Que tristeza.... ou não....

Não percebo nada de carros, não pretendo comprar nenhum e estou por fora dos preços, mas...


1650€ em Portimão

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A primeira página que me apareceu quando procurei na net por um carro semelhante:

▷ Saab 9-3 Cabriolet usados: 10+ para venda - AutoUncle





2013 Mercedes E350 CDI Blue efficiency 2 door sports convertible in silver. 16000 em Loulé
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1ª consulta na net:

Mercedes E 250 Cabrio - Carros - OLX Portugal



5150€ em Portimão
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No OLX:

Mercedes 300 Sl 24 - Carros - OLX Portugal
 
Ainda hoje mandei um clássico para França, cá a situação dos documentos era complicada de resolver. Esta foi a solução que encontrei para o mesmo ao menos ser recuperado, o que para mim é o mais importante.

Ver anexo 1137676

Tive numa sucata cheia deles. :(
E o que é isso João e Ricardo, , à primeira vista não consigo perceber sequer que marca é, deppis de olhar mais atentivamente parece um citroën talvez o MEHARI, mas tenho serias duvidas^^ ?
O primeiro tem volante à direita e se calhar matricula inglesa, não?
O segundo também^^
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Acho que já vi fotografias dessa sucata, quando andei a tentar adquirir informação sobre o modelo, mas como as fotografias já são antigas, calculo que já não existam.
É uma pena, porque acho o carro mais "engraçado" que qualquer 2cv.

Sucata de Alpedriz. O neto do dono (falecido) já apareceu por aqui. :)

Uma vez fui com um membro do fórum buscar peças de Opel Manta (eram 3), enquanto ele desmontava fui espreitar a sucata. Entrei dentro de uma Ford Transit Celular e de repente fecham a porta, um susto brutal, foi o dono mais velho, tínhamos falado apenas com o filho. :)
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Sucata de Alpedriz. O neto do dono (falecido) já apareceu por aqui. :)

Uma vez fui com um membro do fórum buscar peças de Opel Manta (eram 3), enquanto ele desmontava fui espreitar a sucata. Entrei dentro de uma Ford Transit Celular e de repente fecham a porta, um susto brutal, foi o dono mais velho, tínhamos falado apenas com o filho. :)


Olha … aí está um tema que parece que ninguém ainda explorou … "carros da prisa" …. :lol::lol::lol::lol:
E … sabendo como o "estado" não era pródigo a vender material …. normalmente os "autos de destruição" eram feitos pelo fogo ….

Por onde andarão as "ramonas" dos Serviços Prisionais ??? :lol::lol::lol:
 

João P Simões

Clássico
Eu não vejo problema na "exportação" dos clássicos.
Perde-se património, claro. Mas se vão continuar a circular, ser bem tratados, então que vão.
Acho que o problema é maior que isso. Em Portugal, devido aos baixos salários,
torna-se dificílimo alguém comprar um clássico de que goste, a não ser que se tenha a sorte de ter posses acima da média, ou fazer grandes sacrifícios para o conseguir.
Claro que há casos e marcas, mas estou a falar no geral.
O problema não é tanto que quem os tenha os consiga manter, o problema é não haver um mercado e interesse maior, devido a este problema de bases.

Aliado a este problema está o problema do preço dos carros, no geral, em Portugal, que é simplesmente absurdo. Isto afecta também os clássicos. Em Portugal toda a gente acha que o clássico que quer vender é a última bolacha do pacote. E agora que o público em geral está a deixar de ver os carros só como "carros velhos" e a chamá-los de "carros antigos" cada vez mais, ainda pior.

Vivo na Alemanha. Aqui as coisas são encaradas de outra maneira.
Não só os salários permitem a quem gostaria de ter um clássico alcançar esse sonho, como o preço dos carros também é mais baixo. Aliado a isto, ninguém acha que tem o carro mais valioso do mundo do seu modelo. Carros podres são carros podres. E há mais escolha (aqui devido ao tamanho claro).

Depois o país também ajuda a isso. Há empresas especializadas em peças a manter a "alma" das coisas viva. E depois há o apoio do estado em várias vertentes, como as matrículas H, uma ideia que poderia ser implementada em Portugal (apesar de ser possível usufruir das mesmas vantagens aí).
Mas há um mercado, há uma vontade e todas estas coisas se alimentam umas das outras.

A prova de que em Portugal se pensa de maneira errada, é que as pessoas "normais" passaram a dizer "investir num clássico" em vez de "ter um clássico". Tudo é feito para ganhar dinheiro. Quando esse é o pensamento base, não vamos muito longe.
Talvez um dia possamos querer mais e pensar mais nas coisas.
 

Carlos Vaz

Pre-War
Eu não vejo problema na "exportação" dos clássicos.
Perde-se património, claro. Mas se vão continuar a circular, ser bem tratados, então que vão.
Acho que o problema é maior que isso. Em Portugal, devido aos baixos salários,
torna-se dificílimo alguém comprar um clássico de que goste, a não ser que se tenha a sorte de ter posses acima da média, ou fazer grandes sacrifícios para o conseguir.
Claro que há casos e marcas, mas estou a falar no geral.
O problema não é tanto que quem os tenha os consiga manter, o problema é não haver um mercado e interesse maior, devido a este problema de bases.

Aliado a este problema está o problema do preço dos carros, no geral, em Portugal, que é simplesmente absurdo. Isto afecta também os clássicos. Em Portugal toda a gente acha que o clássico que quer vender é a última bolacha do pacote. E agora que o público em geral está a deixar de ver os carros só como "carros velhos" e a chamá-los de "carros antigos" cada vez mais, ainda pior.

Vivo na Alemanha. Aqui as coisas são encaradas de outra maneira.
Não só os salários permitem a quem gostaria de ter um clássico alcançar esse sonho, como o preço dos carros também é mais baixo. Aliado a isto, ninguém acha que tem o carro mais valioso do mundo do seu modelo. Carros podres são carros podres. E há mais escolha (aqui devido ao tamanho claro).

Depois o país também ajuda a isso. Há empresas especializadas em peças a manter a "alma" das coisas viva. E depois há o apoio do estado em várias vertentes, como as matrículas H, uma ideia que poderia ser implementada em Portugal (apesar de ser possível usufruir das mesmas vantagens aí).
Mas há um mercado, há uma vontade e todas estas coisas se alimentam umas das outras.

A prova de que em Portugal se pensa de maneira errada, é que as pessoas "normais" passaram a dizer "investir num clássico" em vez de "ter um clássico". Tudo é feito para ganhar dinheiro. Quando esse é o pensamento base, não vamos muito longe.
Talvez um dia possamos querer mais e pensar mais nas coisas.

Feche-se o tópico!
Nada mais há a acrescentar!
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Mais um que se foi, aqui estava caro.
Ver anexo 1137941

Austrália. Procurava em azul...

Estava na feira em Padova, e quem estava comigo andava a ver 124 Abarth por lá. Um dos vendedores diz: "Então tens um em Portugal a excelente preço e andas a ver aqui". Telefonemas, noite sem dormir e no outro dia o pior estava confirmado, vendido para a Austrália. Foi por pouco. :(
 

Edgar.Guerra

Pre-War
Premium
Outro ponto de vista … que raio os "clássicos" pagam assim tantos impostos cá que têm de ir para a "estranja"??? :confused::confused::confused:
Sim se o problema é "igualdade de circunstancias tributárias" e eles são enviados para a "estranja", só pode ser por causa dos impostos cá (na manutenção) … mas que impostos eles pagam para sermos obrigados a envia-los ???
Automóveis matriculados, em Portugal, até 1980 não pagam impostos….
Considerando o anterior deduzo:
- Se o pessoal não tem dinheiro para manter (cá) alguns clássicos, só muito pontualmente o que já sucede hoje, poderá ir ao estrangeiro buscar algum. Obviamente, neste caso, sim, terá interesse a questão aduaneira … mas apenas na importação.
Mas ….. apenas para alguns.

Exatamente, o problema não tem a ver com os impostos que os carro que estão cá pagam, mas sim com os impostos que pagamos se quisermos trazer carros do estrangeiro para cá.
Ou seja, temos um movimento de saída, normal e fruto da dinâmica da procura e da oferta, mas o movimento de entrada é limitadíssimo pela fiscalidade. Como diz, e bem, o @Santos António , "Estivéssemos em igualdade de circunstâncias tributárias, talvez (...) pudéssemos ir lá buscar outros que nos interessassem. Aí ficaria ela por ela..."

Se alguém duvida disso, basta ler a discussão neste tópico e ver quanto é que o nosso irmão do outro lado do oceano teria de pagar se quisesse trazer o seu Dodge para Portugal.
É claro que não vai trazer. E com isso ficam todos a perder.
Ele porque não traz o carro.
Nós porque não o podemos apreciar e ouvir
E absurdo dos absurdos, o maior perdedor é até o Estado (ou seja, novamente todos nós) porque não encaixa qualquer receita nem com a importação nem com um eventual IUC.
E ficará o Dodge arrumadinho numa garagem no Brasil.

Este do Dodge é um exemplo extremo, mas não é preciso ir tão longe. Vejam este exemplo:

Porsche from € 3,000.-

E agora experimentem ir ao simulador cujo link o @Joaquim Hermenegildo colocou no mesmo tópico e vejam quanto um qualquer português pagaria para importar este carro para Portugal.
Só assim se compreende que os preços pedidos por este modelo no mercado interno sejam 3x os praticados nos outros países da Europa. Resultado do proteccionismo ilegal do nosso regime fiscal.
 
Exatamente, o problema não tem a ver com os impostos que os carro que estão cá pagam, mas sim com os impostos que pagamos se quisermos trazer carros do estrangeiro para cá.
Ou seja, temos um movimento de saída, normal e fruto da dinâmica da procura e da oferta, mas o movimento de entrada é limitadíssimo pela fiscalidade. Como diz, e bem, o @Santos António , "Estivéssemos em igualdade de circunstâncias tributárias, talvez (...) pudéssemos ir lá buscar outros que nos interessassem. Aí ficaria ela por ela..."

Se alguém duvida disso, basta ler a discussão neste tópico e ver quanto é que o nosso irmão do outro lado do oceano teria de pagar se quisesse trazer o seu Dodge para Portugal.
É claro que não vai trazer. E com isso ficam todos a perder.
Ele porque não traz o carro.
Nós porque não o podemos apreciar e ouvir
E absurdo dos absurdos, o maior perdedor é até o Estado (ou seja, novamente todos nós) porque não encaixa qualquer receita nem com a importação nem com um eventual IUC.
E ficará o Dodge arrumadinho numa garagem no Brasil.

Este do Dodge é um exemplo extremo, mas não é preciso ir tão longe. Vejam este exemplo:

Porsche from € 3,000.-

E agora experimentem ir ao simulador cujo link o @Joaquim Hermenegildo colocou no mesmo tópico e vejam quanto um qualquer português pagaria para importar este carro para Portugal.
Só assim se compreende que os preços pedidos por este modelo no mercado interno sejam 3x os praticados nos outros países da Europa. Resultado do proteccionismo ilegal do nosso regime fiscal.

Edgar isso não é um Porsche é um VW disfarçado^^, tu até podes gostar, mas tens coisas muito mais interessantes por esse preço, e asseguro-te que mesmo esse por esse preço não é o que aparenta nas fotos.

Depois , dou-te razão em tudo o que escreves-te e outros demais escreveram. O que o estado Portuguès faz é e sempre foi uma aberração. Isso não serão resteas do estado novo?
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Isto dos carros não me chateia muito.

Agora uma Oliveira (árvore), que foi arrancada e vendida a um excêntrico fora de Portugal para ter algo exótico no jardim. Não aceito. :( Ninguém se preocupou. Frases como: "o dono faz o que quer com ela" foi o que ouvi. Então a Oliveira passou ali 2000 mil anos e agora um ganancioso vende, secalhar para comprar um carro alemão usado. :(

Esta em concreto que desde criança conhecia e a ia abraçar, morreu e ficou lá uns metros ao lado. :(
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Isto dos carros não me chateia muito.

Agora uma Oliveira (árvore), que foi arrancada e vendida a um excêntrico fora de Portugal para ter algo exótico no jardim. Não aceito. :( Ninguém se preocupou. Frases como: "o dono faz o que quer com ela" foi o que ouvi. Então a Oliveira passou ali 2000 mil anos e agora um ganancioso vende, secalhar para comprar um carro alemão usado. :(

Esta em concreto que desde criança conhecia e a ia abraçar,... para cortar a morreu e ficou lá uns metros ao lado. :(



Boa questão ….
Mas olha …. eu lembro, para cortar árvores, mesmo sendo um eucaliptal, é necessário autorização da camara municipal.
As árvores "classificadas" não podem ser cortadas. As árvores com mais de 50 anos, individualmente, também só com autorização.
A restrição estende-se ao azevinho, sobreiros e azinheiras ...

Provavelmente alguém meteu a pata na poça …..
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Boa questão ….
Mas olha …. eu lembro, para cortar árvores, mesmo sendo um eucaliptal, é necessário autorização da camara municipal.
As árvores "classificadas" não podem ser cortadas. As árvores com mais de 50 anos, individualmente, também só com autorização.
A restrição estende-se ao azevinho, sobreiros e azinheiras ...

Provavelmente alguém meteu a pata na poça …..

Não estava classificada. Ninguém se importou. E eu ia tendo sérios problemas por segundo alguns meter o nariz onde não era chamado. :(

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Anexos

  • 11046758_10153185564502369_8836083483959247668_o.jpg
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