maria jose lopes
Hipica
Nao sei o que pensam da ideia mas uma colega minha está a organizar um evento destes mas com motards,ou seja, vao fazer uma recepçao com as motas... e que pensei eu logo a seguir??!!
maria jose lopes disse:Nao sei o que pensam da ideia mas uma colega minha está a organizar um evento destes mas com motards,ou seja, vao fazer uma recepçao com as motas... e que pensei eu logo a seguir??!!
Nogueira da Silva disse:Desculpe Maria José, mas na minha opinião, é uma má ideia...
com todo o respeito para os atletas participantes nos Jogos Paralímpicos, essas "recepções", "manifestações", quer à partida, quer à chegada, são desnecessárias, inúteis, puro folclore...
como diz João Maria Morais, o que eles necessitam é de respeito pelos seus direitos a terem uma vida normal, respeito pelo cumprimento das normas previstas na actual legislação que constantemente são infrigidas.
João Maria Morais disse:Com isto tudo, acho uma grande pena que só se fala de Pekin, enquanto houve esta semana houve os
5º Jogos Europeus dos Transplantados e Dialisados em Würzburg -31 Agosto ao 7 de Setembro 2008- e nem uma palavra nos merdias.
Que se fala de deficientes desportivos a dizer que tudo é bonito, mas de integração social, de integração no mundo do trabalho é melhor evitar, estamos fazer nódoa na paisagem :/ Dizer que toda a gente é sensibilizados, mas que quando um tapado de valido ou um carro da GNR esta estacionado num lugar para deficiente ninguém ou quase reage. O que alguns acham que uma rampa ficam mal a frente dos estabelecimento comercial, que não há uma simples caixa multibanco realmente adaptada neste pais do terceiro mundo. Acham que uma recepção no aeroporto tem alguma importância para deficiente, que vai mudar o seu dia a dia? Que vai o ajudar a subir a escada com a cadeira de rodas no dia a seguir e que toda a gente já se esquceu?
Querem fazer algo de util: ajuda os deficientes graves seja ele físico, mental ou fisiológico (80%) a ter um estatuto reconhecido, as ver as leis da mobilidade aplicada. Nós não somos uns coitadinhos, pedimos é ser respeitados como pessoas
Nós não estamos a espera de ver o pais nós fazer uma recepção de chefes de estado (Falo por mi) mas sim ter os nossos direitos a ser cidadãos a ser reconhecidos como tal e não desprezados.
Tenho esperança em poder retomar a competição nos jogos mondiais dos transplantados em 2011, mas se calhar não com a bandeira portuguesa as costas tanto é o meu desgosto.
lucio ramos disse:Boa tarde,
eu continuo a achar uma atitude bonita, e aqui no portal tanto quanto sei toda a gente tem respeito pelos deficientes, nao sei é, como é possivel ver mal numa acçao destas, o que está aqui a ser falado, nao é ir recepcionar os deficientes ao aeroporto, mas sim os atletas que nos representaram e muito bem lá fora , como já se viu recepcionar outros representantes nacionais, isto é faltar ao respeito ou desprestigiante para alguem?
Vamos lá incentivar quem tem estas ideias, como a da maria josé e nao vir com o espirito do deita a baixo.
Cumprimentos
João Maria Morais disse:Porque este tipo de acções não resolvam nada. Quem agirem, então perguntam ao seu banco porque motivo não há rampa na entrada, porque que o que o balcão esta tão alto, que a parede do multibanco esta lisa. Pergunta ao seu presidente de câmara o porque de haver só 2 lugares para estacionar dedicado aos deficiente na freguesia, e muitas vez com os caixotes do lixo, o porque das signalizaçoes ao meio do passeio ou a altura da cabeça, dos semáforos serem silêncios, dos passeios novos não ser rebaixados. De não haver livros em braille nas bibliotecas, etc...
Porquê um solicitador tem direito de passar a frente numa repartição de finanças, ANTES de um deficiente...
Isto tudo e mais umas coisas do dia a dia são importantes para os deficientes se sentir cidadãos integrados, o resto é conversa.
Sim estou revoltado, contra a minha doença que me penaliza, e a médio prazo ira me matar se o tratamento não o fizer antes e contra este pais que se esquece que um deficiente é um ser humano com as suas limitações e as suas necessidades.