Desta vez também fui às compras, trouxe o macaco e o carregador de baterias, as preguiças ainda vou avaliar se faz sentido, ainda não cheguei ao ponto em que sujo realmente as mãos com os carros
Pelo formato da embalagem eu atiraria para uma chave dinamométrica, mas não é frágil, nem nem invulgar, nem sequer estou a ver acessórios home brewed...
Pelo formato da embalagem eu atiraria para uma chave dinamométrica, mas não é frágil, nem nem invulgar, nem sequer estou a ver acessórios home brewed...
O nome correcto é uma bureta. Usa-se nos laboratórios para fazer titulações, ou seja, para aferir a concentração de determinada substância fazendo-a reagir com outra cuja concentração é conhecida. Tem uma escala graduada, e uma torneira no fundo. Geralmente são caríssimas, mas encontrei um fabricante na Turquia, de todos os sítios, que tinha várias a preços acessíveis.
Optei por esta de 50 ml, por ser a capacidade que me parece mais adequada ao uso que lhe pretendo dar...
A torneira não vem montada para caber no tubo e não criar vulnerabilidades.
Como disse, esta tem capacidade para 50 mililitros.
E agora perguntam vocês... que diabos tem isto a ver com automóveis? Pois bem, num trabalho normal, nadinha. Mas como eu de vez em quando fujo ao normal, há trabalhos "fora da caixa".
Neste caso, a ideia é ter um instrumento de precisão que permita medir o volume das câmaras de combustão na cabeça do motor, e assim conseguir estimar com razoável aproximação a taxa de compressão efectiva do motor em caso de modificações. Além disso, podem-se medir todas e equalizar os volumes em caso de haver diferenças significativas. Coloca-se uma placa de acrílico sobre a face da cabeça (lubrificada para vedar), e enche-se através de um pequeno orifício. Aqui têm um exemplo:
Como no motor que quero fazer para a minha 124 vou subir a taxa, preciso de saber exactamente qual o volume que tenho para saber até onde posso atrever-me a ir. O motor tem originalmente 8,8:1 (salvo erro), e eu quero subir este rácio para os 9,8:1 no máximo, para evitar ter de depender da gasolina de 98 octanas.
O que preciso é de uma base, uma haste e uma pinça para a segurar na posição em segurança. Estas serão as peças que vou construir em casa, pois estes acessórios custariam mais que a bureta em si.
Mas isto é assunto para outras núpcias... esse projecto ainda tem umas semanas de espera. Mas os ingredientes já começam a ser reunidos, e esta ferramenta vai ajudar.
O nome correcto é uma bureta. Usa-se nos laboratórios para fazer titulações, ou seja, para aferir a concentração de determinada substância fazendo-a reagir com outra cuja concentração é conhecida. Tem uma escala graduada, e uma torneira no fundo. Geralmente são caríssimas, mas encontrei um fabricante na Turquia, de todos os sítios, que tinha várias a preços acessíveis.
......................
Mas isto é assunto para outras núpcias... esse projecto ainda tem umas semanas de espera. Mas os ingredientes já começam a ser reunidos, e esta ferramenta vai ajudar.
Depende do que as medições me derem, Guilherme... porque o plano é usar a cabeça do 1200 (câmara mais pequena para condizer com o motor mais pequeno e manter a mesma taxa) no bloco do 1400. Só se a taxa for demasiado alta é que passo para a cabeça original do 1400 e rebaixo.
Além disso, como todas as variáveis vão ser mexidas (distância entre pistões e válvulas, abertura das válvulas no PMS, temporização da came, etc.), ainda vou sujeitar o motor a uma montagem a seco para confirmar que as tolerâncias são suficientes e nada corre o risco de bater quando estiver em funcionamento... Este já não é o meu primeiro tango, tá tudo controlado!
Depende do que as medições me derem, Guilherme... porque o plano é usar a cabeça do 1200 (câmara mais pequena para condizer com o motor mais pequeno e manter a mesma taxa) no bloco do 1400. Só se a taxa for demasiado alta é que passo para a cabeça original do 1400 e rebaixo.
Além disso, como todas as variáveis vão ser mexidas (distância entre pistões e válvulas, abertura das válvulas no PMS, temporização da came, etc.), ainda vou sujeitar o motor a uma montagem a seco para confirmar que as tolerâncias são suficientes e nada corre o risco de bater quando estiver em funcionamento... Este já não é o meu primeiro tango, tá tudo controlado!
É preciso saber-se o que se está a fazer... não é algo que se preste a experimentações mal planeadas. Mas é uma das coisas que mais gozo me dá fazer. Há muito tempo que não preparo um motor, vai ser bom voltar a fazer um trabalho destes.
Este site utiliza cookies para ajudar a personalizar os conteúdos, melhorar a sua experiência e manter a sua sessão activa.
Ao continuar a utilizar este site estará a concordar com a nossa utilização dos cookies.