Pois é preciso ter a paciência e
stamina mas também a capacidade logística. Há uns meses equacionei uma compra que até esteve/está no Mercado do fórum mas não pude avançar porque incluía um dador e eu tenho lá condições para desmanchar um carro para ficar com o que me interessa e depois ter espaço para armazenar, especialmente peças volumosas...
Formiga
@João Pereira Bento , qual é a tua lógica de compra, esquecendo valores, a nível de prioridades, sentes que está mais relacionado com o modelo que com a peça em si? Por exemplo, não se deve dar mais prioridade a chaparia, a menos que sejam modelos para os quais ainda não há reproduções mas... e se pagares €200 por um guarda-lamas que ainda não é reproduzido e de hoje para amanhã alguma entidade se lembra de mudar isso e começa a vendê-los online feitos na Indonésia por €150 já com portes? Qual é a probabilidade de um dia te fartares do espaço que ele ocupa e arranjares alguém que dá prioridade a peças originais da época face às réplicas?
Chaparia também tenho. Inclusive carrocarias com os respectivos documentos quer Rally quer coupé.
Para mim réplicas e transexuais são a mesma coisa, dizem que faz o mesmo efeito e não se nota, mas... Prefiro originais, de preferência na embalagem.
Pode já ter sido aberta, mas o pacote conta muito.
O mercado vai sempre preferir o original, no caso dos 128 quase não existe réplicas nem nunca vai compensar a quem fabrica.
No caso do meu modelo há muita peça e a preços inacreditáveis, algumas ainda fabricadas hoje e comuns a outros Fiat. Por exemplo tudo o que é consumivel (discos 15€, bombitos 5€, calços 10€ tudo brembo).
A minha prioridade são peças raras, habitualmente destruídas em todos os carros, interiores, novas na embalagem, caras mas num acaso dadas, consumiveis. Pormenores, aquelas que ninguém valoriza. As miudezas ninguém guarda ou desmonta com amor num dador.
Fui uma vez à feira em Turim. Encontrei um mola em plástico que segura um tirante do travão de mão (50centimos). Dei saltos maiores que qualquer kanguru, o meu amigo que estava ao lado achou parolo ficar contente com algo insignificante ( ele tem 20 carros nenhum anda ). Uns meses antes tinha estado debaixo do 128 coupe do Fernando Soares e tinha a peça, pendurada sem fazer nada porque o carro não utiliza o travão, facilmente a desmontava visto sair à mão e jamais iam perceber.
As peças e as suas histórias são algo que acho também certa piada.
Eu por exemplo faz me aflição dar 50€ por um jantar que dois dias depois já não me lembro excepto se tirar fotografia.
Gosto de comprar umas peças, sempre a rondar 150€ mês (não bebo/fumo), se for mais utilizo o fundo de maneio do paypal resultante da venda de outras. Não é algo desequilibrado como possa parecer, acho eu.
Por exemplo as capas de acelerador específicas de meu modelo (formato para facilitar ponta tacão) um dia encontrei mais de 100 em Lisboa, nunca tinham vendido nenhuma nos últimos 20 anos. Vendi muitas, dei algumas. A primeira dei 20€ ao BertoRicambi.