Esclarecido por acaso achei piada ao nome e nunca tinha ouvido tal , sempre a aprender…
Tesourinhos dos classificados
- Autor do tópico JorgeMonteiro
- Data de início
Hoje tive a rara oportunidade de acompanhar um amigo para certificar o seu Mercedes como clássico. Isto foi entre as 14/17h de hoje... Portanto, há cerca de 3 horas ao momento em que escrevo esta mensagem.
Saltando toda uma série de erros básicos que fui identificando em vários carros que provavelmente nem mereciam pôr lá os pés, quanto mais saírem de lá certificados como Carros de Interesse Histórico, fiquei com uma ideia muito clara de como é que este tipo de certificações funciona no nosso país.
Lá no local, estava este mesmo carro:
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Certificado há um punhado de horas e já anunciado nos sítios do costume.
Se achava que havia poucos carros que não mereciam a certificação, este então nem falo... Porque de original, a única coisa que tem, quanto muito, é o chassis e a carroçaria (e já com alterações), tudo o resto é pura fantasia.
E pronto... é isto a que dá direito uma certificação!
F#DA-SE!!!
Saltando toda uma série de erros básicos que fui identificando em vários carros que provavelmente nem mereciam pôr lá os pés, quanto mais saírem de lá certificados como Carros de Interesse Histórico, fiquei com uma ideia muito clara de como é que este tipo de certificações funciona no nosso país.
Lá no local, estava este mesmo carro:
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Certificado há um punhado de horas e já anunciado nos sítios do costume.
Se achava que havia poucos carros que não mereciam a certificação, este então nem falo... Porque de original, a única coisa que tem, quanto muito, é o chassis e a carroçaria (e já com alterações), tudo o resto é pura fantasia.
E pronto... é isto a que dá direito uma certificação!
F#DA-SE!!!
Última edição:
Por isso é que eu desisti da ideia de certificar os meus carros velhos, não faz qualquer sentido quando tudo passa ou melhor quem está a certificar não tem uma mínima noção do que está ali a fazer, só consigo ver isso como uma forma de negócio para quem passa essas certificações…
Para mim um veículo que venha anunciado e que refira que está certificado não vale mais um cêntimo como muito vendedor pensa…
É pena ser assim , pois tudo feito em condições até poderia ser interessante para nós e para os veículos ….
Enfim Portuguesices…
Para mim um veículo que venha anunciado e que refira que está certificado não vale mais um cêntimo como muito vendedor pensa…
É pena ser assim , pois tudo feito em condições até poderia ser interessante para nós e para os veículos ….
Enfim Portuguesices…
Luis Henriques
Veterano
Em certos locais passa tudo, em outros, carro todo restaurado e não o queriam passar por causa de ter uns pneus mais recentes de medida "normal" que não as do livrete ( medidas antigas).
Em vez dos 4 ou 5 anos de certificado deram um ano provisório, para o ano dizem para levar a medida certa ou legalizar aquela.... E deram a dica que também podíamos levar rodas emprestadas apenas para passar lol.
Em vez dos 4 ou 5 anos de certificado deram um ano provisório, para o ano dizem para levar a medida certa ou legalizar aquela.... E deram a dica que também podíamos levar rodas emprestadas apenas para passar lol.
Eu abordo estes assuntos das certificações com algum cuidado ...
Se o carro está certificado e tem documentos de tal, porque não se pode fazer essa divulgação???
O que acho "fantasmagórico" é quando dizem que o caro está homologado .... enfim parolices à parte
Pessoalmente o carro cujo dono refira esse status dele, para mim passa a valer menos ... e depois dependendo do certificador também tenho escalões ..
Para nosso interesse acho que não devemos publicitar estas aldrabices; porque algumas não passam disso, para tentar enganar os incautos; que até posso vir a ser eu ...
Isto fornece dados àqueles que querem acabar com uma coisa que quanto a mim é justa; e quando usada sem malicia.
Tenho algum receio da análise que vou fazer, mas vou tentar ser claro na mensagem que quero passar.
Eu tendo a olhar para as certificações da mesma forma como olho para uma obra de arte, seja um monumento arquitectónico, uma escultura ou uma pintura... Reflectem uma época, uma sociedade, uma vertente artística, etc. que, por acção do tempo a tornaram algo digno de admiração e consequentemente classificado como uma peça de grande valor histórico que merece ser preservada o melhor possível sem que perca naturalmente aquele que é o seu carácter original.
Eu vejo as coisas um pouco por esse prisma, um automóvel clássico, antigo, velho... o que for, é como uma peça de arte. É o testemunho de um determinado período da nossa História, de uma civilização, de toda uma indústria e se o mesmo é para ser registado (neste caso certificado) enquanto objecto de interesse histórico, então eu creio que, na minha muy humilde opinião, o mesmo deve apresentar-se naquela que era sua condição primitiva/original para ser declarado como tal.
E para mim, é isto.
Sim, podemos abrir algumas excepções quanto pequenas alterações/acessórios desde que devidamente enquadradas quanto à época e idealmente à marca, mas pensemos assim... Qual é o edifício histórico que não sofreu alterações ao longo da sua vida e mesmo assim foi classificado, ou a pintura que foi pontualmente restaurada e que continua a ser uma das maiores referências da sua época?
O que se pede, acima de tudo, é que haja bom senso e critério na forma como este tipo de "estatutos" são atribuídos e os carros não deveriam ser excepção, além de que, ao contrário de outras peças de arte, os veículos ainda podem ser restituídos à sua configuração de origem porque existe (bem ou mal) material para esse efeito.
Mas pelo que vi hoje, se o objectivo destas certificações é meramente negócio, onde tudo e mais alguma coisa é válido unicamente para obter um carimbo que atesta que o carro tem idade suficiente para ser considerado um objecto histórico e, como tal, tem direito a ser recuperado caso se veja envolvido num acidente em que o dono não tenha culpa, então penso que estão no bom caminho. Para mim, são certificações que valem ZERO!
Eu, pelo menos, tenho consciência de que se alguma vez tivesse de certificar um carro, que o mesmo só vai em perfeitas condições de originalidade e com dossier completo, já que ninguém se dá ao trabalho de consultar o Dr. Google.
Bom, já me estiquei demais... vou à deita que amanhã é dia de feira de velharias.
Eu tendo a olhar para as certificações da mesma forma como olho para uma obra de arte, seja um monumento arquitectónico, uma escultura ou uma pintura... Reflectem uma época, uma sociedade, uma vertente artística, etc. que, por acção do tempo a tornaram algo digno de admiração e consequentemente classificado como uma peça de grande valor histórico que merece ser preservada o melhor possível sem que perca naturalmente aquele que é o seu carácter original.
Eu vejo as coisas um pouco por esse prisma, um automóvel clássico, antigo, velho... o que for, é como uma peça de arte. É o testemunho de um determinado período da nossa História, de uma civilização, de toda uma indústria e se o mesmo é para ser registado (neste caso certificado) enquanto objecto de interesse histórico, então eu creio que, na minha muy humilde opinião, o mesmo deve apresentar-se naquela que era sua condição primitiva/original para ser declarado como tal.
E para mim, é isto.
Sim, podemos abrir algumas excepções quanto pequenas alterações/acessórios desde que devidamente enquadradas quanto à época e idealmente à marca, mas pensemos assim... Qual é o edifício histórico que não sofreu alterações ao longo da sua vida e mesmo assim foi classificado, ou a pintura que foi pontualmente restaurada e que continua a ser uma das maiores referências da sua época?
O que se pede, acima de tudo, é que haja bom senso e critério na forma como este tipo de "estatutos" são atribuídos e os carros não deveriam ser excepção, além de que, ao contrário de outras peças de arte, os veículos ainda podem ser restituídos à sua configuração de origem porque existe (bem ou mal) material para esse efeito.
Mas pelo que vi hoje, se o objectivo destas certificações é meramente negócio, onde tudo e mais alguma coisa é válido unicamente para obter um carimbo que atesta que o carro tem idade suficiente para ser considerado um objecto histórico e, como tal, tem direito a ser recuperado caso se veja envolvido num acidente em que o dono não tenha culpa, então penso que estão no bom caminho. Para mim, são certificações que valem ZERO!
Eu, pelo menos, tenho consciência de que se alguma vez tivesse de certificar um carro, que o mesmo só vai em perfeitas condições de originalidade e com dossier completo, já que ninguém se dá ao trabalho de consultar o Dr. Google.
Bom, já me estiquei demais... vou à deita que amanhã é dia de feira de velharias.
Concordo com tudo o que foi dito , tal como já referi é pena verem as certificações como negócio e não como a preservação de carros antigos , mas pronto é a minha opinião…
Do mesmo dono do Rodeo acima, por algum motivo estavam lá os dois no dia da certificação.Hoje tive a rara oportunidade de acompanhar um amigo para certificar o seu Mercedes como clássico. Isto foi entre as 14/17h de hoje... Portanto, há cerca de 3 horas ao momento em que escrevo esta mensagem.
Saltando toda uma série de erros básicos que fui identificando em vários carros que provavelmente nem mereciam pôr lá os pés, quanto mais saírem de lá certificados como Carros de Interesse Histórico, fiquei com uma ideia muito clara de como é que este tipo de certificações funciona no nosso país.
Lá no local, estava este mesmo carro:
Ver anexo 1273294
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Certificado há um punhado de horas e já anunciado nos sítios do costume.
Se achava que havia poucos carros que não mereciam a certificação, este então nem falo... Porque de original, a única coisa que tem, quanto muito, é o chassis e a carroçaria (e já com alterações), tudo o resto é pura fantasia.
E pronto... é isto a que dá direito uma certificação!
F#DA-SE!!!
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Do mesmo dono do Rodeo acima, por algum motivo estavam lá os dois no dia da certificação.
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Para um leigo como eu, no que aos modelos Rodeo diz respeito (apesar de apreciar o conceito), até posso deixar passar. Não vejo nada fora do normal para além de alguma falta de bom gosto num ou noutro detalhe.
Agora o VW... Nem sequer menciono o que salta mais à vista. Isso é obvio. Mas o mais pequeno pormenor deixa qualquer um eriçado a questionar como obteve ele a bendita certificação. São coisas do arco-da-velha.
Última edição:
Pois, apesar de não conhecer tão bem os VW como outros ilustres membros desta casa, penso que é com alguma facilidade que se identifica o que não é original.
E o Rodeo, pertencendo ao mesmo indivíduo, não é excepção. Esse por outro lado, penso já conhecer um pouco melhor a nível dos detalhes e receio que em termos de originalidade, sofre do mesmo mal que o Carocha.
Além do verde da carroçaria não ser aquele ou qualquer outro da Renault (até porque se é de 1985, devia ser branco, que por acaso até era quando o vi à venda há já uns bons anos) os elementos de plástico levaram com um qualquer tratamento que os escureceu e os deixou brilhantes e os interiores devem ter sido cedidos de outro carro (talvez um R5, a julgar pelos bancos dianteiros) e levaram com uns encostos de cabeça enxertados no banco traseiro e estofados com um material que nem tem nada a haver… O interior de um Rodeo é isto:
Deixo apenas umas referências:
Article : Renault Rodéo 5 : dernière chance pour Teilhol
1983 Renault 5 Rodeo brochure
Resumindo, tanto o VW como o Renault são certificações que muito honestamente não se percebe como são sequer possíveis e que para mim valem ZERO.
Agradeço a explicação e a informação partilhada. Será alvo de estudo futuro a família Rodéo. Sou curioso por estes modelos menos comuns que as Mehári ou os Moke. Não tenho memória, mas posso estar a falhar, de ver visto algum ao vivo. Sempre achei mais piada ao Rodéo 5.
Última edição:
Só saíram em França, poucos exemplares devem ter vindo para cá... Creio que já vi 3 ou 4 por cá.
O Rodeo 5 é, na minha opinião, o exemplar mais interessante de todos os que o antecederam. Preserva aquela essência de carro de lazer, tal como o Mehari, mas já num registo (diria eu) mais aburguesado, além de que surge 13 anos após o Mehari e como tal, o próprio design do Rodeo 5 já está mais actualizado em relação aos elementos que definiam a imagem de um carro de lazer, de praia, etc.
Atente-se, por exemplo, na estrutura da carroçaria, na linha do pára-brisas, que parece invocar o "roll-bar" que era habitual ver-se em jipes, buggy's e afins ou então, a própria utilização de painéis à base de plásticos/fibras de vidro que compõem a carroçaria. É um design que claramente se inspira nesse tipo de elementos, sem no entanto perder aquele que é o seu carácter prático/funcional como carro de família ou até mesmo de trabalho que a Renault sempre defendeu.
Realmente foi pena ter surgido tarde e ter estado disponível tão pouco tempo (5 anos), porque acredito que reunia condições para ser um concorrente de peso ao Mehari.
Pela parte que me toca, é um Quatre Saisons laranja para a mesa do canto, sff!!
O pormenor do requinte interior
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Qual é o mal?? Fica bem nos Rovers e fica mal neste? Mau!! Decide-te!
Daniel Leal Coelho
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"Topem-me" este anúncio. Até tive de esfregar os olhos, pensei que estava a alucinar!
Usados Mercedes-Benz SL 500 - 28 500 EUR, 40 000 km, 1992 | Standvirtual
E como se não bastasse tem Certificado de Interesse Histórico! Só se for pela importância de exemplificar o que não fazer a um 500 SL com 40.000 kms!
Usados Mercedes-Benz SL 500 - 28 500 EUR, 40 000 km, 1992 | Standvirtual
E como se não bastasse tem Certificado de Interesse Histórico! Só se for pela importância de exemplificar o que não fazer a um 500 SL com 40.000 kms!
Conseguiram estragar 2 carros e engraçado na descrição dizer que é cinza escuro …
A capa no volante para mim é o mais engraçado.
Só lhe colocava um "i" no meio das letras da matrícula...
Só se deve ter estragado um.
Este kit aftermarket foi criado para modernizar os SL R129 e lembro-me de aparecerem em Portugal.
Correto, já vi mais R129 assim. Kit de conversão do R129 para ficar parecido ao R230.
Tambem há para transformar o R230 no modelo seguinte
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