Concordo e compreendo as suas palavras, mas acho injusto generalizar as coisas, no entanto sendo eu de Lisboa para mim a logística é dispendiosa para tal solidariedade, por isso sempre que posso gosto de ajudar quem necessita não recorrendo a instituições directas mas sim aos que ache que precisem, à um mês atrás dei alguns brinquedos novos e semi-novos para uma paróquia que frequento, porque antes tentara dar para ajuda de berço que recusaram querendo apenas €€€ ou alimentos, quem dá a mão e nega ajuda, não é humano.
Um de muitos episódios que tenho no que toca a ajudar o próximo, no inicio do ano vi um jovem na casa dos 30´s a comer restos de comida de um centro comercial, fiquei chocado ao ver que quem passava por ele e o gozava ao ponto de mandar comida para o chão e pisa la sem ter que alguém o defende-se peguei nele e perguntei se queria almoçar comigo, disse que sim, as pessoas que o estavam a servir estavam distantes e relutantes perante o aspecto que ele trazia sem saberem a pessoa que era, almoçou que nem um rei (adorei este dia, senti me mais humano), dei uma descasca nas pessoas daquele espaço que nunca mais se esqueceram de que somos humanos e que podemos sempre ajudar, independentemente do que se dá ou não (isto porque acredito no poder das palavras), mas à quem não veja as coisas deste modo e isso não me choca, tenho a consciência tranquila no que toca a ajudar o próximo dentro das minhas possibilidades, contudo para resumir, acho que não é de bom modo colocar todos no mesmo saco, cada um é como cada qual
