Sunbeam Sunbeam Avenger 1972 - O Meu Sunbeam

Diários de Bordo

Sunbeam Sunbeam Avenger 1972 - O Meu Sunbeam

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Muito bom!
Podes continuar a romancear, porque da boa escrita nunca ficamos fartos.
Obrigado pela partilha, repertório fotográfico de grande valor.
O LE é um Panhard Dyna?
Abraço
 
OP
OP
JP Vasconcelos

JP Vasconcelos

Raio de Sol
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Não. O LE é um Škoda 1000 MB.
Ver anexo 1161023

O Panhard Dyna é diferente...
Ver anexo 1161024

O Skoda MB tinha um visual muito simpático, parece estar sempre a sorrir e todo o carro é muito harmonioso. Sendo um carro simples é para a sua epoca um carro moderno com excelente habitabilidade. Provavelmente o carro mais bem conseguido da Europa de Leste.
Nunca foi carro para correrias, mas tinha uma excelente tracção e mais equilibrado, isto é, o trem dianteiro mais previsível que o carocha, aliás todo o comportamento do carro era mais previsível, logo mais seguro (o que também não é grande espanto, pois foi concebido uns 20 anos depois do carocha.
A skoda terá sido a construtora que idealizou e construiu os melhores tudo atrás utilitários e também a que apistou neste conceito até mais tarde, ao ponto de ter conseguido um palmarés desportivo muito interessante, particularmente no Monte Carlo quando disputado com muita neve. Ainda hoje é possível ver fantásticos Skodas nos ralis históricos.
Com neve até mesmo o meu avô, condutor mediano ou nem isso, conseguiu dar nas vistas ao subir até ai cimo do Marão coberto de neve, com várias máquinas da época atascadas o Skoda trepou sempre sem qualquer dificuldade (já contei esta história algures lá para trás).
 
OP
OP
JP Vasconcelos

JP Vasconcelos

Raio de Sol
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O Simca é mais bonito, é francês.

O octavia foi um carro que vendeu bastante até em Portugal, sendo que inclusivamente havia carrinhas adptadas para ambulância, até em Cinfães existiu uma até ser substituída pela Peugot 403


e depois pela Mercedes Escoline oferecida pela Goulbenkian, a primeira Diesel


mas infelizmente não tenho fotos (talvez consiga arranjar)
 

João Pedras

Fiat 124 Familiare ❤
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Portalista
Sem saber bem o que fazer, começo a escrever e rapidamente percebo que não tenho matéria para fazer um DB. Então começo a inventar, mentir, imaginar e às vezes recordar.
Não sei o que acontecerá às recordações se um dia também este sítio fenecer, é que por aqui tive recordações que já não lembrava, por isso seria doloroso, ficar-me-ia um desenxabido sabor de vazio, ficaria sem memórias que aqui estacionei.
Sim, inventei, menti, romanciei, imaginei, mas nunca os atraiçoei, os Sunbeams, os que antes viveram e as memórias que guardam.

Podes e fazes muito bem em continuar, nós gostamos de ler, não é só a leitura, é a partilha em si.
Se foi inventado, mentira ou imaginação para mim não faz grande diferença, nestas coisas das memórias também sou um romântico :thumbs up:
Quanto ao futuro, como o Portal tem evoluído, não parece que esteja a definhar ;)
 
OP
OP
JP Vasconcelos

JP Vasconcelos

Raio de Sol
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Olá

Faz tempo que aqui não venho, estive a dar uma vista de olhos e não encontrei grandes novidades.

Vi que JP foi relatando aqui os trabalhos por que passei e reparei que o foram confortando e orientado, umas vezes bem outras nem por isso.

Passei uma longa temporada na MMSport e ainda bem. De facto tinha os pistões todos lixados o que é normal, afinal de contas eram de 1972 e não tenho tido uma vida fácil. Com delicadeza só me trataram nos primeiros tempos, passados meia dúzia de anos fui encostado num coberto e quando se lembravam de mim era para me carregarem até não aguentar mais, até lenha carreguei, era cada carga que até fiquei com o eixo traseiro empenado.

Em 86 o JP foi-me buscar à Pasteleira, no Porto e voltei a ter esperança. A primeira viagem pela marginal até Entre-os-Rios foi um sufoco. Tinha estado parado muito tempo a estava todo entupido.

No dia seguinte o JP levou-me a Cinfães, mas a subir a barragem engasguei-me de vez a subir da barragem e encostei.

Não sei como (na altura ainda não tinham inventado os telemóveis e a net), mas passado algum tempo apareceu o mecânico, abriu o carburador andou a soprar e lá voltei a respirar bem.

O JP meteu-se ao volante e comecei a perceber que não ia ter a vida facilitada. Nessa altura o JP ainda era maçarico mas já se tinha na conta de piloto e vai daí tentou deixar para trás o 33 do mecânico, que era desmiolado todos os dias. Claro que não conseguiu, o 33 além de roncar andava à brava apesar de ser um 1.3. Logo nesse pequeno trajecto levei com uma monumental atravessadela à saída da ponte nova. Uma coisa que que o JP tem de bom é que sempre que se assusta não faz nada e eu posso controlar a coisa, já perdi a conta às vezes que me safei assim.

Agora vou dar umas dicas a um preto com olhos em bico que apareceu por aqui, volto quando me apetecer... e tiver wifi


FP
 

João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
Olá

Faz tempo que aqui não venho, estive a dar uma vista de olhos e não encontrei grandes novidades.

Vi que JP foi relatando aqui os trabalhos por que passei e reparei que o foram confortando e orientado, umas vezes bem outras nem por isso.

Passei uma longa temporada na MMSport e ainda bem. De facto tinha os pistões todos lixados o que é normal, afinal de contas eram de 1972 e não tenho tido uma vida fácil. Com delicadeza só me trataram nos primeiros tempos, passados meia dúzia de anos fui encostado num coberto e quando se lembravam de mim era para me carregarem até não aguentar mais, até lenha carreguei, era cada carga que até fiquei com o eixo traseiro empenado.

Em 86 o JP foi-me buscar à Pasteleira, no Porto e voltei a ter esperança. A primeira viagem pela marginal até Entre-os-Rios foi um sufoco. Tinha estado parado muito tempo a estava todo entupido.

No dia seguinte o JP levou-me a Cinfães, mas a subir a barragem engasguei-me de vez a subir da barragem e encostei.

Não sei como (na altura ainda não tinham inventado os telemóveis e a net), mas passado algum tempo apareceu o mecânico, abriu o carburador andou a soprar e lá voltei a respirar bem.

O JP meteu-se ao volante e comecei a perceber que não ia ter a vida facilitada. Nessa altura o JP ainda era maçarico mas já se tinha na conta de piloto e vai daí tentou deixar para trás o 33 do mecânico, que era desmiolado todos os dias. Claro que não conseguiu, o 33 além de roncar andava à brava apesar de ser um 1.3. Logo nesse pequeno trajecto levei com uma monumental atravessadela à saída da ponte nova. Uma coisa que que o JP tem de bom é que sempre que se assusta não faz nada e eu posso controlar a coisa, já perdi a conta às vezes que me safei assim.

Agora vou dar umas dicas a um preto com olhos em bico que apareceu por aqui, volto quando me apetecer... e tiver wifi



FP

Voltaste! E ainda bem...
 

António Barbosa

Red Line
Portalista
Apareceu este coletor num site de leilões! Manda uma licitação, não tens nada a perder...


Dá-me a ideia de que é exatamente isto!



Num grau de loucura mais acima, mas financeiramente (provavelmente) mais abaixo...

 
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