Um dia triste. O dia em que morreu a hidropneumática.

as peças vão começar a escassear. Basta ver o que acontece com os cabeçotes dos XM, que já não há.

As peças escasseiam para todos os clássicos mas haverá sempre a refabricação das mesmas

Ainda existem cabeçotes para o XM, fui à Citroen ver o preço e custam quase 500€ cada, mas só os da série 2 que para se aplicarem no 1º modelo, tem de se alterar o cilindro também.
É possível também o recondicionamento da borracha na Polónia a metade do preço.
 
Pois, compreendo-te @afonsopatrao, mas achas que na atualidade isso é rentável à marca?
Hoje vês carros à venda e nem sabes que motor aquilo tem, apenas te dizem que tem um écrã de X polegadas. Infelizmente, na atualidade é isso que se vende, SUV's com ecrãs e jantes de 18 polegadas. O resto? Quem quer saber do resto? Só uma minoria.
Na sociedade de hoje é mesmo assim em tudo, é só palha, telemóveis, carros, etc., hoje tudo é fabricado com prazo de validade.

É tipo o pessoal todo contente a comprar Dácias novos, farto-me de rir, carros novos são dos piores investimentos, então estes, quero ver daqui amanha quanto valem.
 

Moises Trovisqueira

MTrovisqueiraF
Nos anos 90 a minha Irmã viveu nos alpes Suiços, entre alguns carros, teve um BX 14RE, lembro-me que o andamento com o piso com neve, sem pneus adequados era quase o mesmo que andar em piso regular, muitos carros nas bermas parados impedidos de continuar por causa da neve, o BX continuava normalemente.
Um manhã iamos a subir a montanha completamente vestida de branco, durante 12 km cruzamos o rapa neve, dois 4x4 e um outro BX!!!
Outra historia que me lembro deste mesmo BX, um dia nas férias em Portugal, numa zona perto de Braga um pneu trazeiro esquerdo furou, o meu cunhado que jà não vinha 'sozinho' disse:
dizem que isto rola em tres rodas, vamos experimentar!
-desde Braga por estradas segundarias cheias de curvas e buracos la fizemos 15 km até a nossa terra onde paramos numa reparadora de pneus que desmontou o pneu para reparar o unico furo com um prego.
O tipo que reparava o furo, experiente disse, se não fosse asuspenssão do BX o pneu estaria com certeza morto.
Vivo em França desde 1991, um amigo meu em 2002 com 750€ comprou um BX 19D com 200000km, o mais simples BX que conheci, durante 4 anos percorreu mais 100000km, veio a portugal a rolar 6x, numca avariou, numa campanha de trocas foi vendido à Citroen por 1500€ por um novo Xsara hdi.
O hidropneumatico tem com certeza lugar nos carros modernos.
Não tenho mas é o carro da Citroen que eu mais aprecio.
 

Rafael Isento

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Eu acho que a cultura automobilística esta cada vez mais pobre. E isso reflete-se nos produtos que os construtores apresentam. Ninguém quer perder cota de mercado, nem a Citröen (nem a PSA deixava), portanto coloca-se no mercado o que o mercado pede. E aqui "quem pede" são as massas, não são meia-dúzia de entusiastas. No perfil do consumidor comum já não há espaço para estes avanços. Basicamente, se for mais caro e imponente que o do vizinho, é o que se quer.
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
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Daqui a nada estamos a dizer que a Citroen devia transformar-se numa Maybach hehe

Quando se fala nos entusiastas esta-se a falar de quem? Dos cotas com 30, 40, 50, 60, etc anos? E quando esses morrerem? Vai ficar os "putos" que já não tiveram pais que foram buscar esses carros icónicos ao stand, a hidropneumática para eles até podia ser uma marca de colchões insufláveis para a praia...

... vamos mas é aproveitar estas peculiaridades doa carros velhos enquanto cá andamos
 
Eu não gosto de falar de gestão quando se fala de carros. Gosto de falar de carros, ponto.
Mas agora vou abrir uma excepção.

Uma das coisas que faz vender uma marca é criar uma identidade. Essa identidade é criada através de elementos de diferenciação. Esses elementos são o que faz o consumidor escolher uma em detrimento de outra (seja nos automóveis, seja noutro mercado qualquer...é "a lei").

Pondo isto, a suspensão hidropneumática era (custa-me dizer isto no passado) uma vantagem competitiva da Citroën e um elemento diferenciador, algo que todos os construtores buscam atingir todos os dias.

Não faz qualquer sentido abandonar tal elemento técnico, seja no passado, seja no presente ou futuro. É suicídio empresarial, ou no mínimo, desperdício de de recursos. É que ao descartar este factor critico de sucesso vai ter que "inventar" outro para marcar a diferença/identidade...fica a pergunta: Porquê??? Para quê o esforço, se já tinham algo realmente bom e diferente??? Só me ocorre uma palavra: masoquismo!

Em género de P.S. fica o seguinte: a malta nova gosta daquilo que a publicidade lhes diz. Se nos spots de tv for comunicado que a suspensão hidropneumática é a melhor coisa do mundo e demonstrado porquê, não vejo razão para não resultar comercialmente.;)
 
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Rafael Isento

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Eu confesso que até aos meus 25 anos nunca liguei aos Citröen's, excepto um certo AX GT que conduzi ainda nem carta tinha. Nos franceses tinha alguns amores, 106 Rallye, Clio Williams ou 16V, R19 16V e os Mégane Coupé 2.0 16V e Sport Spider 2.0 16V. Estes eram os franceses pelos quais cometia uma loucura para ter um.
A minha loucura sempre foram os ingleses e os italianos. Depois de ter o primeiro Citröen, o gosto pela marca foi-se desenvolvendo. Os sucessos desportivos dos últimos 15-20 anos também ajudaram (não fosse eu um maluquinho por rallyes).
Esta história para quê? Gosto muito da marca e nunca tive nenhum hidro-pneumático. Também não faço questão de ter. Citröen para mim é mais do que hidro-pneumática. Não vai ser por ela ter acabado que vou deixar de gostar de Citröen's. Acredito que haja uma grande percentagem de pessoas a pensarem como eu. No meu imaginário, há duas marcas que sempre se pautaram pela inovação, Citröen e Lancia. Uma abandonou um sistema que tanta fama lhe deu, a outra teve uma "morte" lenta pelo grupo que a detém. Para mim continuam a ser marcas de eleição e de desejo.
A Lancia infelizmente foi "enterrada" e não percebo bem porquê, quanto à Citröen está boa e recomenda-se. Sei que para alguns isto foi uma grande machadada mas Citröen não é só hidro-pneumática. Leiam um pouco sobre a história da marca e vejam o Conservatoire Citröen para perceberem que eu tenho razão.
E vejam por exemplo a arquitetura geral dos carros actuais, estrutura monocoque em aço e motor transversal com tração às rodas dianteiras, de onde vem isso?
 

João Luís Soares

Pre-War
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(...)
E vejam por exemplo a arquitetura geral dos carros actuais, estrutura monocoque em aço e motor transversal com tração às rodas dianteiras, de onde vem isso?

Sem querer ser desmancha prazeres, nenhuma dessas inovações veio da Citroën.

O monocoque teve os seus inícios no Lancia Lambda, o motor transversal na DKW e a tração à frente é anterior à própria Citroën.

O primeiro carro de grande produção com a arquitectura mais usada hoje (tracção à frente, motor transversal e caixa do lado do motor) foi o Autobianchi Primula.
 

Rafael Isento

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Sem querer ser desmancha prazeres, nenhuma dessas inovações veio da Citroën.

O monocoque teve os seus inícios no Lancia Lambda, o motor transversal na DKW e a tração à frente é anterior à própria Citroën.

O primeiro carro de grande produção com a arquitectura mais usada hoje (tracção à frente, motor transversal e caixa do lado do motor) foi o Autobianchi Primula.
O Lancia Lambda não é considerado um monocoque, pois não tem tecto a triangular as forças a que a estrutura está sujeita. No universo automobilístico este tipo de construção é do tipo tigela (bowl).
Na realidade, os verdadeiros monocoques são os F1, os veículos convencionais são semi-monocoque pois precisam de reforços estruturais extra, tipo vigas em caixão, nervuras e painéis de reforço. Mas lá está, como tinha feito referência, para mim marcas inovadoras foram Lancia e Citröen ;)
O DKW foi efectivamente pioneiro no motor transversal.
Quanto à tração à frente, aqui é discutível quanto à forma em que se considera inovação. É efectivamente a Citröen quem massifica o conceito, anteriormente existiu a tração frontal, em pequenas produções ou séries experimentais. Aqui podemos afirmar que foi a Citröen a popularizar o conceito.
 

João Luís Soares

Pre-War
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O Lancia Lambda não é considerado um monocoque, pois não tem tecto a triangular as forças a que a estrutura está sujeita. No universo automobilístico este tipo de construção é do tipo tigela (bowl).
Na realidade, os verdadeiros monocoques são os F1, os veículos convencionais são semi-monocoque pois precisam de reforços estruturais extra, tipo vigas em caixão, nervuras e painéis de reforço. Mas lá está, como tinha feito referência, para mim marcas inovadoras foram Lancia e Citröen ;)
O DKW foi efectivamente pioneiro no motor transversal.
Quanto à tração à frente, aqui é discutível quanto à forma em que se considera inovação. É efectivamente a Citröen quem massifica o conceito, anteriormente existiu a tração frontal, em pequenas produções ou séries experimentais. Aqui podemos afirmar que foi a Citröen a popularizar o conceito.

Eu não disse que o Lambda era monocoque. Disse que os inícios do monocoque são com esse carro. E são. Monocoque, como tu dizes, é na F1.

Quanto à tracção frontal, de facto a Citroën massificou o conceito, mas antes não foram apenas pequenas produções e séries experimentais. A Adler e a Audi produziram-na em série uns anos antes da Citroën.

A Citroën terá sempre o mérito inegável de ter massificado a inovação e de a ter posto à disposição de clientes com menos posses. Nisso foram brilhantes. Claro que as consequências vieram pouco depois, mas o brilhantismo está lá e o pioneirismo é inegável.

Nesse aspecto, o exemplo do Autobianchi Primula é sintomático. O carro foi projectado pela Fiat mas foi lançado como Autobianchi para, caso corre-se mal, não levar a marca Fiat a ter má fama. Correu bem e pouco tempo depois saiu o Fiat 128...
 

Rafael Isento

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Eu não disse que o Lambda era monocoque. Disse que os inícios do monocoque são com esse carro. E são. Monocoque, como tu dizes, é na F1.

Quanto à tracção frontal, de facto a Citroën massificou o conceito, mas antes não foram apenas pequenas produções e séries experimentais. A Adler e a Audi produziram-na em série uns anos antes da Citroën.

A Citroën terá sempre o mérito inegável de ter massificado a inovação e de a ter posto à disposição de clientes com menos posses. Nisso foram brilhantes. Claro que as consequências vieram pouco depois, mas o brilhantismo está lá e o pioneirismo é inegável.

Nesse aspecto, o exemplo do Autobianchi Primula é sintomático. O carro foi projectado pela Fiat mas foi lançado como Autobianchi para, caso corre-se mal, não levar a marca Fiat a ter má fama. Correu bem e pouco tempo depois saiu o Fiat 128...
A Lancia também era uma marca muito à frente do seu tempo ;)
Pena o triste destino... :(
 

João Luís Soares

Pre-War
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A Lancia também era uma marca muito à frente do seu tempo ;)
Pena o triste destino... :(

Sim. Foi uma opção. A maior parte acha errada, mas eu prefiro que esteja inactiva a vê-la associada a carros medíocres.
O facto de a Fiat ter começado a ligação oficial aos clássicos - FCA Heritage - com especial incidência na Lancia, permite-me ter alguma esperança.
 
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Rafael Isento

Portalista
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Sim. Foi uma opção. A maior parte acha errada, mas eu prefiro que esteja inactiva a vê-la associada a carros medíocres.
O facto de a Fiat ter começado a ligação oficial aos clássicos - FCA Heritage - com especial incidência na Lancia, permite-me ter alguma esperança.
O problema é que são os jovens de hoje que vão ter os clássicos de amanhã. Estes mesmos jovens, muitos já nasceram depois da Lancia deixar de ganhar o que quer que seja. Para mim um Fulvia HF, um Stratos ou um Delta são carros de culto. Às custas destes, aprendi a apreciar os Aurelia e até os Thema 8.32 com motor Ferrari. No futuro vão olhar para a Lancia com que finalidade? Os "brutais" Ypsilon?
Infelizmente para a Lancia não auguro um bom futuro, é pena.
 
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nuno granja

petrolhead
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Eu não gosto de falar de gestão quando se fala de carros. Gosto de falar de carros, ponto.
Mas agora vou abrir uma excepção.

Uma das coisas que faz vender uma marca é criar uma identidade. Essa identidade é criada através de elementos de diferenciação. Esses elementos são o que faz o consumidor escolher uma em detrimento de outra (seja nos automóveis, seja noutro mercado qualquer...é "a lei").

Pondo isto, a suspensão hidropneumática era (custa-me dizer isto no passado) uma vantagem competitiva da Citroën e um elemento diferenciador, algo que todos os construtores buscam atingir todos os dias.

Não faz qualquer sentido abandonar tal elemento técnico, seja no passado, seja no presente ou futuro. É suicídio empresarial, ou no mínimo, desperdício de de recursos. É que ao descartar este factor critico de sucesso vai ter que "inventar" outro para marcar a diferença/identidade...fica a pergunta: Porquê??? Para quê o esforço, se já tinham algo realmente bom e diferente??? Só me ocorre uma palavra: masoquismo!

Em género de P.S. fica o seguinte: a malta nova gosta daquilo que a publicidade lhes diz. Se nos spots de tv for comunicado que a suspensão hidropneumática é a melhor coisa do mundo e demonstrado porquê, não vejo razão para não resultar comercialmente.;)

Hugo tens razão,

No entanto os tempos estão a mudar e com eles a percepção do que é que faz a diferença.
O último parágrafo descreve bem a tendência actual e hoje há gente muito eficaz a criar diferenciação a partir do nada e se forem bons até fazem com que os clientes sintam a "experiência".

Já em 2003 o vendedor da VW que nos vendeu o Golf, anunciou que entre outras coisas o carro estava equipado com "pneus e jantes desportivas". Perguntei-lhe como é que um 1400cc fica desportivo com umas jantes 15 e pneus 205 que o vão tornar mais lento, pesado e gastador?

Não soube responder, mas creio que estas "punch-lines" tem cada vez mais receptividade.

nuno granja
 
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nuno granja

petrolhead
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Exactamente o que disseram ao meu pai quando comprou o polo 1.2.
Só que neste caso fui eu que lhe perguntei:
- Como é que um 1200cc fica desportivo com umas jantes 15 e pneus 205 que o vão tornar mais lento, pesado e gastador?

Será que foi o mesmo vendedor?:D

Deve ter lido o mesmo pdf e assistido à mesma "summit" ;)

nuno granja
 
Eu muitas "graças" dou ao meu querido C5-X7 que em termos de conforto e fiabilidade julgo não ter par, já para não falar do extras um tanto avant-garde para a época. Mas sem dúvida que a suspensão hidropneumática é uma maravilha, já me deparei em zonas onde 90% dos carros citadinos não se atreveria sequer a ir, mas basta um pulsar de botão, uns segundos para a suspensão subir e la vamos nós em modo SUV =)

Não me separo dele tão cedo! eheheh
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
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Apesar do offtopic, a questão da Lancia é algo... sei lá...

... um dia tivemos o Aurelia... anos mais tarde um Fulvia... anos mais tarde um Delta... anos mais tarde um Y10... para muitos esta tendência decadente foi também uma mutação. A marca mudou. Perdeu? Ganhou? Um Fulvia não tem a beleza de um Aurelia... um Delta não tem o pedigree de um Fulvia... um Y10 de certeza que não tem o historial de competição de um Delta...

Para uns isto foi uma morte progressiva e que se prolongou ao longo de décadas mas para outros foi apenas uma evolução e existem marcas que se mantém atuais e que o público continua a solicitar e há outras que perdem destaque face a ofertas "melhores".

A Lancia terminou (até ver!) porque o público não pediu Lancia's, pediu VW's, pediu BMW's, KIA's, etc.
 
OP
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afonsopatrao

afonsopatrao

Portalista
Portalista
Apesar do offtopic, a questão da Lancia é algo... sei lá...

... um dia tivemos o Aurelia... anos mais tarde um Fulvia... anos mais tarde um Delta... anos mais tarde um Y10... para muitos esta tendência decadente foi também uma mutação. A marca mudou. Perdeu? Ganhou? Um Fulvia não tem a beleza de um Aurelia... um Delta não tem o pedigree de um Fulvia... um Y10 de certeza que não tem o historial de competição de um Delta...

Para uns isto foi uma morte progressiva e que se prolongou ao longo de décadas mas para outros foi apenas uma evolução e existem marcas que se mantém atuais e que o público continua a solicitar e há outras que perdem destaque face a ofertas "melhores".

A Lancia terminou (até ver!) porque o público não pediu Lancia's, pediu VW's, pediu BMW's, KIA's, etc.

Eu por acaso tenho opinião oposta. A Lancia morreu porque quiseram fazer dela uma BMW italiana. Perderam-se os clientes da Lancia desportiva e nunca se ganharam os que iam comprar BMWs.
Não tivesse a Fiat comprado a Alfa Romeo, tinha-se mantido a Lancia como marca desportiva do grupo e estaria agora vivinha da silva. O último Lancia antes da transfiguração foi o Thema; e não é um carro fora de série? A meu ver, é o melhor dos 4 primos (164, Thema, Croma e Saab 9000).

As marcas morrem quando se lhe retira a essência. Foi isso que fizeram com a Lancia; é isso que estão a fazer com a Citroën, ao quererem transformá-la numa low cost e estriparem-lhe o carácter de inovação tecnológica em favor da pseudo-marca DS.
Vai morrer por culpa dos donos. Tal como a Lancia morreu por culpa dos donos.





(O Y10 não era um Lancia; era um Autobianchi. Mas por questões de marketing, em alguns mercados passou a ser vendido a partir da segunda série como Lancia. Mas não em todos: em Itália, por exemplo, foi Autobianchi até à última geração.
Já o Ypsilon foi sempre um Lancia, dentro do seu estatuto pós-década de noventa: um carro de luxo nos mesmos segmentos onde já havia Fiat. Curiosamente, o único segmento em que isso resultou foi justamente nos utilitários).
 
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