Visto, ouvido e contado.

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Manuel Ferreira Dinis

Manuel Ferreira Dinis

Dinis Vila Real
Triumph Spitfire Macau

Com uma carroçaria toda em alumínio, este exemplar único, foi construído especialmente para a prova de Macau, a pedido do importador da Triumph para o Extremo Oriente, Walter Sulke, em 1965.
Após esta prova, foi embarcado para os EUA e destinado a Kas Kastner. Com o motor de 1147cc, alcançava os 175K/h, tendo mais tarde o motor original sido substituído por um 2000cc do GT6, com o qual ainda se encontra.

Para saber mais…

http://www.canleyclassics.com/macau/


Breve Historia do Circuito de Macau.

http://www.macau.grandprix.gov.mo/mgpc07/subpage.php?id=643&lang=pt

A miniatura da Provence Moulage na escala 1/43, Triumph Spitfire do GP de Macau de 1965.
 

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Mario Campos

YoungTimer
Visto e ouvido em....Vila Real!

Vila Real, há mais de 25 anos.....corridas de motos do MUndial de TT( Tourist Thophy do qual faz parte a ....Ilha de Man...).Depois da excitacão da chegda à cidade do grupo de jovens do Porto,orgulhosamente tripulando as suas cinquentinhas ( um ou dois já iam de 125 cc....), depois do café e bolos na Pastelaria Gomes no centro( aind existe? ), depois das peripécias da viagem de curva e contra curva pela estrada do Marão acima, eis que chega finalmento o....domingo das corridas.Nesse ano o grupo ,não sei por que carga de agua, vê-se confinado ao espaco de uma bomba de gasolina que havia do lado direito da pista, a seguir à curva da.... da......, da....(memória ,por favor,por favor,..... ajuda-me...) da ....sals....,SALSICHARIA( ????),juntamente com mais 2437 espectadores,ou seja a bomba estava....repleta de pessoas, empoleiradas, penduradas, às cavalitas,debrucadas nos fardos.Não cabia um alfinete.Mas ....coube! Em plena corrida, um concorrente portugues, consegue furar, aos berros pelo meio do atónito maralhal, e pára, aos berros a moto junto a uma das bombas.
O que gritava? Pois GASOLINA,GASOLINA,GASOLINA! Decorreram largos segundos até que o funcionário da bomba , se apercebesse o que se estava a passar, e lá foi meter gasolina para o desgracado poder acabara a corrida.
Escusado serÁ dizer que O PILOTO(?) abandonou a bomba debaixo de umarevoada de aplausos e incentivos à mistura com gargalhadas e flashes de máquinas fotograficas( de rolo....): Nesse ano ganhou um tal de Wayne Gardner que viria anos mais tarde a se pluri -campeao do mundo de 500 cc!
Que saudades das corridas de motos em Vila Real!
 
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Manuel Ferreira Dinis

Manuel Ferreira Dinis

Dinis Vila Real
Pois é, foi no ano de 1982. O cartaz e o livro das corridas era este e o nº. 8 Waine Gardner.
A segunda e a penúltima corrida do campeonato do Mundo de TT “Tourist Trophy” com provas de Formula 1 e 2, foram integradas no VIII Circuito Internacional de Vila Real pela primeira vez.
As principais marcas interessadas no campeonato, estiveram presentes oficialmente , Honda, Suzuki e Ducatti acompanhadas por um forte contingente de pilotos e maquinas.
A Ducatti por intermédio do veterano Tony Ruter venceu a prova de Formula 2 enquanto Waine Gardner dominou a corrida e Joe Dunlop, também em Honda ficou em segundo, eguidos de Geof Jonson Suzuki, Bernard Murray também em Suzuki.

O sinaleiro, é a curva da Salsicharia em tempo de corridas. A garagem Loureiro é agora um hipermercado Chinês e as corridas também por lá já não passam.
 

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Manuel Ferreira Dinis

Manuel Ferreira Dinis

Dinis Vila Real
Manoel de Oliveira

Manuel Cândido Pinto de Oliveira nasceu no Porto, a 11, mas foi registado como se tivesse nascido no dia seguinte, 12 de Dezembro de 1908.

Definido como a testemunha de um século (Marceline Ivens), ou um jovem farsante que se faz passar por velho (Michel Piccoli)

Filho do primeiro fabricante de lâmpadas em Portugal. Manoel de Oliveira é o mais velho realizador em actividade no mundo.
O seu primeiro filme “Douro, faina fluvial”, foi financiado pelo seu pai e estreou-se em 1931, mudo e com fotografia de António Mendes, tinha uma duração de dezoito minutos, tendo sido recebido muito mal pela critica nacional : o filme foi assobiado e pateado, levando os críticos estrangeiros presentes a perguntar se em Portugal se aplaudia assobiando e batendo os pés.
O seu ultimo filme “Cristóvão Colombo - O Enigma” é inspirado no livro "Cristovão Colon era Português", de Manuel Luciano da Silva e Sílvia Jorge da Silva. . Embora narre uma história de amor, o filme defende a origem portuguesa de Colombo. Uma tese também perfilhada por Oliveira, que exemplifica com o facto de o navegador "ter dado à maior ilha por ele descoberta, no mar das Antilhas, o nome da sua terra natal, Cuba"

Mas foi em 1938 com o documentário – Já se fabricam automóveis em Portugal e exibido recentemente na Exponor
“Aspectos nacionais da indústria de automóveis, modelo Edfor. “O Eduardo Ferreirinha era um génio da mecânica, tinha várias patentes. Foi ele que fez os carros em que eu corri; ao todo, três. Depois, para a família Meneres, representante da Ford no Porto, criou o Edfor: "Ed" de Eduardo, "for" de Ford.
Ainda segundo Manoel de Oliveira, o título em epígrafe foi preferido ao que consta na película – PORTUGAL JÁ FAZ AUTOMÓVEIS – por ser gramaticalmente mais correcto.”
O AutoClássico, apresentou nos dias 29 de Setembro a 1 de Outubro, no ano de 2006, onde uma interessante exposição fotográfica, vários troféus e um (Ford V8 Especial) nos recordou a sua trajectória como piloto de automóveis, nos anos trinta, conjuntamente com o seu irmão Casimiro de Oliveira, ele já uma presença assídua nas lides automobilísticas de então.

Em 1940, casou com Maria Isabel Brandão Carvalhais e abandonou a seu pedido a actividade automobilística.

Algumas classificações

1936 - V Circuito Internacional de Vila Real
2º. - em BMW

1937 - 6°. Circuito Internacional de Vila Real
4º. - em Ford V8 Especial

1937 - Circuito Internacional do Estoril
1º. - em Ford V8 Especial, 30 voltas, 84,300 Km em
49m. 47s à média de 97,415 Km/h

1938 - IV Grande premio da Cidade do rio de Janeiro Gávea - Rio de Janeiro
3º. - (Ford V8 Special)

Em 1938, o Jornal Português faz manchete: "II RAMPA DO GRADIL GANHA POR MANUEL DE OLIVEIRA, NUM CARRO EDFOR".

Aguardamos os projectos para o 100º. aniversário «O estranho caso de Angélica» e a adaptação para cinema do conto de Eça de Queiroz «Singularidades de uma rapariga loira».
Antigo piloto de automóveis, aviador, actor, director, produtor, roteirista, montador, director de fotografia, sonoplasta, domina assim todas as etapas do processo de produção e criação da arte cinematográfica. Outra marca característica sua é a constante actualização, movida por uma curiosidade e lucidez de quem vê o moderno, mas não perde de vista a História, a literatura, o teatro, a filosofia, aliada á uma evidente preocupação para com o futuro da civilização.

Fotos
Duas legendas. Manuel de Oliveira e Vasco Sameiro na homenagem ao último, a 17 de Abril de 1997, em Vila Real, onde visitavam a exposição de fotográfica e de automóveis antigos.

II RAMPA DO GRADIL

Circuito de Vila Real 1936

http://www.portugal-post.de/PP32/s_pp32_oliveiraP.html
http://1140tv.blogspot.com/2006/10/manoel-de-oliveira-no-edfor-v8.html
http://portoantigo.blogspot.com/
 

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Manuel Ferreira Dinis

Manuel Ferreira Dinis

Dinis Vila Real
Um português à frente de Fittipald, em 1967.

Nos finais de 1967, um grupo de pilotos portugueses deslocaram ao Brasil, a fim de disputarem algumas corridas para as quais tinham sido convidados.
Recebidos entusiasticamente pela imprensa local, era a primeira corrida no Brasil, desde 1960, a contar com a participação de pilotos europeus, embora das informações sobre as suas respectivas máquinas serem muito escassas.

Aos carros adquiridos nesse ano, dois Lotus 47, juntaram-se um Porsche 911 S e um celebre Lotus Cortina, que já tinha sido conduzido por Jim Clark.
Mas o nosso conhecimento sobre as suas máquinas, também não era melhor. Os desconhecidos protótipos brasileiros , como Fitti-Porsche, Willys Mark I, Karmann-Ghia Porsche 1600, Carreteras, juntavam-se alguns carros europeus, seriam as maquinas a defrontar.

Inicialmente, o team Palma dispunha de um Lotus 47 para Manuel Nogueira Pinto/Andrade Vilar, outro para Carlos Santos/Luís Fernandes, e um Ford Cortina para a dupla Antonio Peixinho/Augusto Palma. O Porsche 911, era para Anísio Campos/Jose Carlos Pace, mas o acordo não foi possível , e Nogueira Pinto resolveu não alugar o carro, inscrevendo-o na prova.

Os automóveis portugueses disputaram as Mil Milhas Brasileiras e duas semanas depois, correram na Prova Almirante Tamandaré, "Prova Internacional Luso-Brasileira",uma corrida de pequena duração, disputada em duas baterias, no Rio de Janeiro.
O Lotus 47,de Luís Fernandes abandonou nas Mil Milhas e na Prova Almirante Tamandaré no Autódromo do Rio de Janeiro, chegou em segundo na primeira bateria e abandonou na segunda.
Na classificação final ficou na quinta posição

O Nogueira Pinto / Andrade Vilar obtêm o terceiro lugar nas 1000 milhas Brasileiras e é segundo na prova na classificação final da Prova Almirante Tamandaré pois o Porsche , foi quinto na primeira bateria e segundo na segunda bateria.
Na classificação final ocupou a segunda posição

O Lotus Cortina de António Peixinho, Augusto palma, depois de ter avariado à noite, foi lamentavelmente desprovido de muito material.

http://www.brazilyellowpages.com/milmilhas67.html

http://mauriciomorais. html
 

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Joao Cunha

Celicas Clube Português
A história tem de ser real ou ficção?
Tem de ser uma história automóvel?
Podem achas descabida a pergunta mas só vi o tópico agora :rolleyes:
 
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Manuel Ferreira Dinis

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Dinis Vila Real
Joao Cunha disse:
A história tem de ser real ou ficção?
Tem de ser uma história automóvel?
Podem achas descabida a pergunta mas só vi o tópico agora :rolleyes:

Caro João Cunha

Desculpe só agora responder.

A historia tem de ter um fundo real e estar ligada ao desporto automóvel nacional.

Saudações
 
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Manuel Ferreira Dinis

Manuel Ferreira Dinis

Dinis Vila Real
As provas de Dragster surgiram nos Estados Unidos, na década de 1940. Com um poder aceleração de 0-100 km/h quase instantânea, mas quando chega a linha de chegada, a uma velocidade na ordem dos 530 km/h. aí o piloto tem que accionar o pára-quedas, já que o sistema de travagem não chega para parar a tal velocidade.
Ver anexo 40854
De aspecto estranho e curioso, o Dragster, é um tipo de veículo leve, com motores extremamente potentes, especialmente projectados para provas de arranque em rectas com um quarto de milha.

Era esta miniatura vendida pela Corgy Toys com que muitos de nós brincaram e com ela certamente muitas corridas imaginaram.

Ver anexo 40846

Esta miniatura é a réplica do modelo usado por John Woolfe, em Inglaterra, o conhecido piloto de automóveis e que nos visitou no ano de 1967 com um dos AC Cobra por ele adquiridos para as provas de velocidade e o outro para os dragster.

Ver anexo 40851
Todos recordam aquele "cantar" ensurdecedor, provocado pelo V 8 daquele carro azul escuro com listas brancas, que rivalizava com o verde sabonete de Micael Grace d`Udy
Sortes distintas, para o AC Cobra a desistência enquanto o esbelto Lola iniciou uma série de vitórias algumas dos quais com o mesmo piloto na capital transmontana.
Ver anexo 40847

John Woolfe gostava de automóveis rápidos e potentes e com grande aceleração e mo ano seguinte compra dois Lola T70-Chevrolet ( SL 102 e SL 146) naquela que seria a sua última visita ao nosso Circuito internacional.
Ver anexo 40849
A titulo experimental faz algumas provas com o Chevron B12 -Repco V8 (com ele foi 8º em Karlskoga 1968), um BRM três litros.
Ver anexo 40848
Na sua ultima corrida estreava o seu imponente Porsche 917, nº. 10 , um monstro com mais de 500 HP e 800 Kg, o primeiro e ser entregue a um piloto para particular nas 24 horas de Le Mans de 1969,
Ver anexo 40850
A sua equipa a John Woolfe Racing
http://www.woolfe.com/

http://www.theaccelerationarchive.co.uk/john/woolfe_01.html
 

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Manuel Ferreira Dinis

Manuel Ferreira Dinis

Dinis Vila Real
LES ANNES FABULEUSES DE LA Formule 3. 1964 – 1970
Um extraordinário testemunho do período mais surpreendente do F3, escrito por um dos seus actores, Jürg Dubler
Antes de começar a correr, Jürg Dubler escrevia artigos para a " Revue Automobile" suíça. Os seus talentos de poliglota, conduziam-no igualmente a traduzir artigos em francês, inglês e italiano. Seguidamente, sempre continuou a escrever, tendo uma crónica regular onde contava as corridas que disputava.

Jurg Dubler, esteve em Vila Real em:
1966
Abandonou, com um Brabham BT 18
1968
Obtêm o 11º lugar, com um Brabham BT 21 B

Nos dois volumes de ” LES ANNES FABULEUSES DE LA FORMULE 3. 1964 – 1970” onde são recordados Os Anos Dourados da Formula 3, época de 1964 -1970.
Era uma competição realmente internacional, onde os jovens pilotos provenientes de todos os países do mundo, sulcavam as estradas da Europa, desde a Alemanha até Portugal, da Sicília à Inglaterra e da França à Suécia. Em “meetings”, onde as corridas de Fórmula 3, eram as vedetas e os prémios de partida e de chegada permitia aos melhores viver, quotidianamente, da corrida.
È esta fabulosa época, vivida por ele, nas maiores provas internacionais que nos conta este Suíço, onde destaca a sua presença em Portugal ,o seu primeiro lugar na grelha de partida da primeira manga e o 21º lugar na final, com o Brabham BT15 – Ford, no circuito de Cascais no ano de 1965 e a sua passagem por Vila Real.
 

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pedro vaz de carvalho

Timpeira Classic Cars
Lindo Dinis!!
A meta era frente ao parque florestal?
Nesta época ainda me lembro de Ronnie Peterson,Raine Wisell etc...
E depois quem tem culpa dos Vilarrealenses 50/60 e mais anos serem automobitisticamente falando muito vaidosos?hahahaha...
 
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Manuel Ferreira Dinis

Manuel Ferreira Dinis

Dinis Vila Real
Visita de Charles McCarthy

No inicio de Setembro, Charles McCarthy, resolveu visitar Vila Real. Acompanhado por uma Vila-realense percorre o Circuito. ou melhor revive a pista que em 1966, 1967 e 1968 havia percorrido como piloto.
Em 1967 e com muita mais experiencia e consequentemente um melhor conhecimento do traçado, com um Brabham BT 18 obtêm o 4º lugar enquanto Steve Matchett o seu companheiro de desgraça abandona, depois de ter obtido o 3º tempo dos treinos com um ultrapassado Brabham BT 15, enquanto no ano anterior um acidente quase o deixa na ruína, não fosse a colaboração de vários beneméritos .
Novamente em 1968 foi obrigado a abandonar na 6º volta.
Visita a Ponte de Ferro e aí recorda o seu acidente em que com Steve Matchett espalharam os destroços dos seus bólides ao longo da Ponte Metálica, tendo alguns bocados caído ao rio deixando em sobressalto os espectadores ao pensarem na pouca sorte de um piloto também poder ter sido projectado.
Imediatamente os bombeiros constataram que somente alguns destroços se encontravam espalhados pela encosta, muitos dos quais foram posteriormente guardados em diversas residências.
De salientar que a roda pertencente ao Formula 3, ainda se encontra em Vila Real.

Charles McCarthy 1966 Nº 28 BT 18 Acidente ::::1967 BT 18 Nº 92 4º lugar :::1968 BT 18 Nº 23 Abandonou
Steve Matchett 1966 Nº 3 BT 15 Acidente ::: 1967 Nº 98 BT 15 abandonou
Ver anexo 74464
Charles McCarthy é o piloto que se encontra com os braços levantados.
 

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Manuel Ferreira Dinis

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Dinis Vila Real
Ferrari 225 S 180 Sport Vignale Spyder chassis 0180ET
As fotos do Ferrari amarelo vencedor do Circuito Internacional de Vila Real, em 1952, com Casimiro de Oliveira, e que actualmente pertence ao coleccionador brasileiro Alberto Pamos,
O seu passado histórico
52 - João Gaspar, P
52 - Pedro Casimiro de Oliveira, P
52 2º GP Portugal #19
52 1º Vila Real #21
52 1º Vila do Conde #19
52 4º Circuito Vila do Conde #1
53 Circuito da Boavista #19
53 - Jorge de Seixas, Lisboa
53 /Jun/21 6º GP Portugal, Porto #6
53 GP Monsanto #21
- with engine 0466M
70 - ......................., Rio de Janeiro, BR sold
70 - ..................., BR 00/apr - Marx, São Paulo, BR
Actualmente Alberto Pamos , Minas Gerais - Brasil

Ver anexo 86023

Ferrari 225 S Barchetta Vignale 1952


Este (hoje) raríssimo modelo que encontra-se nesta foto ainda em restauração, é uma Ferrari 225 S Barchetta Vignale fabricada em 1952. Ela veio para o Brasil participar de uma corrida e por aqui ficou. Dona de uma bela carroceria, na época fez muito sucesso como carro de corridas e também como esportivo de rua feito para pessoas de bom gosto e apaixonados por alto desempenho. O exemplar que agora faz parte do acervo de Minas Gerais – acredite – passou anos levando sol e chuva sem nenhuma proteção. Ficou exposto em Araxá meio como um ´abre alas´ do local mais visitado da mostra. Ela está sem motor, sem forração interior e sem detalhes de acabamento. Tudo está sendo minuciosamente restaurado, inclusive o seu motor (V12, 2.7 litros, 210cv) encontra-se na Itália para ficar novamente zero KM. A jóia hoje tem altíssimo valor comercial.
In
Globolog
Ver anexo 86024
Aqui, o perfil da Ferrari 225 S Barchetta Vignale 1952, raro modelo em restauração no Brasil e que hoje vale uma pequena fortuna. (Foto: FBA)

Um trabalho de Fábio Amorim
In
Globolog
 

Anexos

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Esta história foi-me contada pelo Jorge Nascimento, campeão nacional de ralies nos anos 70.

Chegados ao fim de uma etapa de um ralie, alguns pilotos foram jantar juntos, entre eles contavam-se o próprio Jorge Nascimento e Heitor de Morais.

O Heitor de Morais não conseguia comer sopa muito quente e o Jorge sabia-o.
Ao chegar a sopa, muito quente, o Jorge, macaco, exclama alto que a sopa estava fria. O Heitor disse logo que ficava com ela, e de imediato mete uma colherada de sopa muito quente á boca.
Hehehe O desgraçado dá um valente berro, porque a sopa estava de facto muito quente.

Eram outros tempos, em que os pilotos conviviam uns com os outros. Agora.....
 

Daniel Melo

Azimute
Amigo Diniz;
Foi exactamente pelo motivo deste topico, que eu retirei hoje um topico que tinha exposto aqui no portal sobre uma coleçao de postais que teve inicio no principio do seculo XX sobre tradicoes e navios que vieram aos Açores. Vou repor todas as fotos que retirei, mas com a marca de agua devido ao seu valor cultural e raro. Para isto colaborou muito o nosso colega Jose Ferreira Coelho, meu conterranneo e que me enviou um email alertando para a singularidade desta coleçao de postais importantissima para a Historia e interesse dos Açores, que quase terminou na reciclagem se nao fosse a minha intervençao em pedir a familia se poderia ficar com ela.

Transcrevo o email recebido sobre o assunto justificando assim a minha atitude:

Felicito-o pelo trabalho no Portal dos Clássicos. Como entusiasta pelas coisas do mar, interessou-me a colecção de postais que colocou no Portal. A pesquisa que fiz leva-me a dar-lhe os seguintes elementos; o veleiro que pensa ser norueguês, é o navio-escola finlândes "Suomen Joutsen" (Cisne da Finlândia, em português) que, nos anos 30 fez algumas viagens oceânicas, passando por S.Miguel. Este navio, orgulho da marinha finlandesa, ainda existe, é um museu-flutuante em Turku, na Finlândia. As numerosas embarcações americanas em P.Delgada, são "sub-chasers", daí o SC nos cascos (caça-submarinos), que os EUA fabricaram às centenas na 1ª Guerra Mundial; alguns fizeram base em P.Delgada, a maior parte foi para França, mas escalavam S.Miguel nas viagens de e para os EUA; o "Providence" foi um navio muito popular na época, já que até 1932 fez a ligação Europa-América, transportando milhares de emigrantes italianos e portugueses (nomeadamente dos Açores). Tinha a particularidade de acostar num porto de Rhode Island, o que facilitava a vida aos emigrantes, por ficarem mais próximos do seu destino. Sobreviveu à 2ªGuerra Mundial e foi desmantelado nos anos 50. O transatlântico que o Daniel pensa ser o "Satúrnia" é o "Conte di Savoia", também da Italian Line, que escalava S.Miguel para levar emigrantes para a América; foi o 1º navio de passageiros dotado de estabilizadores para o balanço, e acabou afundado, em 43, na 2ªGuerra. O dirigível que se vê em Angra, deve ser o LZ-126, um dirigível que os alemães desenvolveram a partir da 1ª Guerra, para viagens de longo curso; foi cedido aos EUA, vieram depois os famosos "Graf Zeppelin", que efectuaram numerosas viagens, até ao desastre do "Hindemburg", próximo de N.York; digo que deve ser o LZ-126, pelo trajar das pessoas que olham para o céu, tipico dos anos 20. Os hidroaviões - com excepção do que se vê na Lagoa das 7 Cidades, que não consigo identificar - são da famosa Esquadrilha do Marechal Italo Balbo, que, em 1933, para comemorar os 10 anos do fascismo em Itália, voou até aos EUA, participando na Feira Mundial de Chicago, com passagem por N. York ( há uma rua em N.York com o nome de Balbo, para assinalar a aventura). Sairam 25 aviões - Savoia-Marchetti S55 - de Itália, um caíu ainda na Europa, outro despenhou-se à descolagem exactamente a 9 de Agosto de 33, em P.Delgada - são os destroços de uma das suas fotos, com a morte de 1 tripulante. Dos 25 hidros que sairam de Itália, regressaram 23. O navio americano que o Daniel pensa ser um "destroyer" é um cruzador ligeiro da classe "Omaha", lançada em 1924; um deles, o "Memphis", trouxe Charles Lindbergh da França para a América, depois do famoso voo solitário transatlântico. Passou nos Açores, mas não sei se é o da foto, porque na altura não colocavam nº no casco. Dos couraçados americanos, só 3 chegaram à 2ª Guerra; o "Pennsylvania" estava na doca seca em Pearl Harbour, aquando do ataque dos japoneses; o "Utah" estava ancorado naquele base e também foi atacado; os dois foram recuperados e desmantelados em 1948; o "Wyoming" não estava em P.Harbour, sobreviveu à 2ª Guerra e foi para a sucata também em 48. Os submarinos são franceses, ainda não consegui identificá-los, mas com mais paciência, julgo que será possível fazê-lo; há um pormenor na
foto: à popa dos subs. está um cruzador alemão, que ainda usa a bandeira da Marinha Imperial, o que quer dizer que a foto foi feita antes de 1935, altura em que a suástica passou a ser usada pela Marinha alemã. Da bela colecção de postais da vida dos marinheiros ingleses, aquele que o Daniel assinala como de distribuição de comida, é relativo a um dos mais famosos hábitos da Royal Navy: a distribuição de rum, que se manteve até há poucos anos, e que visava dar "ânimo" aos marinheiros, por ocasião de combates, ou para comemorar vitórias; havia o "barril do Rei", com o rum, e acabou por ter horário de distribuição nos navios de Sua Magestade. Como vê, as fotos são de valor histórico e penso que as devia proteger, para evitar que outros as utilizem em seu proveito; provávelmente até valem dinheiro, pela sua raridade, e como sabe, hoje em dia há quem ande na Net à procura destas coisas para tirar provento delas; não sei o que pensa fazer, mas acho que, de facto, devia protegê-las. Se a Biblioteca Municipal de P.Delgada tiver Arquivo Fotográfico, seria um bom destino para elas, por forma a preservar a memória de tempos antigos relativos a S.Miguel e, afinal, aos Açores. Espero pelo resto da colecção, para ver o que ainda tem para mostrar. Fico a imaginar quantas mais não existirão pelos Açores fora, sujeitas a que pessoas mais novas, ou menos conscientes da sua importância, as destruam. Vai daqui um abraço, com votos de continuação de bom trabalho.

Saudações atlânticas
 

João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
A história que vou trago foi passada algures nos anos 70.

Foi assim contada ao meu pai, por alguém que tinha um amigo que a protagonizou.

Esse senhor era do Porto e teve de ir a Lisboa tratar de uns assuntos. Em vez de regressar de comboio ou de camioneta, decidiu pedir boleia.

A certa altura, pára um Citroën SM junto dele e o coondutor pergunta:
"Para onde vai?"

Ele responde:
"Para o Porto."

O Senhor do Citroën:
"Entre, sente-se, aperte o cinto e cale-se!"

Ao fim de pouco mais de 2h estavam chegaram ao Porto depois de um experiência alucinante.

Convém recordar que naquela altura a Auto-Estrada reduzia-se a uns poucos quilómetros à saída de Lisboa e outros à chegada ao Porto. O resto do trajecto foi pela Estrada Nacional 1.

Ao chegarem ao destino, o condutor do Citroën apresenta-se:
"Francisco Romãozinho, muito prazer."
 
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