Marco em primeiro lugar quero te dar os parabens pela compra desta maquina que está no estado de concurso.agora quero te dizer que estou disponivel para te levar com o sprite a conservatória para tratar do divorcio dos bmw e wv.um abraço sr.delegado e atençao ao combustivel.
Marco em primeiro lugar quero te dar os parabens pela compra desta maquina que está no estado de concurso.agora quero te dizer que estou disponivel para te levar com o sprite a conservatória para tratar do divorcio dos bmw e wv.um abraço sr.delegado e atençao ao combustivel.
Artigo muito interessante, publicado na Revista Italiana "Automobilismo D´Epoca" de Abril 08
Um vasto e pormenorizado Dossier, sobre as várias séries do ALFA Romeo Giulia.
Desde o 1300 GT Junior ( 1966- 1969) passando pela 2a serie 1969-1970 ) até o mais recente GT 1300 Junior ( 1970-1974 ) ou 3a serie.
Incluindo a versão 1600.
Um agradecimento especial ao amigo Guilherme Bugalho que enviou-me este excelente artigo.
Aos amigos Jorge Ribeiro e Fábio Silva pelo envio também. E Ao amigo António Flores que após uma "luta" de meses à procura arranjou-me a revista em Itália!
Um muito Obrigado! De facto ainda existem pessoas fantásticas e verdadeiros companheiros dos clássicos...
Corria o ano de 1963 quando foi apresentado o substituído do Giulietta Sprint. Este novo automóvel seria o portador de uma herança pesada tal o sucesso e excelência do seu antecessor, mas ninguém ficou desiludido quando no Salão de Frankfurt o GIULIA SPRINT GT foi mostrado pela primeira vez.
Tratava-se de um carro de linhas próximas da perfeição, que derivavam do 2600 Sprint apresentado no ano anterior, mas com proporções mais equilibradas.
Estava assinado e tudo! A placa Disegno di Bertone junto à cava da roda dianteira valeu-lhe o cognome de coupé Bertone e identificava a prestigiosa casa Turinese que o desenhou, pela mão do jovem de 24 anos Giorgetto Giuggiaro que então lá trabalhava e que viria anos mais tarde a fundar a Italdesign.
Inicialmente foi introduzido com um motor 1570cc semelhante aos Giulia berlina dotado com dois carburadores duplos que debitava 106cv, mas conheceu muitas evoluções.
A família Giulia foi a mais bem sucedida na Alfa Romeo, eram carros de qualidade excepcional e imbatíveis pela concorrência. Esta "família" era representada por uma berlina de 4 portas, os Coupés Bertone e os Alfa Spider, que partilhavam todos a mesma base mecânica.
O sucesso dos Giulia fez com que fossem consecutivamente evoluídos em termos de motores e dinâmica, ao mesmo tempo que o seu desenho era refrescado de acordo com o sabor dos tempos. Acompanhando essas evoluções, o Bertone conheceu diversas versões para estrada e ainda algumas muito especiais de competição.
Vou tentar aqui abordar a sua evolução, mas será depois nas paginas próprias de cada modelo que poderá encontrar os detalhes particulares (veja o "Saber Mais" à sua direita). No final deste texto uma importante tabela de cronologia anotada para ajudar a compreender as evoluções!
Comecemos então!
Em 1963 nasceu o Giulia Sprint GT, com o desenho original e o motor 1570cc de 106cv .
Em 1964, a Touring, um carroceiro Milanês cujas instalações eram quase vizinhas da Alfa, apresentou a versão descapotável deste modelo, designado Sprint GTC (C para Convertibile) que conheceu pouco sucesso e foi descontinuado em 1965 devido ao lançamento do Alfa Duetto, o Spider construído pela Pininfarina.
Em 1965 a Alfa criou o Sprint GTA, cujo "A" está para Alleggerita porque pesava menos 200kg do que o modelo normal. A carroçaria era construída em Peralumin, os interiores simplificados e o aligeiramento passou por todo o lado, desde os puxadores das portas que passaram a ser apenas um arco e até à placa Disegno di Bertone também simplificada e de alumínio.
Feita a pensar nas unidades necessárias para a homologação, esta jóia tinha também um motor especial, de duas velas de ignição por cilindro e carburadores de 45mm, debitando 115cv (170cv em competição); travões de alumínio; um novo sistema de guiamento do eixo traseiro e jantes de Magnésio... mas vamos tentar fugir aos detalhes sobre pena de se tornar um texto incompreensível.
Externamente era distinguível pela ausência de pára-choques, os mencionados puxadores, uma grelha em rede simplificada e o símbolo da Autodelta, por cima do Disegno di Bertone.
Mais tarde, em 1966 a Alfa melhorou o motor para 109cv e criou o Giulia Sprint GT Veloce, ou seja o primeiro GTV da sua história, e que se podia distinguir pelas 3 barras horizontais da sua frente, um quadrifolio verde no pilar traseiro e o script Veloce à direita da matricula traseira.
Por esta altura, a Alfa introduziu também o GT 1300 Junior, que se tratava de um Sprint GT com um motor 1290cc derivado do Giulietta com 89cv. Exteriormente distinguia-se pela existência de uma única barra horizontal na frente, e o script "GT 1300 Junior" na tampa da mala.
Em 1967 a Alfa construiu a 1750 Berlina com um novo motor de 1779cc e 118cv. Em 1968 este motor foi adaptado ao Bertone criando o 1750 GTV que substitui o Sprint GT e Sprint GT Veloce. A frente foi re-estilizada, perdendo a antiga "frincha" designada na gíria como caixa de correio e passando a contar com quadro faróis e uma única barra horizontal. Também o interior é completamente modificado e dotado com uma consola central e bancos de inspiração na competição.
Nesse mesmo ano foi introduzido o GTA 1300 Junior, com um motor super-quadrado de 96cv e com o mesmo tratamento de carroçaria do Sprint GTA.
Em Fevereiro de 1969 nasce a segunda série do GT 1300 Junior, em que são alterados alguns aspectos mecânicos, mas principalmente o interior que passa agora a montar um tablier semelhante ao do 1750 GTV, mas sem consola central.
Em Outubro o 1750 GTV é largamente alterado a nível estético e mecânico, criando a segunda série do 1750 GTV, com piscas dianteiros laranja e laterais redondos (em vez de quadrados), escudetes de borracha nos pára-choques, pedais suspensos, e bancos novos.
Em 1970 nasceu a terceira série do GT 1300 Junior que passou a usar a carroçaria do 1750 GTV (sem a "caixa de correio") mas mantendo apenas dois faróis.
Em 1971 com o lançamento da Berlina 2000, também se cria o 2000 GTV, com uma nova grelha e interior, com os faróis traseiros maiores, integrando a luz de marcha atrás; e uma serpente no pilar traseiro em vez do quadrifoglio dourado do 1750. Este novo modelo, com o motor de 1962cc e 132cv atingia os 195km/h e vinha equipado de origem com diferencial auto-blocante.
Com a substituição do 1750 pelo 2000 GTV cria-se um fosso entre os 89 cv do GT 1300 Junior e os 132cv do 2000 GTV, por isso em 1972 surge o GT 1600 Junior, como o motor de 109cv do Giulia Sprint GT Veloce.
Finalmente, em 1974, simultaneamente com a apresentação da Giulia Nouva Super, os Junior sofrem mais uma alteração. Passam a ser em tudo idênticos ao 2000 GTV, na frente e no interior, mas sempre com faróis traseiros pequenos, sem as serpentes no pilar traseiro nem os escudetes de borracha nos pára-choques. Estas são agora a 4ª série do GT 1300 Junior e a 2ª do GT 1600 Junior designadas frequentemente como Unificato.
Em 1976 a produção é terminada, os 13 anos de produção e a cadência acelerada de alterações aos modelos tornaram-nos na linha de coupés mais vendida de sempre da Alfa Romeo.
Eram carros muito rápidos e divertidos de conduzir, mas o facto de terem existido tantas variantes faz com que sejam hoje difíceis de distinguir no momento da compra. Existe ainda o problema muito recorrente de carros de pequena cilindrada como o GT 1300 Junior terem sido sistematicamente alterados ao longo dos anos com motores maiores, e alterações estéticas para se assemelharem aos modelos mais potentes. A facilidade destas operações de troca, assim como a existência de bastantes carros com peças compatíveis criou hoje a situação de haverem poucos carros verdadeiramente genuínos.
Nota: Não foram referidos os 1750 GTAm e 2000 GTAm pois nunca foram vendidos para estrada, mas as suas paginas encontram-se no "Saber Mais".
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