no AutoSport, morreu na sequência de uma longa batalha contra o cancro, pouco depois de completar 80 anos de idade. É uma perda enorme para os ralis, a que estava ligado há 61 anos!Nascido em Ashtead, Surrey, Martin Holmes formou-se como advogado
Colaborador do AutoSport assinala efeméride na 50ª edição da prova portuguesa
www.autosport.pt
A sua paixão pelos ralis começou não no lugar mais apetecível para "domar a fera" mas no banco do lado direito (ou esquerdo, consoante a configuração do modelo) a ditar as notas para o seu "companheiro de escritório". Se as primeiras experiências realizadas tiveram como palco os exigentes troços que compunham o Open britânico, onde, aliás, arrebatou o seu único titulo, o passo seguinte e lógico seria o disputar o patamar mais alto do ralis: o WRC. A oportunidade surgiu no final de 1973 quando, num Datsun 240Z, disputou o "seu" RAC Rally, prova que acabaria com uma desistência.
Os dados estavam lançados e, no ano seguinte repetiria o RAC e estaria no Sanremo onde obteria um dos dois melhores resultados (4º lugar) da sua carreira. 1975 e 1976 seriam anos com uma agenda bem preenchida no que a provas diz respeito. '77 não ficaria atrás mas o seu objectivo centrar-se-ia novamente no Open. Porém, a década o final dessa década reservaria o regresso de Martim Holmes aos palcos do Mundial pela mão da Vauxhall e resultaria na sua presença no nosso país pela penúltima vez, algo que o iria marcar pela negativa: o modelo ficaria impedido de participar por inconformidades detectadas nas verificações técnicas. Três participações nacionais. Três desistências. Mas como nem todo o mal perdura, em '79 o navegador britânico repetiria o feito alcançado cinco anos antes e pela primeira vez saía de terras lusas com motivos de sobra para sorrir.
Mas o seu percurso como navegador estava a caminhar a passos largos para o final e o inicio da década de 80 traria somente dois ralis. Ambos em casa e ambos terminados. Em 1980 ao lado de Timo Makinen (6º lugar) e em 1981 com Jean Ragnotti (5º). Certamente que estaria plenamente satisfeito pelo trajecto trilhado pois as suas capacidades foram apreciadas por pilotos tão distintos como Ove Andersson, Chris Sclater, Shekhar Mehta ou Pentti Airikkala e, não menos importante, a sua precisão ajudou a percorrer a trajectória correcta máquinas de sonho como o Renault 5 Turbo, Ford Escort RS 1800 ou o Vauxhall Chevette 2300 HS.
Depois desta introdução, onde não abordei propositadamente o seu lado jornalístico porque tudo o dissesse aqui seria extremamente redutor face ao legado deixado pela suas publicações, deixarei aqui uma singela homenagem a esta incontornável figura do automobilismo onde abordarei alguns dos pontos mais emblemáticos da sua carreira de navegador.
Campeão Nacional Britânico de navegadores em 1971
[#1] Ford Escort RS1600 - Chris Sclater / Martin Holmes - Circuit of Ireland 1971 -» 2º classificado
- 1975, ao lado de Chris Wathen, num Ford Escort RS1600. Resultado: Desistência;
- 1976, ao lado de Keith Billows, num Ford Escort RS2000. Resultado: Desistência;
- 1978, ao lado Chris Sclater, num Vauxhall Chevette 2300 HS: Resultado: Impedido de participar por irregularidades no carro;
[#11] Datsun 160J (Gr. 2) - Andy Dawson / Martin Holmes - Rallye de Portugal / Vinho do Porto 1979 -» 4º classificado
[#8] Toyota Corolla - Ove Andersson / Martin Holmes - Lombard RAC Rally 1976 -» 5º classificado
[#9] Renault 5 Turbo - Jean Ragnotti / Martin Holmes - Lombard RAC Rally 1981 -» 5º classificado
Há algum tempo assisti, na RTP Memória, a alguns episódios de um programa intitulado "A Aposta", de 1987, apresentado pelo "Nicha" Cabral sobre o desporto automóvel em Portugal. Como "apanhei a telenovela a meio", fiquei com pena de não ter visto na integra a sequência desses episódios. Mas, como isto da Internet até tem aspectos positivos, certo dia, no âmbito de outra pesquisa relacionada com automóveis, encontrei, no vasto e rico arquivo do canal público, o conjunto dos sete filmes e, como devem imaginar, aquele tesouro foi música para os meus ouvidos.
Dessa forma, e numa singela homenagem feita a esta figura incontornável do desporto automóvel nacional e internacional, deixo aqui a lista completa dos episódios para que, tal como eu, possam desfrutar do melhor que se fazia no nosso país naquela altura.
Tive o privilégio de aprender com ele algumas coisas, quando em 1985 fiz um curso de pilotagem de Fórmula Ford; com ele e juntamente com António Peixinho, Bernardo Sá Nogueira e José Espírito Santo.
O nome não dirá muito a petrolheads fora do círculos VW Ar, mas Darrell tal como Obélix, caiu no caldeirão da poção mágica ainda bebé.
Darrell era filho de Joe Vittone fundador da Economotors em Riverside nos anos 50 e mais tarde da EMPI, um dos percursores de toda uma indústria de peças e acessórios para VW Ar ;
Darrell começou a trabalhar na EMPI e tornou-se piloto de um carro mítico o "Inch Pincher", montra do "savoir-faire" da EMPI;
.....que foi evoluindo ao longo dos anos;
Construiu e conduziu carros míticos durante os anos de ouro da cena VW Aircooled californiana;
Manteve-se sempre no activo e ainda em 2018, associado a outro grande da nova geração, o Bob da BBT (Bélgica), bateu o recorde da sua classe nos lagos salgados ao volante de famoso Karmann Ghia;
Há algum tempo assisti, na RTP Memória, a alguns episódios de um programa intitulado "A Aposta", de 1987, apresentado pelo "Nicha" Cabral sobre o desporto automóvel em Portugal. Como "apanhei a telenovela a meio", fiquei com pena de não ter visto na integra a sequência desses episódios. Mas, como isto da Internet até tem aspectos positivos, certo dia, no âmbito de outra pesquisa relacionada com automóveis, encontrei, no vasto e rico arquivo do canal público, o conjunto dos sete filmes e, como devem imaginar, aquele tesouro foi música para os meus ouvidos.
Dessa forma, e numa singela homenagem feita a esta figura incontornável do desporto automóvel nacional e internacional, deixo aqui a lista completa dos episódios para que, tal como eu, possam desfrutar do melhor que se fazia no nosso país naquela altura.
A ti... não sei se deva agradecer ou se te rogue uma praga, são 05.20 e eu aqui a ver a série do Nicha...
Vou tentar dormir e arranjar tempo de ver os episódios todos
Abraço
Ron Cobb cartonista e ilustrador de origem australiana, um daquelas poucas pessoas que marcaram o imaginário colectivo do século XX.
Trabalhou com diversos realizadores, dos quais destacarei os "Movie Brats" (John Milius. Spielberg etc...)
Star Wars (1977) Conan o Bárbaro (1982), Alien (1978) Aliens (1986) , Encontros imediatos do terceiro Grau (1977) só para nomear alguns, o abismo (1989), Total Recall (1990) foram filmes em que Ron Cobb deixou marca
Visto do nosso meio, "DeLorean time machine" do "Back to the Future (1985)" será a obra prima de Ron Cobb;
Paralelamente desenvolveu uma carreira como cartonista, na qual adicionou ao seu magistral "traço", um humor negro e uma visão da sociedade muito próprios;
Este site utiliza cookies para ajudar a personalizar os conteúdos, melhorar a sua experiência e manter a sua sessão activa.
Ao continuar a utilizar este site estará a concordar com a nossa utilização dos cookies.