Carlos Alberto Macedo
Gang dos Rojões
já havia diferentes estudos para o seguimento do porsche 356 desde 1967. deste modo, resultaram diversos estudos de forma, pequenos modelos e até versões 1:1 com o numero de modelo de 695 no entanto foi pré-estabelecido que o parentesco com o modelo 356 e o tipo de construção com o motor traseiro refrigerado a ar deveriam ser mantidos.
os modelos concebidos sob a alçada de Erwin Kommenda ainda estavam muito orientados para os estudos anteriores do 356, na sua globalidade. no entanto, não foi construído nenhum veículo de acordo com esses esboços, pelo contrário, os trabalhos tiveram um seguimento em estúdio com o numero de modelo de 754-T7.
A carroçaria foi concebida por F. A. Porsche e destinava-se a ser um veiculo de 2 portas. o modelo de plasticina à escala 1:7,5 foi construido em 9 de outubro de 1959. uma versão modificada foí construida logo 6 semanas mais tarde. esta versão foi em seguida produzida em resina de fundição e pintada em azul. os trabalhos num modelo de apresentação começaram ainda antes do natal, à escala 1:1, tendo sido conluídos a 28 de dezembro. a frente do carro apresentava a forma final do 901. a fabrica de carroçarias Reutter foi incumbida do fabrico de 1 veículo. o veículo - na altura, apenas branco, mais tarde pintado de verde escuro - moveu-se pela primeira vez pelos seus proprios meisos a 1 de novembro de 1960.
Só em 1962, depois de varios testes e ensaios, é que o projecto de um verdadeiro porsche de 4 lugares foi abandonado em detrimento do conceito 2+2. no entanto a linha de design inspirou-se novamente no 901 (mais tarde,911)
o restauro do 754 e unico pela porsche:
"o alojamento da bobina de ignição não tem um brilho bonito?, um dos especialistas afagou com a mão a parte prateada reluzente no compartimento do motor do porsche. a esmerilação demorou um dia inteiro. o prototipo de 1960 esteve condenado durante décadas a uma existência discreta em parques subterrânes. por vezes tinha a possiblidade de visitar o museu à luz do dia, à superficie, estava tudo em ordem. no entanto a manutenção do resto do veículo, que impede o processo de deterioração, permanecia negligenciada devia à falta de tempo. uma grande parte deste automóvel é verdadeiramente única, quase nada se pode comprar, uma vez que no restauro é preciso ser-se muito cuidadoso. afinal de contas, apesar do longo tempo de inactividade, a substancia estava intacta. para além disso o carro estava em grande parte completo.
em primeiro lugar, uma avaliação da situação, para se ter a noção que partes estão em falta ou já não podem ser reparadas. em seguida, são desmontados o motor e transmissão. por fim o carro é desmantelado por especialistas e todas as peças (grandes e pequenas) são ordenadas em prateleiras. no caso do 695, o motor e a transmissão sao trabalhados por especialistas em Zuffenhausen. o depósito pode ser reutilizado após uma limpeza em profundidade, tal como acontece com a manga da barra de direcção - com excepção dos rolamentos. forma produzidas novas peças, tais como o cilindro principal do travão ou os amortecedores. também já não foi possivel reparar os frisos cromados nos para-choques: no caso do 695, a sua largura é de 30mm, embora os mais comum meçam 35mm.
o grande momento consistem em ver se o motor do 695 arranca rodando a chave apenas uma vez ou após varias tentativas. para efectuar esta tarefa, existe um grande obstaculo. as chaves perderam-se ao longo das décadas, neste caso, só uma coisa pode ajudar, desmontar o fecho e enviar para o especialista. o grande restauro repete-se em miniatura: a peça é desmantelada em pelas individuais. para a conservaçao da substancia, o especialista dá os ultimos retoques numa chave de ignição ate conhecer o segredo. não é possivel, não existe.
os modelos concebidos sob a alçada de Erwin Kommenda ainda estavam muito orientados para os estudos anteriores do 356, na sua globalidade. no entanto, não foi construído nenhum veículo de acordo com esses esboços, pelo contrário, os trabalhos tiveram um seguimento em estúdio com o numero de modelo de 754-T7.
A carroçaria foi concebida por F. A. Porsche e destinava-se a ser um veiculo de 2 portas. o modelo de plasticina à escala 1:7,5 foi construido em 9 de outubro de 1959. uma versão modificada foí construida logo 6 semanas mais tarde. esta versão foi em seguida produzida em resina de fundição e pintada em azul. os trabalhos num modelo de apresentação começaram ainda antes do natal, à escala 1:1, tendo sido conluídos a 28 de dezembro. a frente do carro apresentava a forma final do 901. a fabrica de carroçarias Reutter foi incumbida do fabrico de 1 veículo. o veículo - na altura, apenas branco, mais tarde pintado de verde escuro - moveu-se pela primeira vez pelos seus proprios meisos a 1 de novembro de 1960.
Só em 1962, depois de varios testes e ensaios, é que o projecto de um verdadeiro porsche de 4 lugares foi abandonado em detrimento do conceito 2+2. no entanto a linha de design inspirou-se novamente no 901 (mais tarde,911)
o restauro do 754 e unico pela porsche:
"o alojamento da bobina de ignição não tem um brilho bonito?, um dos especialistas afagou com a mão a parte prateada reluzente no compartimento do motor do porsche. a esmerilação demorou um dia inteiro. o prototipo de 1960 esteve condenado durante décadas a uma existência discreta em parques subterrânes. por vezes tinha a possiblidade de visitar o museu à luz do dia, à superficie, estava tudo em ordem. no entanto a manutenção do resto do veículo, que impede o processo de deterioração, permanecia negligenciada devia à falta de tempo. uma grande parte deste automóvel é verdadeiramente única, quase nada se pode comprar, uma vez que no restauro é preciso ser-se muito cuidadoso. afinal de contas, apesar do longo tempo de inactividade, a substancia estava intacta. para além disso o carro estava em grande parte completo.
em primeiro lugar, uma avaliação da situação, para se ter a noção que partes estão em falta ou já não podem ser reparadas. em seguida, são desmontados o motor e transmissão. por fim o carro é desmantelado por especialistas e todas as peças (grandes e pequenas) são ordenadas em prateleiras. no caso do 695, o motor e a transmissão sao trabalhados por especialistas em Zuffenhausen. o depósito pode ser reutilizado após uma limpeza em profundidade, tal como acontece com a manga da barra de direcção - com excepção dos rolamentos. forma produzidas novas peças, tais como o cilindro principal do travão ou os amortecedores. também já não foi possivel reparar os frisos cromados nos para-choques: no caso do 695, a sua largura é de 30mm, embora os mais comum meçam 35mm.
o grande momento consistem em ver se o motor do 695 arranca rodando a chave apenas uma vez ou após varias tentativas. para efectuar esta tarefa, existe um grande obstaculo. as chaves perderam-se ao longo das décadas, neste caso, só uma coisa pode ajudar, desmontar o fecho e enviar para o especialista. o grande restauro repete-se em miniatura: a peça é desmantelada em pelas individuais. para a conservaçao da substancia, o especialista dá os ultimos retoques numa chave de ignição ate conhecer o segredo. não é possivel, não existe.