MG MG B

Um "British roadster" num país cheio de Sol. O que se pode pedir mais?
Diários de Bordo

MG MG B

obrigado, de facto os GT teêm uma elegancia intemporal, o meu particularmente tem uma combinação interior, exterior inabitual, por todo lado que passa nimguem fica indiferente.

O seu esta muito bonito também, pelas fotos quase que arrisquei no Green Mallard, mas as fotos enganam e como em portugal o British Racing Green é legião...
Quando vier ao norte, se eu me encontrar pela minha terra posso-lhe mostrar uma especie de 'santuario' MG e não so, fica o convite.

Muito obrigado pelo convite. Terei todo o gosto! :)

Aliás, estou para dar um salto a Famalicão já há muito tempo, para ver o museu de clássicos que aí foi inaugurado.

Por acaso, vou a Leça da Palmeira neste fim-de-semana, mas já tenho o tempo ocupado e é muito em cima da hora para marcarmos algo.

Numa próxima oportunidade em que vá ao Norte, contacto-o. Mas não vou aparecer em Famalicão de MGB, mas sim de BMW 1602, porque é esse o carro que tenho em Leça, e as viagens Lisboa - Porto costumo fazê-las num Alfa (mas dos da CP... :cool:).

Um abraço,

António
 

João "Pegadas"

Portalista
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Este carro está muito fixe...!! Eu que nem sou grande fanático por carros ingleses, confesso que este incomoda-me imenso... A cor e as jantes são logo 2 elementos que se destacam

As linhas são impressionantes, dignas de um pequeno descapotável que faz "virar cabeças"... :D :D

Parabéns António, o seu MGB está um must, espero vê-lo um destes dias aqui por terras algarvias... ;) ;)

Quanto às fotos do encontro dos clássicos ingleses, nem tenho palavras... ULTRA-BRUTAIS...!!!
 
Este carro está muito fixe...!! Eu que nem sou grande fanático por carros ingleses, confesso que este incomoda-me imenso... A cor e as jantes são logo 2 elementos que se destacam

As linhas são impressionantes, dignas de um pequeno descapotável que faz "virar cabeças"... :D :D

Parabéns António, o seu MGB está um must, espero vê-lo um destes dias aqui por terras algarvias... ;) ;)

Quanto às fotos do encontro dos clássicos ingleses, nem tenho palavras... ULTRA-BRUTAIS...!!!
Obrigado, João!

Por acaso, o MGB ainda não fez a estreia pelo Reino dos Algarves...:blush:

Alguma vez terá que ir aí! :cool:
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Belas fotos António a máquinas surpreendentes.
A iniciativa parece altamente bem organizada e muito aprazível.

A utilização no autódromo foi muito "stressante"/desgastante para o MG, é que os Kartódromos parecem-me sempre demasiado pequenos para os nossos carros. Se calhar porque nunca andei dentro de um Kartódromo com um carro, mas parece-me muito que é só 1ª e 2ª?
Mas pareceu altamente divertido e isso é o mais importante.

Abraço e continuação de bons Kms.
 
Belas fotos António a máquinas surpreendentes.
A iniciativa parece altamente bem organizada e muito aprazível.

A utilização no autódromo foi muito "stressante"/desgastante para o MG, é que os Kartódromos parecem-me sempre demasiado pequenos para os nossos carros. Se calhar porque nunca andei dentro de um Kartódromo com um carro, mas parece-me muito que é só 1ª e 2ª?
Mas pareceu altamente divertido e isso é o mais importante.

Abraço e continuação de bons Kms.

As curvas são muito apertadas para carros "normais", dado que foram criadas para karts. No meu caso, andei a maior parte do tempo em 2ª, porque a seguir a uma curva apertada apanhava logo com uma contra-curva ainda mais apertada...

Na recta da meta e numa curva rápida dava para meter 3ª, mas quando surgia a curva apertada lá vinha mais uma redução para 2ª... :cool:

Foi uma óptima experiência também pela adrenalina. É giro "brincar" um pouco com os nossos clássicos... :rolleyes:

Os carros que participam neste encontro são espectaculares e há alguns que são autênticas raridades. O ambiente é óptimo e a organização tem atenção a todos os detalhes.

Abraço,

António
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
As curvas são muito apertadas para carros "normais", dado que foram criadas para karts. No meu caso, andei a maior parte do tempo em 2ª, porque a seguir a uma curva apertada apanhava logo com uma contra-curva ainda mais apertada...

Na recta da meta e numa curva rápida dava para meter 3ª, mas quando surgia a curva apertada lá vinha mais uma redução para 2ª... :cool:

Foi uma óptima experiência também pela adrenalina. É giro "brincar" um pouco com os nossos clássicos... :rolleyes:

Os carros que participam neste encontro são espectaculares e há alguns que são autênticas raridades. O ambiente é óptimo e a organização tem atenção a todos os detalhes.

Abraço,

António

O mais importante é que nos divertimos, desfrutamos e nos sentimos bem :).
 
Em Setembro do ano passado participei no Rally do Vinho do Porto, uma prova de regularidade histórica que decorreu na zona do Douro.

Foi uma óptima experiência e, no seguimento da minha participação nesse evento, escrevi um texto que foi publicado na edição de Novembro da Topos & Clássicos, que agora partilho com a comunidade do Portal.

Um abraço,

António
 
Rally do Vinho do Porto 2014
A minha primeira experiência nestas andanças…

A minha ligação aos clássicos iniciou-se já há alguns anos atrás quando decidi adquirir um Mercedes-Benz W123 230 CE com o propósito de participar em eventos e concentrações de automóveis antigos e de dar uns passeios com a minha família. Esta ligação aos automóveis de outrora foi-se fortalecendo e ao Mercedes juntaram-se, entretanto, um BMW 1602 e um MGB. Ao longo dos últimos anos, foram algumas as dezenas de milhares de quilómetros percorridos por estes automóveis, sempre em ritmo de passeio, permitindo-me ficar a conhecer um pouco melhor a geografia, a história e a gastronomia do nosso país e coleccionando amizades em diversas localidades de Norte a Sul de Portugal.

Entretanto, em meados de Setembro durante uma reunião de trabalho sou convidado pelo Nuno Ribeiro da Cunha para participar no Rally do Vinho do Porto, uma prova de regularidade para automóveis clássicos, patrocinada pelo Banco BIC Português. Após consulta da agenda familiar e da anuência da minha mulher em ser a minha co-piloto, aceitei de imediato o repto lançado pelo Nuno, apesar dos escassos (ou mesmo nulos) conhecimentos que tinha sobre este tipo de provas…

Como o limite de idade mínima dos veículos participantes era de 40 anos e o Mercedes, apesar de para lá caminhar, ainda não é quarentão, restavam-me duas hipóteses, o BMW 1602 ou o MGB. Por deliberação unânime da equipa participante no evento, e assumindo que o clima iria estar favorável a circular de capota aberta (o que não se verificou), a opção recaiu sobre o MGB, apesar da prova se realizar no Norte do país e o BMW 1602 estar em Leça da Palmeira, em casa da minha Mãe, portanto bem mais perto do local de partida (edifício da Alfândega, no Porto), do que o MGB, que estava em Lisboa.

Estando decidido qual o veículo (a opção seria sempre boa, qualquer que fosse o escolhido), restava-nos tentar perceber um pouco mais sobre a envolvência das provas de regularidade, para que o factor humano da equipa se pudesse aproximar em qualidade à sua componente mecânica… Com parcos conhecimentos e sem nenhuma táctica definida, munidos apenas de um cronómetro que fazia a sua estreia absoluta em contagens de minutos e segundos depois de vários anos votado ao ostracismo, lá nos iniciámos nesta aventura.

Na quinta-feira, dia 18 de Setembro, iniciámos a jornada com uma viagem nocturna entre Lisboa e Leça da Palmeira. Num percurso de mais de 300 quilómetros, iniciado precisamente no horário da chamada “hora de ponta” que os lisboetas tão bem conhecem, lá nos dirigimos a Norte quase sempre debaixo de uma chuva copiosa que terá trazido ao MGB algumas recordações das suas origens britânicas. Sempre com os cuidados inerentes a uma condução defensiva em virtude das condições climatéricas, a distância foi percorrida pausadamente com o acompanhamento musical inconfundível do som emanado pelo motor do MGB.

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Rumando a Leça da Palmeira sempre em velocidades moderadas

Chegados ao destino da primeira etapa desta aventura (mas ainda não da prova), o MGB pôde finalmente conhecer o seu companheiro já há bastante tempo radicado mais a Norte, mais precisamente em Leça da Palmeira, em casa da minha Mãe.

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Primeiro encontro entre um britânico encharcado e um alemão devidamente abrigado

Era altura de descansar, porque os dias seguintes iriam ser intensos, principalmente em divertimento e boa disposição…
 

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Na sexta-feira, dia 19 de Setembro, dirigimo-nos da parte da manhã até ao edifício da Alfândega, no Porto, local onde decorreram as verificações técnicas e a entrega de documentos aos participantes neste evento. Para além dos formalismos a cumprir e da azáfama destas ocasiões, era digna de realce a extensa lista de clássicos de diversas gerações que estavam estacionados na parte frontal daquele emblemático edifício da cidade Invicta.

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Zona frontal do edifício da Alfândega, no Porto

O MGB também lá estava, com o número 54, incluído na Categoria G, dado que é de 1973. A chuva, entretanto, fazia-se de convidada e também participava no evento…

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O MGB já devidamente “equipado” para a competição

Ao início da tarde, a componente desportiva do evento tem início com a partida do primeiro concorrente, um Ford A Roadster, de 1928, para cumprir a primeira secção da primeira etapa, que une o Porto a Caldas de Aregos, em Resende. A partida do MGB dá-se mais tarde, no alinhamento sequencial dos concorrentes, e leva-nos pela estrada nacional 108 sempre junto à margem direita do Douro, até ao lugar de Entre-os Rios, com passagem sobre o rio Tâmega através da ponte do Torrão, em direcção a Alpendurada. Daí, seguimos sempre pausadamente no sentido de Resende, já na margem esquerda do Douro, dirigindo-nos até ao local de paragem, em Caldas de Aregos.

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A Ana cumprindo as suas tarefas de co-piloto, analisando o roadbook

Depois de uma pausa retemperadora, dá-se início à segunda secção da primeira etapa, que liga Caldas de Aregos a Tabuaço, mais precisamente ao Plácido Hotel Douro, onde a comitiva pernoitou durante duas noites. Este percurso já incluía duas provas cronometradas (habitualmente denominadas por PEC’s) e, portanto, o cariz competitivo da prova já se fazia sentir.

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À saída de Caldas de Aregos, novamente sob chuva intensa, atrás de um belo Alpine Renault

A inexperiência da nossa equipa foi notória nesta fase da prova, dado que não identificámos o local do início da 1ª PEC e avançamos logo a seguir à viatura que nos antecedia. No entanto, apesar desta ingenuidade, tentámos manter uma velocidade regular aproximada da média correcta para minimizar a penalização.

Mais uns quilómetros e nova prova. Desta vez, aguardámos os 30 segundos da praxe em relação à concorrente que nos antecedia, sendo esse o nosso ponto de referência, dado que não tínhamos a noção do minuto (e segundos) correctos para iniciar o nosso troço cronometrado. Mais uma vez, com recurso a condução vagarosa e muitas contas de cabeça lá concluímos mais esta prova, seguindo depois até ao destino, em Tabuaço.

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Após as duas PEC’s do primeiro dia, em direcção a Tabuaço

Ao chegar ao hotel estávamos cheios de curiosidade sobre os resultados do nosso primeiro dia, dado que não tínhamos a mínima noção sobre o volume de penalizações, nem qualquer expectativa sobre qual a nossa classificação na prova. Foi a caminho do jantar e durante o repasto que conhecemos o Artur Silva e o Vitor Hugo Silva, uma equipa de pai e filho proveniente de Oliveira de Azeméis, em que num Datsun 120Y se conjugava de forma quase perfeita a perícia automobilística e os conhecimentos de mecânica do pai com os cálculos exactos e o sentido analítico do filho, professor de matemática. Foi entre as inúmeras garfadas no cabrito e os diversos tragos no magnífico tinto do Douro que tivemos a nossa primeira aula teórica sobre como abordar uma prova de regularidade e ficámos a saber que estávamos num muito honroso 35º lugar entre os 74 participantes que iniciaram esta prova. É o que se chama “sorte de principiante”…
 

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No segundo dia de prova, já com alguns conhecimentos “tácticos”, a equipa do MGB fez-se à estrada com outra confiança nas suas capacidades. Iniciámos o percurso desde Tabuaço até à estrada nacional 222 na margem esquerda do Douro entre o Pinhão e a Régua, seguidos, e depois (obviamente) ultrapassados pelo Porsche 911 da equipa Nelson Cardoso/Francisco Corte Real, que participava com o nº 55. Quando perfilámos para aguardar o início da 3ª PEC, recebemos a segunda aula teórica sobre provas de regularidade, desta vez destes dois bem dispostos participantes, que já nos tinham tirado as medidas e perceberam rapidamente que estavam perante dois caloiros e daqueles bem fresquinhos…

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Aguardando o início da 3ª PEC, junto à margem esquerda do Douro

Com os ensinamentos da família Silva e da dupla Nelson/Francisco, a 3ª PEC correu-nos de forma favorável. O único problema ocorreu imediatamente a seguir, dado que a 4ª PEC se iniciava 100 metros depois de concluída a terceira e dentro do MGB ninguém se lembrou de a iniciar no momento exacto… De repente, vimo-nos bem junto do Opel 1904SR da equipa Ana Paula Pinto/Pedro Ramos, que concorriam com o número 53, e, pelo facto de já termos percebido que eles até sabiam bastante do que ali andavam a fazer, rapidamente concluímos que a falha era nossa. Lá reduzimos a velocidade e aumentámos a distância para os nossos antecessores, tentando corrigir o nosso lapso e esperando não termos uma penalização muito grande por isso. A manhã manteve-se activa em termos de condução, não só pelas duas PEC’s que ainda faltavam realizar até ao almoço, mas também pelo prazer que nos era proporcionado por conduzir numa zona de paisagens tão belas entre as provas classificativas.

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Foto da equipa - António, Ana e MGB - antes de mais uma PEC

Concluída a primeira secção da segunda etapa com a realização de 4 PEC’s, chegámos ao local do almoço em Vila Real, não que sem antes tivéssemos passado no circuito citadino desta cidade transmontana. Ao almoço, aproveitámos para solidificar os nossos parcos conhecimentos teóricos e falámos sobre outros eventos de clássicos realizados no nosso país com o simpático casal Abraão Santos/Graça Giesta que participaram nesta competição num magnífico Jaguar E, de 1965. Após a afixação dos resultados verificámos que estávamos na 39ª posição, o que nos fez concluir que tínhamos mais jeito para “navegar à vista” do que para aplicarmos os conhecimentos teóricos recentemente aprendidos.

Mesmo assim, mantivemos a moral em alta e a grande questão à partida para as provas da tarde era saber se o MG participaria com ou sem capota. Eu achava que deveríamos participar sem capota, a Ana entendia que deveríamos manter a capota como estava. Seguimos a opinião dela e a chuva que voltou a cair deu-lhe inteira razão.

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As máquinas repousando durante o almoço de Sábado
 

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Da parte da tarde, tivemos que concluir 4 PEC’s adicionais num percurso que, por diferentes caminhos, nos fez regressar a Tabuaço. Com o cronómetro afinado pela hora certa da prova e com os conhecimentos teóricos já mais solidificados, fizemo-nos à estrada com optimismo. A 7ª PEC da competição (primeira da tarde) decorreu entre o quilómetro 1 e o quilómetro 6 da estrada nacional 322. Tudo parecia decorrer normalmente, com partida no timing exacto e com a equipa a funcionar perfeitamente no cruzamento de informação entre o tempo decorrido no cronómetro e o espaço percorrido no odómetro do MGB, quando verificámos que o Km 6 da EN322, que deveria coincidir com o quinto quilómetro no odómetro do carro, coincidia, isso sim, com a informação do quilómetro 4,8 por parte do MGB… Havia uma diferença de 200 metros que nos faria ter mais penalizações do que as esperadas não só nesta PEC como nas outras. Parecia que o MGB estava a brincar connosco fazendo uso do seu típico humor inglês… Como não tínhamos outros instrumentos de precisão, tivemos que continuar a servir-nos da informação em termos de distância que o nosso clássico nos dava, mesmo sabendo que havia uma margem de erro. Entretanto, o percurso continuou na direcção de Favaios com a 8ª PEC a decorrer com toda a normalidade.

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Aguardando o início das últimas provas de Sábado

Já depois de recolhermos uma lembrança da Adega Cooperativa de Favaios e de um compasso de espera com as viaturas reagrupadas, iniciámos a 9ª PEC que também decorreu sem sobressaltos. No entanto, a 10ª PEC (última deste evento) iniciava-se imediatamente depois da anterior, o que, fruto da inexperiência da equipa, fez com que não reiniciássemos o cronómetro nem identificássemos o local exacto do início da última prova classificativa. Foi então que surgiram duas abordagens dentro do MGB, uma, mais analítica, por parte da Ana na sua função de co-piloto, procurando identificar a distância já percorrida através dos marcos na estrada e verificando se essa informação estaria mais ou menos em linha com o tempo do cronómetro que entretanto tinha reiniciado, e outra, a do piloto, mais a “olhómetro” procurando manter uma distância de aproximadamente 30 segundos para a equipa da frente, com base nos sinais de trânsito que iam aparecendo na estrada. Posso dizer que não houve consenso dentro do MGB, mas também posso referir que esta não foi a nossa pior prova…

A parte final do percurso deste dia, já depois da componente competitiva ter terminado, incluiu uma visita à Quinta do Seixo, local onde nos foi possível apreciar a beleza do Douro em todo o seu esplendor.

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Na Quinta do Seixo, com o Douro e a freguesia do Pinhão no horizonte

Foi num ambiente de confraternização que visitámos este espaço dedicado à produção de diversos vinhos de grande qualidade, os quais pudemos provar ao entardecer num ambiente muito agradável.

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Momento de confraternização após a prova

De seguida, rumámos novamente até Tabuaço, centro nevrálgico deste evento, apreciando a beleza da paisagem desta região. A chuva decidiu voltar e fez parte do último percurso até ao hotel, havendo, mesmo assim, condições para tirar a última fotografia do dia.

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Ao final do dia, em direcção a Tabuaço, com o Douro no horizonte
 

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Na noite de Sábado, os clássicos que participaram neste evento ficaram em exposição no centro da vila de Tabuaço, permitindo à população desta localidade que tão bem nos acolheu apreciar algumas das viaturas que marcaram o século XX desde os anos 20 até à primeira metade dos anos 70.

De regresso ao hotel, era altura de aguardar pela publicação dos resultados finais. Apesar da abordagem despreocupada com que encarámos este evento, procurando acima de tudo divertirmo-nos, confesso que ficámos com alguma expectativa sobre os resultados finais. Chegado o momento da verdade, registámos um 37º lugar na classificação geral (em 74 participantes) e um 11º lugar na categoria G (em 21 participantes). Mais na média deve ser difícil… Para primeira vez, não posso dizer que tenha corrido mal.

O dia de Sábado não se podia concluir sem a entrega dos prémios aos melhores concorrentes nas diversas categorias e na classificação geral. Foi mais um momento alto deste evento cuja organização da CAMI e promoção da Vintage Celebration estiveram sempre em níveis de qualidade muito elevados.

A manhã de Domingo ficou reservada para outra prova, desta vez uma “Super-Especial” no centro de Tabuaço em que os participantes puderam demonstrar a sua perícia ao volante dos seus clássicos num slalom que fez a delícia da população local. Entre abordagens mais competitivas e outras, mais relaxadas e humorísticas, a prova decorreu com normalidade, tendo-nos sido atribuída a 25ª posição.

O Sol parecia finalmente assentar arraiais na zona do Douro e o MGB pôde assumir na plenitude a sua versão cabriolet durante a visita à aldeia preservada de Barcos.

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O MGB na sua versão cabriolet na aldeia de Barcos

Após o almoço de encerramento deste evento, e durante as despedidas, aproveitámos para tirar uma foto com uma das equipas que nos “leccionou” alguns dos conceitos teóricos básicos das provas de regularidade clássica, a equipa do Nelson Cardoso/Francisco Corte Real.

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Foto com os “professores” Nelson Cardoso e Francisco Corte Real

De regresso à estrada em direcção a Lisboa, ainda nos aguardavam algumas centenas de quilómetros que foram percorridos durante a área do distrito de Viseu sob uma intempérie inusitada para esta época do ano. O MGB, tal como havia feito na viagem para Leça da Palmeira e durante o evento, comportou-se à altura, ficando melhor colocado em termos de fiabilidade do que a equipa que albergou no seu habitáculo durante esta competição.

Uma palavra final para o Fernando DaSilva, da Vintage Celebration, pelo excelente trabalho de coordenação de todo o Rali Vinho do Porto 2014 e mais uma vez para o Nuno Ribeiro da Cunha pelo convite para participar neste evento e ainda para o Banco BIC Português por se associar a esta (e outras) provas de clássicos, permitindo aos verdadeiros apaixonados pelas máquinas de outrora continuar a usufruir de momentos inesquecíveis ao volante dos seus automóveis.

Até à próxima…
 

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António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
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António,

Report fantástico, assertivo, muito bem organizado e super interessante de uma prova incrível em que todos adoraríamos participar.
Parabéns a dupla ou melhor tripla pela excelente participação.
Eu no fundo acho que as penalizações foram culpa foi do cronómetro pois não devemos ostracizar nada nem ninguêm, e ele vingou-se:).

Abraço,
 
António,

Report fantástico, assertivo, muito bem organizado e super interessante de uma prova incrível em que todos adoraríamos participar.
Parabéns a dupla ou melhor tripla pela excelente participação.
Eu no fundo acho que as penalizações foram culpa foi do cronómetro pois não devemos ostracizar nada nem ninguêm, e ele vingou-se:).

Abraço,

Obrigado, António!

O cronómetro tinha as costas largas... :cool:

Abraço,

António
 
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