Compreendo vos bem, costuma dar algumas coisas que não preciso à Cruz vermelha em Lisboa, mas nos dias de hoje acho que um sorriso de uma criança diz tudo.
Como português indigno me bastante com variadíssimas coisas, uma delas é a adopção, porque um dia quero ter além dos meus naturais filhos quero adoptar uma criança, mas vejo me forçado a um dia ter que adoptar no estrangeiro uma tudo porque aqui o sistema é complicadissimo e não vale o tempo, esforço e dinheiro perdido para ter que se provar algo, o sistema governativo que toma deliberações assim é uma vergonha
Gostava de ajudar mais mas não posso, mas fico triste que daqueles grandes grupos como o Banco alimentar e a própria igreja não distribua o bem por igual a toda gente que necessita, faz algum sentido ajudar 1º as crianças das nossas ex colónias do que as nossas crianças, que afinal são o nosso futuro de amanhã?! Tenho sérias dúvidas que o dinheiro obtido em espectáculos(Rock in rio entre outros) ou nas missas da igreja seja de real para ajudar os outros, porque se formos a ver à aqui qualquer coisa que não bate bem, basta olhar para os centros de ajuda e para as famílias portuguesas...
Custa me ver algumas vezes uma carrinha da associação Sol(se não estou em erro) que sai da maternidade Alfredo da costa com vários bebés recém nascidos e não só abandonados e os coloque sozinhos nos bancos traseiros a chorar sem a mínima atenção
, à uns meses perguntei a duas enfermeiras que estavam à porta da maternidade, com um olhar triste e me disseram que são bebés rejeitados e abandonados na maternidade por algumas mães (portuguesas, brasileiras e do leste da Europa), mas porque alguns destes bebés têm sida, deficiências físicas e ás vezes são 100% saudáveis mas mesmo assim não os querem e na maternidade não podem ficar muito tempo, isto sim custa me bastante aceitar e ver
, que raio de mães que fazem isto, isso das condições têm muito que se lhe diga, ou será que antigamente as famílias com mais de 7,12 e mais filhos não sobreviviam?!
Desculpem lá, mais um desabafo de quem sente e é filho de boa gente