Olá Martim
mão na massa sim... Mas em operações sem grande lógica... Daí as minhas reticências em as partilhar convosco.
O interesse deste diário de bordo pode ser por eu estar a tentar perceber qual o registo em que devia escrever. Também acontece na vida real, sobretudo com pessoas que acabei de conhecer, tentar perceber como me devo comportar. Conforme partilhei convosco, ainda estou a tentar acertar no que e como faz sentido partilhar, sendo que parto do princípio que o vosso tempo é precioso. Não quero ser, como disse, um "mecânico de Facebook" a dizer uns lugares comuns e eu não quero influenciar em termos técnicos os que não estão tão avançados, porque há muitos meios mais adequados para a aprendizagem.
Mas também não quero vir aqui para alimentar o meu ego. Vejo pessoas a fazer isso sobretudo no Facebook, a postar fotos lindas dos carros (como de tudo o resto claro) apenas com o objetivo de serem validadas pelos outros. Eu não quero ter essa gratificação gratuita, como se fosse um empregado de mesa a receber gorjetas devido à comida ter sido bem confeccionada, porque os méritos que o carro tem são de quem o fabricou e de quem o manteve até agora.
Tal como a minha personalidade, mais introvertida, acho que vou continuar a intervir apenas quando acho que pode ser interessante o que tiver a dizer... E, tal como na vida real, depois vomito um testamento como este...
Não, não vendi. O carro ficou num limbo depois de ter tido o meu primeiro filho, mas esperava mais tarde voltar a andar com ele. Aqui uma foto num aniversário meu em que para comemorar fui dar uma volta com o meu filho:
Ver anexo 1277014
No entanto, acabei por chegar à conclusão (provavelmente já há muito óbvia para toda a gente) que a chapa estava demasiado podre para recuperar. No entanto por sua iniciativa o meu pai prosseguiu o seu cuidadoso restauro, do qual deixo agora uma foto:
Ver anexo 1277012
Já me dão razão agora que devo ter cuidado com a partilha das intervenções?
Bem, como falar de uma coisa muito lamechas sem ser lamechas... Não há ninguém que pudesse ter um sorriso maior do que a Lídia quando chegámos à Torre este fim-de-semana, por saber o que isso significava para mim. Por causa do furo nós acabámos por falhar um jantar com amigas que ela não via há muito tempo, mas ela não ficou nada ressentida comigo. E, como a foto deste diário de bordo que eu volto a reproduzir, é ela que no meio do nada vai encher um garrafão no rio porque o carro ficou sem água.
Ver anexo 1277013
Como disse a minha mãe referindo-se a ela uma vez quando lhe mostrei este diário de bordo, não há disto.