História e Fotos
- História deste veículo
- Um belo dia, um nosso conforista (não confundir com a Conforama, faxavor) alertou-me para a presença de um pré-clássico à venda num stand perto de casa dele, e fez o favor de me enviar algumas fotos do dito cujo.
Fiquei logo de olhos em bico, mas como o preço pedido estava puxadote, tive que fazer das tripas coração para não ligar logo para o homem a dizer que queria o carro. Fui fazendo alguns telefonemas espaçados no tempo, a negociar o carro. E fui conseguindo baixar o preço para um nível em que, transmiti ao vendedor, já me poderia deslocar de tão longe só para ver o carrito.
Mais uma semanita de espera e lá me meti à estrada para fazer os 270km que me separavam do meu futuro automóvel.
De caminho combinei com o nosso amigo, encontrar-mo-nos no dito stand.
Chegados ao destino, lá estava ele, resplandecente, a brilhar a um belissimo Sol de Outono, quase a sorrir para mim, o fantástico Austin Montego 1.6 Estate, com os seus garbosos 28 anos de idade. Pisquei-lhe o olho e ele parece que percebeu e serenou, ou não fosse o tirano que o mantinha acorrentado, perceber a nossa cumplicidade, e comprometer o resgate em curso.
Após árduas negociações, chegámos a um entendimento, e dois minutos após chegarmos, o negócio estava concluído.
E aí foi ver a alegria do Montego: Os manómetros vibravam freneticamente para trás e para a frente, a buzina não se calava, as luzes acendiam e apagavam, os piscas piscavam numa loucura psicadélica. Enfim, foi uma explosão de contentamento, ao ver-se livre de tão longo cativeiro, e finalmente rumar ao aconchego do seu novo lar, onde será mimado com sumo de 98, óleos da melhor proveniência e tinto da Evans.
Após o aperto de mãos que firmavam a passagem de mãos do Montego, Fomos almoçar a um restaurante aconselhado pelo nosso amigo, que por compromissos anteriormente assumidos não pode fazer-nos companhia.
Após o repasto, fomos finalizar o negócio, e depois, foi com entusiasmo que nos deslocámos a casa do nosso amigo ver os seus queridos clássicos, que são excelentes. Antes ainda tive o privilégio de experimentar o seu clássico, que é o seu carro do dia a dia.
Como já se estava a fazer tarde, pois tínhamos pela frente 270km a fazer com o Montego, foi atestar o depósito com sumo 98, verificar pressões de pneus, óleo e liquido refrigerante, e dar à chave e iniciar o trajecto até à Parede.
A viagem foi iniciada com algumas cautelas, a uma velocidade moderada, para verificar o comportamento do menino. É que embora o seu aspecto exterior não pudesse apresentar-se em melhores condições ( os estofos estão como novos, pois estiveram sempre protegidos com capas, e a pintura não apresentava qualquer sinal de ferrugem, assim como por baixo também está em excelente estado), sempre são 28 anos e idade. Conforme os quilómetros foram passando, rapidamente o Montego mostrou o que valia. Aí optámos por seguir pela auto-estrada, impondo uma velocidade na casa dos 110/120 Km/h.
E chegámos a casa sem qualquer susto ou sobressalto, portando-se o Montego ao mais alto nível, oferecendo-me o seu conforto de assinalar, tendo feito um consumo de 7L/100Km, o que não é nada mau.
Chegados a casa, não imaginam a festa que foi!!! Os Metro, o Maestro, o Allegro e todos os outros fizeram uma algazarra que só visto. Ficaram na conversa até altas horas da madrugada, que eu bem os ouvia!!! Mas como podia eu zangar-me com eles???? Se não fosse a patroa, também tinha ido fazer-lhes companhia!!! he he
No dia seguinte, foi dia de ir alinhar a direcção e sofrer uma afinação de carburador pelas mãos mágicas do meu amigo Mário Abreu da Godspeed.
E assim foi a adição de mais uma peça à colecção de BMC / BL que ficou bem mais composta.
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