Felizmente é o motor a gasolina, porque se fosse o Diesel, era uma carga de trabalhos...bem os diesel já nem devem existir. Não podiam passar dos 100 e o meu pai tinha sempre uma correia da ventoinha de reserva porque a probabilidade de ficar apeado numa viagem era grande. Era isso e um garrafão de água. Motor Indenor de 1245 cm3, grande barraca!! Mesmo assim, creio que ainda deu duas ou três voltas ao conta-quilómetros.
Por brincadeira, os meus irmãos e amigos deram a alcunha do Desintegralle. Colocando a carrinha no extrmo oposto do Lancia
E também porque a carrinha desfazia-se aos poucos.
Quanto ao resto, é preciso cuidado com a ferrugem. O chão tinha vários buracos que foram aparecendo. E tenho ideia que os estofos em napa não se descoseram ou ficaram gastos. Mas lembro-me perfeitamente de me sentar no carro em Julho. Tinha que ser com uma toalha para não queimar a pele.
E é verdade, a polícia tinha destes e 304 também. O meu irmão chegou a visitar alguns lugares frequentados por por meliantes, a baixa velocidade e de luzes apagadas...era vê-los a fugir.
Acabou quando, ali em Sapadores, um prédio apresentou-se pela esquerda e o meu irmão não teve hipótese de desviar ou travar. Foi em cheio.
Quando comprou esta carrinha, o meu pai esteve indeciso entre esta e a Volvo 245 ou 244. Optou pela Peugeot porque a Volvo era muito comprida.