Que Oleo Usar?

Rafael S Marques

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
Vejo constantemente perguntas sobre que óleo usar nos nossos clássicos, por isso vou tentar ajudar e quebrar alguns "tabus".

A vida útil de um motor pode chegar a 1.000.000Km quando bem cuidado, o uso do óleo correto é um dos principais fatores dessa durabilidade e é importante que todos, usuários de veículos, profissionais do ramo automóvel e mecânicos, entendam essa realidade.

A boa lubrificação é aquela em que o óleo lubrifica até o anel do pistão mais próximo da câmara de combustão onde esse óleo é parcialmente queimado, sendo consumido. É normal um consumo de meio litro de óleo a cada 1.000 Kilometros, levando-se em conta carros de "passeio". Mas cada fabricante de motor especifica um consumo normal para seu motor, de acordo com o projetado.

Vou deixar alguns esclarecimentos ou noções primeiro para que se entenda melhor o que é e para que serve o óleo.

O óleo lubrificante é um produto que evita contato direto entre duas superfícies e tem como funções lubrificar, arrefecer, limpar, diminuir o atrito, reduzir o desgaste e aumentar a vida útil dos componentes de um motor.
Durabilidade, performance, economia e emissão de poluentes de um veículo (carros, camiões, motos) tem relação direta com o óleo lubrificante utilizado.

Tipos de óleos lubrificantes:
• origem animal ou vegetal - óleos graxos, não utilizados em motores;
derivados de petróleo - óleos minerais, utilizados em motores e desempenha uma lubrificação básica;
produzidos em laboratórios - óleos semi-sintéticos e sintéticos, utilizados em motores e desempenham uma lubrificação especial.

Características dos óleos lubrificantes:
Viscosidade - medida através da dificuldade de fluir, (escorrer). Quanto mais grosso, mais difícil de fluir e logo menos poder de lubrificação, temos como exemplo um óleo 20W50;
Aditivos - substâncias adicionadas para melhorar o rendimento: anticorrosivo, antiespumante, detergente-dispersante, melhoradores de viscosidade, agente de extrema pressão entre outros, esses aditivos encontram-se em oleos de melhor qualidade;

Parece que as criticas recaem na maior parte das respostas sob os óleos sintéticos, ora bem na minha opinião esses deverão ser os melhores para os nossos clássicos, e porquê?

Ora bem, todos dizem que a utilização de óleos sintéticos é sinónimo de utilizar óleos mais finos e logo aumentar o consumo do mesmo, sim, pode ser verdade, mas existem dezenas de especificações de óleo e normalmente as mais vulgares nem sempre são as mais adequadas aos nossos "charutos", por isso antes de substituir o óleo devemos ter em conta inúmeros fatores e ver o que há no mercado por isso vou dar uma ajuda para que cada um decida mais fácilmente e os que se encontram mais facilmente nos nossos mercados são:

-20W40 e 20W50: É um óleo mineral mais grosso que pode ser usado se existirem algumas folgas no motor, ajuda a reduzir o consumo mas não são os que melhores lubrificam.

-15W40: Também um óleo mineral, mas mais fino que o anterior, logo lubrifica melhor.

-10W40: Óleo feito a partir de bases sintéticas e bom "poder detergente", mas não é 100% sintético, na ninha opinião uma boa opção para um clássico com uso regular.

-5W30, 5W40 ou 0W30 por ex.: Óleos 100% sintéticos, óptimos lubrificantes com excelente "poder detergente", bons ou mesmo o ideal para carros recente ou para quem usa em competição, mas não aconselho para gosta de "passear" o seu clássico.

Dentro dos clássicos existem estas especificações que são as mais recomendadas pelos fabricantes, o 10W40, 10W30, 15W40 e 15W50, algumas já nem se encontram em comercialização.

Eu para uma viatura clássica, independente da utilização recomendo um 15W50, um óleo 100% sintético mas mais grosso do que os mais vulgares.

Abraço.
 

Bruno Mateus

Veterano
Vejo constantemente perguntas sobre que óleo usar nos nossos clássicos, por isso vou tentar ajudar e quebrar alguns "tabus".

A vida útil de um motor pode chegar a 1.000.000Km quando bem cuidado, o uso do óleo correto é um dos principais fatores dessa durabilidade e é importante que todos, usuários de veículos, profissionais do ramo automóvel e mecânicos, entendam essa realidade.

A boa lubrificação é aquela em que o óleo lubrifica até o anel do pistão mais próximo da câmara de combustão onde esse óleo é parcialmente queimado, sendo consumido. É normal um consumo de meio litro de óleo a cada 1.000 Kilometros, levando-se em conta carros de "passeio". Mas cada fabricante de motor especifica um consumo normal para seu motor, de acordo com o projetado.

Vou deixar alguns esclarecimentos ou noções primeiro para que se entenda melhor o que é e para que serve o óleo.

O óleo lubrificante é um produto que evita contato direto entre duas superfícies e tem como funções lubrificar, arrefecer, limpar, diminuir o atrito, reduzir o desgaste e aumentar a vida útil dos componentes de um motor.
Durabilidade, performance, economia e emissão de poluentes de um veículo (carros, camiões, motos) tem relação direta com o óleo lubrificante utilizado.

Tipos de óleos lubrificantes:
• origem animal ou vegetal - óleos graxos, não utilizados em motores;
derivados de petróleo - óleos minerais, utilizados em motores e desempenha uma lubrificação básica;
produzidos em laboratórios - óleos semi-sintéticos e sintéticos, utilizados em motores e desempenham uma lubrificação especial.

Características dos óleos lubrificantes:
Viscosidade - medida através da dificuldade de fluir, (escorrer). Quanto mais grosso, mais difícil de fluir e logo menos poder de lubrificação, temos como exemplo um óleo 20W50;
Aditivos - substâncias adicionadas para melhorar o rendimento: anticorrosivo, antiespumante, detergente-dispersante, melhoradores de viscosidade, agente de extrema pressão entre outros, esses aditivos encontram-se em oleos de melhor qualidade;

Parece que as criticas recaem na maior parte das respostas sob os óleos sintéticos, ora bem na minha opinião esses deverão ser os melhores para os nossos clássicos, e porquê?

Ora bem, todos dizem que a utilização de óleos sintéticos é sinónimo de utilizar óleos mais finos e logo aumentar o consumo do mesmo, sim, pode ser verdade, mas existem dezenas de especificações de óleo e normalmente as mais vulgares nem sempre são as mais adequadas aos nossos "charutos", por isso antes de substituir o óleo devemos ter em conta inúmeros fatores e ver o que há no mercado por isso vou dar uma ajuda para que cada um decida mais fácilmente e os que se encontram mais facilmente nos nossos mercados são:

-20W40 e 20W50: É um óleo mineral mais grosso que pode ser usado se existirem algumas folgas no motor, ajuda a reduzir o consumo mas não são os que melhores lubrificam.

-15W40: Também um óleo mineral, mas mais fino que o anterior, logo lubrifica melhor.

-10W40: Óleo feito a partir de bases sintéticas e bom "poder detergente", mas não é 100% sintético, na ninha opinião uma boa opção para um clássico com uso regular.

-5W30, 5W40 ou 0W30 por ex.: Óleos 100% sintéticos, óptimos lubrificantes com excelente "poder detergente", bons ou mesmo o ideal para carros recente ou para quem usa em competição, mas não aconselho para gosta de "passear" o seu clássico.

Dentro dos clássicos existem estas especificações que são as mais recomendadas pelos fabricantes, o 10W40, 10W30, 15W40 e 15W50, algumas já nem se encontram em comercialização.

Eu para uma viatura clássica, independente da utilização recomendo um 15W50, um óleo 100% sintético mas mais grosso do que os mais vulgares.

Abraço.

Obrigado pela grande ajuda!
Pelo que li vou deixar o que lá tenho (10W40) e na próxima muda (depois do verão) mudo para 15W50.
Abraço!
 
Aqui está um tópico que vai ser polémico :lol: :lol: :lol: :lol:

Sou da opinião que "OLD DESIGN ENGINE = OLD DESIGN OIL " sendo assim os melhores óleos para os nossos clássico são os minerais desde 15w40 até 20w50 :p :p :p
O melhor óleo a utilizar é o que o fabricante recomenda, e definitivamente seja que clássico for, os óleos sintéticos não são recomendáveis.
 
OP
OP
Rafael S Marques

Rafael S Marques

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
Aqui está um tópico que vai ser polémico :lol: :lol: :lol: :lol:

Sou da opinião que "OLD DESIGN ENGINE = OLD DESIGN OIL " sendo assim os melhores óleos para os nossos clássico são os minerais desde 15w40 até 20w50 :p :p :p
O melhor óleo a utilizar é o que o fabricante recomenda, e definitivamente seja que clássico for, os óleos sintéticos não são recomendáveis.
Fred, muitos motores já foram reparados com peças "desta geração", então porque não usar oleos sinteticos?

O óleo que uso nos meus classicos é o 15W50 da Mobil, é um óleo 100% sintético e é "grosso" como o mineral 15W40.

Atenção que a partir da década de 70 grande parte dos construtores já recomendavam óleo sintético.
 

Helder Manuel Oliveira

Pre-War
Premium
Portalista
Tópico importante.
Concordo com o Rafael. Aliás, fala a sua maior experiência na área.

Até podem haver "puristas" que gostem de usar óleos minerais e que acham que são os melhores para os seus clássicos,
mas não nos podemos esquecer que houve uma grande evolução em termos tecnológicos, e hoje em dia os sintéticos
são óleos muito mais evoluídos e com características mais abrangentes e protectivas que os minerais.
Desde que tive problemas no motor do Toyota 800 com óleo mineral deixei definitivamente de os usar.
 

Joao Sobral

YoungTimer
quem sou eu para argumentar, visto não perceber nada disto!!!

apenas tenho alguma experiência e a argumentação de alguns mecânicos que preparam (ou prepararam) viaturas para competição.

Sempre me disseram que devia apenas usar óleo mineral. 15w40 (de preferência para Diesel, pois tem mais aditivos embora as especificações sejam idênticas), dado que os sintéticos são mais finos e muito detergentes, pelo que danificam algumas peças do motor, que não está preparado para eles.

Verdade ou não, apenas sei que:
quando tinha uma carrinha Ford Cortina (Mk3, nova), com motor Pinto 1600 e depois com motor 2000 resolvi usar um óleo que apareceu na altura Castrol GTX (semi sintético, salvo erro!). Resultado - 2 árvores de Cames gripadas!!
Mudei para óleo normal mineral e nunca mais tive problemas!!! e andava sempre no "prego"!!!

Aqui há dias, um amigo apareceu com um pinto 2000, muito bem preparado, que começou a bater válvulas. Verificou-se que 2 martelos de válvulas apresentavam um desgaste anormal. Não se pôs em causa a qualidade do material, visto ser da Kent.
Substituiram-se por dois antigos, mas mais alguns Kms e voltou a acontecer com outro.
depois da substituição, trocou-se o òleo "XPTO" sintético, por um mineral.
até hoje ainda não houve problemas!!


podia dar mais alguns exemplos, mas estes servem apenas para ilustrar a opinião contrária ao uso de sintéticos.

Tal como já foi dito, é necessário é efetuar mudas de óleo mais frequentes, dependendo do uso dado, que poderá ser aos 5000 ou 7500km (por vezes menos se a viscosidade não nos parecer boa).

Só para terminar a minha modesta opinião, vou contar uma pequena história que se passou comigo por causa da muda de óleo de um carro novo.
Tinha comprado um Passat, e, quando fiz 2500km, dirigi-me ao concessionário para efectuar uma muda de óleo e de filtro. Não fazia parte dos planos de manutenção, mas foi algo que eu sempre tinha feito em todos os meus carros novos ( não se esqueçam que já sou velho!!). Simplesmente no concessionário recusaram-se a fazê-lo, apesar de eu me responsabilizar.
Como tinha alguns conhecimentos, ligados aos verificadores técnicos de ralies, liguei a um amigo, que era inspector da WW, e contei-lhe o sucedido.
a resposta dele foi que eu era doido, pois os carros e os óleos actuais, nomeadamente os sintéticos, eram completamente diferentes, pelo que nunca se devia mudar o óleo, neste caso, antes de fazer os 30.000kms. Porquê? porque os óleos novos desempenham o seu trabalho em 3 fases ( já não me recordo muito bem mas é mais ou menos assim): a 1ª É DE DETERGENTE, as restantes são de lubrificação e protecção, etc, tal como já foi dito anteriormente.
Ora se mudarmos o óleo antes das 3 fases, estamos sempre a utilizar a fase mais detergente ( que é muito mais acentuada/específica no óleo novo nos primeiros 10000Kms), pelo que danificamos o motor!!

Com os óleos minerais, isto não acontece, pelo que as funções são ligeiramente diferentes e mais apropriadas aos motores antigos, permitindo/obrigando a mudas mais frequentes e com muito menos Kms.

De uma maneira simplista, aqui fica uma opinião que vale o que vale, provavelmente... nada.

Mas só uso óleos minerais, 15w40 com o API o mais elevado que encontro (SJ - já é bom) e de preferência para Diesel,pois têm mais aditivos, embora não o referenciem. Para as provas que faço, não necessito de usar óleos muito caros e de grandes marcas, preferindo mudar mais vezes.
Só mais uma informação, já levaram "escaldões" a valer e comportaram-se sempre à altura, pois apesar do motor ter ficado com danos, nunca "agarrou" e tinha mais do que motivos para isso!! ( a culpa dos aquecimentos não foi do óleo mas sim do colector de escape, mas isso é outra história!!)

um abraço e as minha desculpas se disse alguma asneira.
 
Meus amigos :lol: este xaço que eu tenho, sempre levou 15W40 , por isso vai para os 500 mil :eek: ! O motor foi aberto e todo rectificado aos 200 mil ( sensivelmente aos 196 mil), ainda nas mãos de meu tio ! Foi reparado por descuido dele ! Por isso uso o 15W40 de marca , nada de linhas brancas ! Sempre com filtro mudado em todas as mudanças e de 4 em 4 mil ! Se me dou bem come ste porquê mudar ? :D
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Um tópico interessante, mas há uns quantos pontos que são discutíveis para ambos os lados.

Essencialmente, na sua base, um óleo sintético é superior a um mineral, porque tem uma muito maior resistência à oxidação, por isso a vida útil é mais prolongada.

No entanto, a formulação do óleo não depende apenas da base, longe disso. A composição e aplicação do óleo depende muito do conjunto de aditivos que cada marca adiciona aos seus produtos, e que podem ditar a sua inadequação para motores de determinados tipos. É por isso que vemos óleos da mesma viscosidade e índice de refinação serem oferecidos em versões para motores a gasolina, diesel, 2 tempos e outras aplicações como motores de competição ou motores de elevada quilometragem.

A maioria dos problemas nos clássicos hoje em dia com o uso de óleos sintéticos vem exactamente daqui - a maioria foi concebida para trabalhar de forma e com tolerâncias internas diferentes das dos motores modernos. Condições diferentes exigem aditivos diferentes. A presença ou ausência de um deles pode ter consequências catastróficas. É por isso que não se deve usar um óleo diferente sem que o mesmo tenha sido aprovado por um especialista da área.

Dito isto, é de facto seguro utilizar a tecnologia compatível com a idade do carro, mas nada impede que existam óleos superiores no mercado. Os standards de produção evoluíram ao longo do tempo, é um facto. Mas será mesmo possível evoluír?

Nalguns casos, é possível mudar, mas pode ser necessária a aditivação do óleo com um ou outro componente extra. Por exemplo, há muitos motores antigos que precisam de um óleo com aditivos à base de zinco na sua formulação, componente esse que está ausente da esmagadora maioria da oferta actual. A solução é comprar esse aditivo à parte (muitos especialistas oferecem comercialmente este tipo de produtos) e tratar o óleo em cada muda. Penso ser esta a origem das maleitas dos Pinto...

Noutros casos, pode ser mesmo algo a mais que borra a pintura. Lembro o caso já referido por mim em vários tópicos sobre o óleo de transmissão dos Fiat antigos, que muitas vezes é erradamente trocado por valvulina normal. Pouco tempo depois nota-se a caixa mais ruidosa e dura. O problema está nos aditivos de extrema pressão (EP), feito para engrenagens hipóides, que ataca a superfície de alguns componentes internos das caixas, acelerando o seu desgaste. Daí o uso do FL (Fiat Lubrificanti) ZC 90, que é um óleo que segue a norma GL3, mas que não tem aditivos EP, que é o recomendado de origem e que não tem nenhum equivalente adequado no mercado.

Agora, que há ganhos nalguns casos, há. Por exemplo, os motores twin-cam da Fiat, que eu normalmente em estrada uso com o Castrol GTX 15w50 (mineral), quando são preparados para desempenhos mais elevados, recomendo o uso do Selenia Racing. Apesar de ter uma formulação parcialmente sintética (julgo não ser 100% sintético), tem uma viscosidade de 10w60, o que o torna perfeito. A formulação é também totalmente compatível com estes motores, por isso não há nenhum risco.

De resto, põe-se uma última questão: faz sentido em termos económicos? A maioria das vezes, não.

Passo a explicar: o óleo sofre oxidação natural por contacto tanto com os vapores da combustão como com o ar, e é por isso que geralmente é recomendado que se troque o óleo pelo menos anualmente, ainda que não se façam os quilómetros de intervalo preconizados pelo fabricante. Isso deve-se a esta oxidação e contaminação, e mesmo num óleo sintético, a base pode não oxidar mas os aditivos vão-se consumindo na mesma. A protecção acaba sempre por sofrer alguma degradação, mesmo que não seja tanta quanta a do óleo mineral. Por isso, mesmo num clássico pouco rodado, o óleo acaba por ser muitas vezes trocado pela idade e não pelos quilómetros.

Só mais uma achega pessoal para terminar: Há muita gente (eu incluído) que afirma que uma boa filtração é mais importante que o óleo em si. É preferível um óleo mediano trocado com frequência e um filtro de boa qualidade do que um óleo mais caro. Mas não vale a pena trocar o filtro sempre, porque a sujidade retida aumenta a eficácia do filtro, daí que ele só atinja a sua eficiência máxima depois de uns bons km de uso. Eu geralmente troco-os de duas em duas mudas de óleo.

Se quiserem ler um pouco mais sobre este assunto, está aqui uma pequena dissertação que escrevi há uns anos exactamente explicando as diferenças básicas dos óleos.

Um abraço a todos, e desculpem lá o "testamento"... ;)
 

Joao Sobral

YoungTimer
Eduardo, obrigado pelo esclarecimento, que complementado pelo seu outro post me parece muito bom e esclarecedor.

Espero que todos fiquem bem "oleados"!!

abração
 

Hugo Barbedo

Clássico
eu uso 0w40 100% sintéctico e com aditivo anti-fricção...
mas num motor com muitos kilómetros e já desgastado este óleo iria passar através dos segmentos..
no meu caso isso não acontece e é ideal para altas-rotações...
basta verem a TAREIA que o carro já levou e não tem calo nos cilindros nem desgaste na cames, nada de nada parece feito de novo

a meu ver uma coisa é o que o manual do carro recomendava na altura, porque na altura não haviam óleos muito evoluídos..temos de ter em conta a realidade de hoje e aí ver que óleo se adapta melhor.
 

Hugo Barbedo

Clássico
caso EU use 10w40 5w40 ou 0w40 a lubrificação é igual...só a base do óleo é que é mais fina, ao usar óleo de base mais fina é preciso é ver se o carro não o "gasta", de resto só beneficia...escorre melhor, flui melhor, lubrifica mais rápido ao ligar o carro( que é quando ocorre o maior desgaste nos motores)
 

João Pitéu

Clássico
Boas!
Tenho um Land Rover Serie 1 de 1955 com motor 2.0 Ltr a gasolina e gostaria de saber onde poderei encontrar o Castrol Classic 20w50 ou o BP 20w50, ambos mineral.

Um abraço,
JP
 

afonsopatrao

Portalista
Portalista
Depois de ter lido todos os tópicos do portal sobre este problema, estou muito grato. Percebi e aprendi imenso.
Mas, já agora, pergunto: num motor refrigerado a ar (onde o óleo tem um papel determinante no arrefecimento) há alguma variável adicional para a sua capacidade de refrigeração? Isto é, os óleos que não apenas servem para lubrificar mas também para arrefecer devem ser mais ou menos viscosos? Sintéticos ou minerais? Ou o factor "air-cooled" é irrelevante na escolha do óleo?

(Já agora: em 74, a Citroën recomendava o óleo Total 20W50 (mineral). O Haynes recomenda esse ou um 15W40, mineral. Aceitam-se opiniões para o meu futuro motor... ;) )
 
Topo