Mini 1275 GT "RedLine"

Diários de Bordo

Mini 1275 GT "RedLine"

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António Barbosa

António Barbosa

Red Line
Portalista
Ou eu não estou a perceber como está montado, ou esse sistema não fica flexível como devia. Se a peça de borracha é atravessada por um parafuso e esmagada em ambas as extremidades, então não fica flexível porque o parafuso que a atravessa dá-lhe rigidez.

Posso estar a ver mal a coisa.
Os pernos que saem da borracha não atravessam o suporte de um lado ao outro, estão fixos a uns "pratos" onde a borracha vulcaniza.
Estraçalhado.jpeg
Nesta foto do "velho" que se finou, dá para perceber como este tipo de suportes é construído.
 
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António Barbosa

António Barbosa

Red Line
Portalista
Aquele conjunto mola/abraçadeira está ali para impedir que o coletor de escape roce no cardan. Quando comprei este coletor de escape 3-2-1 numa empresa especializada no UK, não referiram que estes escapes 3-2-1 não deveriam ser montados em Minis com cardans, apenas nos mais recentes com juntas homocinéticas. Insisti, arranjei uma novela em vários episódios de roço indecente entre o coletor de escape e o cardan, até que um mecânico artista (na verdadeira acessão da palavra) criou uma forma de desviar este coletor do cardan.
 
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António Barbosa

António Barbosa

Red Line
Portalista
O pessoal do Porto e arredores foi mais uma vez aos bolos a Valongo!

Refira-se que não é pessoal especialmente pontual!
Mini monge.jpg

A caminho de Valongo, ora com o MGB do @Nuno Ferraz à minha frente....
MG&Mini.jpg

...ou com o Neckar Europa do @Armando Baía Costa!
Europa perto do Mini.jpg

Enquanto não chegava a minha vez de ser atendido....
Da janela dos bolos.jpg

...e cá fora com os triglícidos ao nível, a conversa começou!
Aos bolos_2.jpg

Depois, houve um portalista que se lembrou de ir fazer todo-o-tereno com clássicos que não seriam de todo os mais indicados....
No meio do mato.jpg

...seguiu-se um fuga dali para um mais complacente empedrado!
Aos bolos_1.jpg
 
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João Luís Soares

Pre-War
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Portalista
O pessoal do Porto e arredores foi mais uma vez aos bolos a Valongo!

Refira-se que não é pessoal especialmente pontual!
Ver anexo 1267182

A caminho de Valongo, ora com o MGB do @Nuno Ferraz à minha frente....
Ver anexo 1267183

...ou com o Neckar Europa do @Armando Baía Costa!
Ver anexo 1267187

Enquanto não chegava a minha vez de ser atendido....
Ver anexo 1267188

...e cá fora com os triglícidos ao nível, a conversa começou!
Ver anexo 1267189

Depois, houve um portalista que se lembrou de ir fazer todo-o-tereno com clássicos que não seriam de todo os mais indicados....
Ver anexo 1267190

...seguiu-se um fuga dali para um mais complacente empedrado!
Ver anexo 1267192

Na primeira parte do passeio tivemos o privilégio de ver do 306 um inglês verde, um alemão branco e um inglês vermelho a formarem uma linda bandeira italiana à nossa frente.

Não fiz o regresso e tenho pena. Quando voltarmos a essa estradeca levo o Panda...

Desconhecia que o Neckar já sabia o teu diminutivo...
 

Pedro Teixeira

Portalista
Portalista
Tive ontem oportunidade de finalmente ver o mini ao vivo, infelizmente não conheci o proprietário, aquela placa colada no Guarda lamas direito diz tudo, "business"
Função acima da forma, tudo está lá por um propósito, descarga de adrenalina certamente.
Um abraço.
Era um Sr. já com uma certa idade que lá andava, é como o carro, barulhento e espalhafatoso.

Quando o conheceres não faças perguntas sobre as modificações, ele leva a mal e pode tentar agredir-te com a bengala.
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Folgo em ver que este terror em miniatura continua a inspirar medo pelas ruas da Invicta :)

Não sei até que ponto será boa ideia o uso do G13 como anticongelante nestes motores, porque é um ácido orgânico, e geralmente dá-se mal com certos componentes nos circuitos de automóveis mais antigos. Estou a pensar por exemplo nas soldaduras das caldeiras dos radiadores antigos. O teu radiador é em que material, António?

Um abraço!
 

Mario_Marques

Veterano
O problema destes líquidos não é propriamente o líquido no motor, mas sim reações com outros líquidos e com contaminantes que estejam no motor(ex, ferrugem, passagem de gases pela junta, calcário).
Se misturarem por ex g13 com g11 ou outros líquidos do mercado até de muito boa qualidade mas quimicamente incompatíveis, o resultado é extremamente desagradável, e é um dos motivos de as vezes as pessoas dizerem que é mau, o produto não é mau, tem é de ser utilizado corretamente e as vezes há problemas escondidos que com o líquido se revelam de forma rápida e desagradável.
A recomendação do grupo vw é sempre que não se sabe, descontaminar o motor todo, meter a rolar com o líquido novo, fazer análise, e se não estiver ok repetir todo o processo.
Uma nota, nao se deve usar água desionizada, apenas destilada com estes líquidos (informação da marca!).
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Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
O problema destes líquidos não é propriamente o líquido no motor, mas sim reações com outros líquidos e com contaminantes que estejam no motor(ex, ferrugem, passagem de gases pela junta, calcário).
Se misturarem por ex g13 com g11 ou outros líquidos do mercado até de muito boa qualidade mas quimicamente incompatíveis, o resultado é extremamente desagradável, e é um dos motivos de as vezes as pessoas dizerem que é mau, o produto não é mau, tem é de ser utilizado corretamente e as vezes há problemas escondidos que com o líquido se revelam de forma rápida e desagradável.
A recomendação do grupo vw é sempre que não se sabe, descontaminar o motor todo, meter a rolar com o líquido novo, fazer análise, e se não estiver ok repetir todo o processo.
Uma nota, nao se deve usar água desionizada, apenas destilada com estes líquidos (informação da marca!).
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Caro Mário,

Obrigado pela informação. Eu tenho tido sempre receio de usar os IAT (G11) porque tenho dúvidas se os materiais dos motores mais antigos conseguirão lidar com ácidos. Uma coisa é fazer um flush ao circuito em que o ácido está lá durante menos de uma hora, e outra coisa é ele estar lá a tempo inteiro... por isso continuo a usar o Paraflu 11, que é à base de etilenoglicol. Este eu sei que é seguro (é o recomendado de fábrica para os meus Fiat), e que tem uma excelente qualidade e mantém os circuitos limpos.

Pelo que li, o G11 é um IAT (ácido inorgânico), e será compatível com os circuitos dos motores mais antigos. Mas na tabela só menciona carros de 1994 em diante. Tens alguma informação ou experiência com motores dos anos 60/70?

Um abraço!
 

Mario_Marques

Veterano
Tenho experiência mas não com o g11 normalmente só reponho g11 se a pessoa fizer questão, utilizo gama g12( plus, plus plus e Evo) e g13 em motores dos anos 70/80/90>, inclusive utilizo no meu golf 1, que apesar de ser de 1991, o meu motor, tipo EA827 data de 1972, o que noto é exatamente aquilo que escrevi, reage com tudo o que lá está e não devia de estar e líquidos incompatíveis, solta a sujidade e oxidação toda, e se tiver um líquido incompatível aí há corrosão e forma cristais, tirando isso não vejo nenhum outro inconveniente.
É preciso ver a composição deles e características (SDS), eu não sei tudo de cabeça, tenho de ir ver aos documentos, mas sei que por ex o g13 não é ácido mas sim alcalino.
No geral, num sistema em que esteja tudo ok, tenha sido tratado antes de meter o líquido, motor ok, nunca vi o líquido corroer nada ou causar problemas.
Agora, preparar o circuito não é tão fácil quanto parece se o carro estiver mau, para dar um exemplo, quando tinha esse tipo de trabalho na oficina, um carro realmente mau, mal tratado, as vezes tinha de fazer no limite umas 10 lavagens de neutralização antes de meter o novo líquido, fora tirar tudo fora, tubagens, radiadores para descontaminar tudo fora do motor, para o lixo ficar realmente fora do motor e depois não se soltar e ir entupir coisas.
Uma coisa que noto, com o passar dos anos é visível que o líquido evoluiu para melhor, os primeiros g12 descoloravam e ficavam notoriamente diferentes, os mais recentes mantém as características por mais tempo, o que dá para perceber com os sentidos, cor, odor, viscosidade ( não vou falar no paladar, pois nunca comparei mas já tive várias vezes a infelicidade de sentir :xD:), também se percebe isso ao tirar as peças de alumínio, borracha ou plástico, nota-se que não houve alterações.
 

Mario_Marques

Veterano
Esqueci uma informação importante, a concentração água/anticongelante tem interferência na capacidade de dissipar calor do motor, na capacidade de arrefecer, a VW recomenda usar entre 30 a 50, porém sei por experiência própria que 50 faz realmente o motor andar mais quente que a 30, nota-se bem quem tiver um controlo de precisão sobre isso, eu costumo ver pela temperatura que chega às ecu, no manómetro do carro não tem sensibilidade para detectar uma diferença de 9/ 17graus por ex, e 17 graus num motor que já ande quente é muito, num carro moderno não é problema pois rapidamente faz isso descer, mas isto aplica-se aos líquidos aqui falados como a qualquer outro.
Por outro lado, uma concentração baixa faz também com que a água entre mais facilmente em ebulição, que pode causar problemas tipo fugas e coisas do gênero pois a pressão no circuito aumenta muito, e depois isto vai levar na mesma a problemas de sobreaquecimento, pois ficam micro bolhas entre o líquido e as superfícies e o calor não passa para o líquido refrigerante e leva também a oxidação das superfícies.
 
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Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
O Paraflu é bastante potente e eficaz a manter o circuito limpo, não tenho nenhuma razão de queixa a esse nível. A única coisa que lhe poderia apontar é exactamente o mesmo que disseste, que é a capacidade de ir limpar tudo o que houver de porcarias acumuladas (e provavelmente abrir umas quantas passagens de sítios onde estava sujidade a tapar poros abertos no metal). Mas desde que o circuito esteja limpo, nada a apontar.

Como os Fiat costumam ter essa sensibilidade, eu faço questão de rever completamente os circuitos de arrefecimento quando recomissiono um para voltar a circular regularmente. Leva tudo o que seja extremidades em alumínio, tubagens de ferro, relas, tubos flexíveis... não facilito. Depois disso, nunca há chatices. E leva com o Paraflu descansadinho da vida.

A única chatice deste é a dificuldade em o encontrar... mas aqui em Lisboa ainda consigo facilmente. E mesmo em Portalegre só implica ir ao concessionário da Fiat.

Quanto à questão da temperatura versus concentração, é perfeitamente normal... embora estes líquidos sejam feitos para usar nos circuitos, as propriedades pelas quais são usados não são em nada ligados com a transmissibilidade de calor. Bem pelo contrário, como se vê.

Um abraço!
 

Mario_Marques

Veterano
Eduardo, concordo plenamente com a tua conduta, quando se conhece a receita que funciona bem num determinado carro não vale a pena complicar, não quer dizer que não haja outras alternativas igualmente boas, mas poupa-se tempo e dinheiro, por vezes também se poupa dores de cabeça.
No meu caso uso os líquidos VW por conveniência, é o que tenho sempre disponível, conheço relativamente bem por já usar á muitos anos, arranjo informações e forma de utilizar bem o produto, até nas minhas Aprilias levou lá o g12.
 
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António Barbosa

António Barbosa

Red Line
Portalista
Folgo em ver que este terror em miniatura continua a inspirar medo pelas ruas da Invicta :)

Não sei até que ponto será boa ideia o uso do G13 como anticongelante nestes motores, porque é um ácido orgânico, e geralmente dá-se mal com certos componentes nos circuitos de automóveis mais antigos. Estou a pensar por exemplo nas soldaduras das caldeiras dos radiadores antigos. O teu radiador é em que material, António?

Um abraço!

O problema destes líquidos não é propriamente o líquido no motor, mas sim reações com outros líquidos e com contaminantes que estejam no motor(ex, ferrugem, passagem de gases pela junta, calcário).
Se misturarem por ex g13 com g11 ou outros líquidos do mercado até de muito boa qualidade mas quimicamente incompatíveis, o resultado é extremamente desagradável, e é um dos motivos de as vezes as pessoas dizerem que é mau, o produto não é mau, tem é de ser utilizado corretamente e as vezes há problemas escondidos que com o líquido se revelam de forma rápida e desagradável.
A recomendação do grupo vw é sempre que não se sabe, descontaminar o motor todo, meter a rolar com o líquido novo, fazer análise, e se não estiver ok repetir todo o processo.
Uma nota, nao se deve usar água desionizada, apenas destilada com estes líquidos (informação da marca!).
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Muito obrigado aos dois por todos os esclarecimentos. Comecei a utilizar G13 quando reconstrui a caixa de velocidades, e como o bloco estava cá fora, as relas foram substituídas (ainda seriam as originais) e aproveitei para mandar lavar o bloco.

O radiador atual é moderno (2009) e é em alumínio com tampas em plástico.

Concordo com o que disseram relativamente à capacidade que o G13 tem de ir buscar as porcarias do sistema de arrefecimento e puxá-las para cima onde eu as retiro no bocal do radiador.
 
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