Clássicos certificados pelo ACP isentos de IPO

OP
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Rui Meireles

Rui Meireles

Veterano
Não tenho qualquer ligação ao ACP, apenas partilhei uma notícia que me pareceu ser do interesse da comunidade.
 

Samuel

Veterano
A primeira notícia que li até era do Jornal dos clássicos, só depois li a do ACP Clássicos.
Também é imprecisa porque, se bem percebi, apenas alarga o leque de anos abrangidos pela isenção de 4 anos aos veículos com idade superior a 30 anos e não somente anteriores a 1960.
 

João Paulo Ferreira

Portalista
Portalista
Fica aqui a noticia publicada pelo MOTOR CLÀSSICO.

Veículos clássicos certificados ficam isentos de IPO



A partir de 1 de janeiro de 2018 todos os veículos certificados como sendo de Interesse Histórico passam a estar isentos da Inspecção Periódica Obrigatória (IPO).

O decreto-lei 144/2017 que regula o regime de inspeções técnicas de veículos a motor, publicado hoje em Diário da República, estipula que a partir de 1 de janeiro de 2018, os veículos entre 1960 e 1988 passam a estar isentos da IPO, desde que sejam certificados como sendo de Interesse Histórico. Até agora, a inspecção obrigatória era anual para todos os veículos posteriores a 1960.

São consideradas nesta categoria os veículos pelo menos com 30 anos de matrícula, de um modelo já não fabricado, objecto de conservação histórica mantendo o seu estado original e sem características técnicas com alterações significativas.

Luis Cunha, Secretário-Geral do ACP Clássicos, comentou o acontecimento ao Jornal dos Clássicos: “Esta era uma notícia que já esperávamos, sobretudo desde a directiva comunitária de 2014, que estávamos à espera que fosse transcrita para o nosso país. Consideramos que este é mais um passo importante para a criação de um Estatuto de âmbito cultural que enquadre os veículos de interesse histórico e os proteja para o futuro.”

Também Tiago Patrício Gouveia, director do Museu do Caramulo, refere que “é uma medida positiva que vai contribuir, de forma global, para todo o meio dos veículos clássicos que está já há algum tempo debaixo de pressão, seja pela legislação seja pela tributação em vigor que em pouco ou nada distingue um automóvel com interesse histórico de um automóvel normal”.

As certificações de interesse histórico são emitidas em Portugal por três entidades de utilidade pública: o Museu do Caramulo, o ACP Clássicos e o Clube Português de Automóveis Antigos.

As certificações têm a validade de quatro anos e um custo variável, consoante a entidade que a emite, se tem condições especiais para sócios ou se é uma primeira certificação ou uma renovação. O custo médio ronda os 55 euros.
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
:ph34r:
:ph34r:

Tudo isto é uma "fantochada" .....
Próximo passo .... tirar os veículos com "interesse histórico" da estrada ... qual a razão??? ... não são seguros; nem sequer fazem "IPO" como os outros ... devem estar num museu ...


Perguntas :ph34r::ph34r::ph34r::
- Que treta é essa de "interesse histórico". Sim ... interesse histórico para quem e porquê ... quando; etc ... etc ...
- Certificado - certificam o quê ??? Jagora por quanto tempo e depois de ter a certificação; tem de a fazer novamente??
- Em caso de acidente as seguradoras não podem "fugir com o "rabo à seringa" ???

Pessoalmente e por muito que nos custe acho que devíamos continuar a ir com o clássico à "inspecção".

Uma "nota" interessante ... agora além da matricula (em Portugal) também conta o "ano de fabrico" ...
 

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Esta medida parece-me muito boa, não está tudo como devia ser ou por outra em iguais condições dos restantes países europeus mas menos mal. Algo nos valha neste país, que nos estrangula a paixão automobilística neste caso os clássicos.

Só espero que não se torne mais um daqueles casos que um gajo costuma dizer: "dão com uma mão para tirarem com outra"
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Eu não quero deixar de fazer inspecções nos meus carros. :( Podiam ter um preço especial para os carros com mais de 30 anos por exemplo.


Preço ...... mais barato .... :oops::oops:
Acho a ideia inviável, é um serviço pago .... logo quem "entra" com o resto??

Já em contra-partida, há muito tempo ... penso que por volta de 2007; mudaram a legislação, e onde se dizia que os carros com mais de 25 (não trinta) anos ficavam isentos de pagar IUC, mudaram a "escrita" da lei para carros matriculados até 1980. Isto continua na mesma .... :mad::mad:
O governo (independentemente da cor ...) podia prescindir dessa "alcavala" ...

Penso que as "inspecções" (do IPO) deviam ter em atenção (e penso que têm) a idade e especificidade de alguns veículos. Por exemplo, "sujeitar" uma suspensão hydrolastic aos "abanões" que dão a outros carros, é como querer que "aquilo" rebente tudo ...
Por isso IPO para todos, com mais anos ou menos anos ...

Mas nisto tudo há mais coisas "engraçadas"; vamos ver o "caso" dos pneus ...
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Sim eu percebi isso também e espero que exista sempre essa possibilidade. Ja tive o meu carro certificado pelo cpaa, paguei mas nunca vi mais valia e portanto não renovei.

Um carro de 1988 sem ipo nas mãos de português. :p

Olha que eu não sei não ... se és "caçado" .... não sabendo ao certo o que poderá suceder; não sei se não te dá uma valente dor de cabeça ...

Post scriptum - Depois de ver alguns carros certificados, o preço pedido, e continuo sem saber o que "certificam"; para mim esses carros valem menos que se não fossem "certificados". Por outras palavras ... quando o vendedor diz que o carro está inscrito no ... eu fujo logo.
 
Parece que tens dúvidas ... :D :D

Isto pode ser um pau de dois bicos, temos de deixar assentar a poeira e ver no que dá :)
Sim eu percebi isso também e espero que exista sempre essa possibilidade. Ja tive o meu carro certificado pelo cpaa, paguei mas nunca vi mais valia e portanto não renovei.

Um carro de 1988 sem ipo nas mãos de português. :p

Também já pensei em certificar (nem sei se conseguia já na GS), mas depois também penso "para que? ah... só para ter aquele símbolo que adoro do ACP na grelha claro :D"

Entusiasta que quer certificar e ama os clássicos não me acredito que haja desleixe quando passado 4 anos desistir e for fazer um IPO.

Agora IPO´s a veículos clássicos sem estarem certificados ui... ai é que poderá estar o cerne da questão :wacko: ;)
 
E carros anteriores a 1960?
Pelo texto parece que estão isentos de IPO... não sabia, ou como é isso?
Quanto ao resto, mmmmmm vão perder receitas nas IPO? :blink::blink::blink::blink:

P.S.: Também concordo em "temos de deixar assentar a poeira e ver no que dá :)"
 

João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
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Delegado Regional
Portalista
(...)por quanto tempo e depois de ter a certificação; tem de a fazer novamente??(...)

4 anos.


Porque no artigo do ACP apenas fala do próprio ACP como entidade certificadora. E há mais duas...

(...)
Post scriptum - Depois de ver alguns carros certificados, o preço pedido, e continuo sem saber o que "certificam"; para mim esses carros valem menos que se não fossem "certificados". Por outras palavras ... quando o vendedor diz que o carro está inscrito no ... eu fujo logo.

Guilherme, estar inscrito no ACP ou no CPAA é diferente de estar certificado por uma dessas entidades.
Eu não posso falar por todas as certificações. A Fiat 1100 Familiare do meu pai foi certificada por gente da entidade certificadora nas instalações de um centro de inspecções, e os pontos de segurança habituais nas IPO foram todos vistos.

E carros anteriores a 1960?
Pelo texto parece que estão isentos de IPO... não sabia, ou como é isso?
Quanto ao resto, mmmmmm vão perder receitas nas IPO? :blink::blink::blink::blink:

P.S.: Também concordo em "temos de deixar assentar a poeira e ver no que dá :)"

Os carros anteriores a 1960 já estavam isentos de IPO se fossem certificados e isso mantém-se.
 
Aqui nos EUA em Virginia tem quase o mesmo sistema, pois os carros com mais de 25 anos podem ficar a não pagar impostos mas ...... por exemplo a minha G como uso todos os dias eu pago impostos faco inspecao anual para ter as placas normais de circulação ja no caso dos outros nao pago impostos mas estou limitado por lei quando conduzir o carro. Nunca fui parado mas posso usar sempre a desculpa que estou a caminho do mecanico mas nao convem abusar.....
 

Samuel

Veterano
:ph34r:
:ph34r:

Tudo isto é uma "fantochada" .....
Próximo passo .... tirar os veículos com "interesse histórico" da estrada ... qual a razão??? ... não são seguros; nem sequer fazem "IPO" como os outros ... devem estar num museu ...


Perguntas :ph34r::ph34r::ph34r::
- Que treta é essa de "interesse histórico". Sim ... interesse histórico para quem e porquê ... quando; etc ... etc ...
- Certificado - certificam o quê ??? Jagora por quanto tempo e depois de ter a certificação; tem de a fazer novamente??
- Em caso de acidente as seguradoras não podem "fugir com o "rabo à seringa" ???

Pessoalmente e por muito que nos custe acho que devíamos continuar a ir com o clássico à "inspecção".

Uma "nota" interessante ... agora além da matricula (em Portugal) também conta o "ano de fabrico" ...

E carros anteriores a 1960?
Pelo texto parece que estão isentos de IPO... não sabia, ou como é isso?
Quanto ao resto, mmmmmm vão perder receitas nas IPO? :blink::blink::blink::blink:

P.S.: Também concordo em "temos de deixar assentar a poeira e ver no que dá :)"

4 anos.



Porque no artigo do ACP apenas fala do próprio ACP como entidade certificadora. E há mais duas...



Guilherme, estar inscrito no ACP ou no CPAA é diferente de estar certificado por uma dessas entidades.
Eu não posso falar por todas as certificações. A Fiat 1100 Familiare do meu pai foi certificada por gente da entidade certificadora nas instalações de um centro de inspecções, e os pontos de segurança habituais nas IPO foram todos vistos.



Os carros anteriores a 1960 já estavam isentos de IPO se fossem certificados e isso mantém-se.

Sobre a validade da certificação:
Ano de Fabrico: Validade
Até 1918: 10 anos
De 1919 a 1945: 8 anos
De 1946 a 1959: 6 anos
De 1960 até 30 anos: 4 anos

Sobre a isenção de inspeção apenas fica isenta a periodicidade anual.
Continuam a ter de realizar inspeção de 4 em 4 anos. Daí ter dito que é falaciosa a forma como é dada a notícia. Pelo menos é esse o meu entendimento.
 
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