Clássico Partilhado

José Rodrigues

Clássico
Bom dia,

Com a "bendita" crise, ter um clássico, que já não era fácil, tornou-se mais difícil.

Como são carros que, tipicamente, não utilizamos no dia-a-dia, comecei a pensar que faria sentido partilhar a aquisição e manutenção de um clássico, com mais uma ou duas pessoas, com a respectiva partilha de usufruto.

Alguém tem um clássico partilhado com outras pessoas? Qual a vossa experiência? Ou o modelo não faz sentido?

Abraço
 

Rafael S Marques

Pre-War
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Delegado Regional
Portalista
A ideia é boa, o problema vai ser quando todos quiserem andar com o carro no mesmo dia ou no mesmo passeio...
 
Ideia boa, mas para esquecer.
Se for uma partilha entre pai e filho, 2 irmãos, a coisa funciona. Tirando isso...

Porque um faz mais km´s que outro, porque na mão de um o motor deu o berro e depois pagam os 2, porque o seguro não pode estar em nome dos 2, havendo um problema qualquer é uma xatisse, porque vão querer usá-lo nos mesmos dias, porque um depois vai querer vender, outro não...etc etc etc...

Solução:

Comprar o amigo um clássico sozinho, por metade do valor desse partilhado.
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Bem, é tudo uma questão de quão funcional for a relação entre as duas pessoas. Se efectivamente houver compreensão e noção do que envolve partilhar um clássico, pode funcionar. Há muito quem o faça.

Têm é de compreender todos a situação, as despesas, e custos potenciais de ter e usar um clássico. Mas tirando isso, se houver amizade, tudo se resolve...

Um abraço!
 
Concordo com o Eduardo mas acho que a partilha só resulta se estivermos a falar de um carro, por exemplo, para track-day ou corridas que tenha sido feito "a meias" entre amigos mas que não possua grande valor.
 
OP
OP
José Rodrigues

José Rodrigues

Clássico
Portanto, acham que mais cedo ou mais tarde, a sociedade ia dar molho, certo? Eu estou curioso porque o modelo, se bem especificado (manias de informático), trazia vantagens a todos.
 
Portanto, acham que mais cedo ou mais tarde, a sociedade ia dar molho, certo? Eu estou curioso porque o modelo, se bem especificado (manias de informático), trazia vantagens a todos.

Mas o que se acorda hoje, pode não fazer sentido amanha, e depois lá está, dá molho...
Uma situação de desemprego inesperada, o nascimento de um filho, um problema de saude, sei lá... são factores que podem levar o "sócio" a querer vender a quota dele.
E depois o José pode não ter disponibilidade ou não poder dar o que o sócio pede por ele, e na teoria um classico que hoje vale 1000, no futuro pode valer 5000, e a quota dos 50% passa de 500 euros, para 2500!

Se o classico que quer comprar custa 4000 euros por exemplo, porque não comprar um por 2000? Na prática seriam os 50% do outro, mas assim o carro é seu, faz o que bem entende com ele, e detem os 100%.

Mas é só a minha opinião...
 
OP
OP
José Rodrigues

José Rodrigues

Clássico
E é uma opinião muito válida, Miguel. :)

Tendo a concordar consigo...

Já agora, não existe em Portugal nada do estilo clube de automóveis, em que se paga um fee anual e se pode usufruir de um conjunto de carros clássicos, certo?
 

Camacho Cêrcas

Pre-War
Autor
[font='Arial'']Ainda em relação ao tema do tópico, se existem coisas que não se devem partilhar pelos mais diversos motivos, são os carros. ´E um risco que acarreta demasiados riscos e custos avultados. Já aqui foi referido, mas uma situação de desemprego, doença e ate o simples facto de uma pessoa fartar-se de certo automóvel deita por terra as boas intenções iniciais.[/font]
[font='Arial''] [/font]
[font='Arial'']Eu não partilho automóveis. No entanto, empresto de livre e boa vontade, com as respectivas consequências, positivas e negativas.[/font]
 

João Paulo Ferreira

Portalista
Portalista
Não vejo porque não há-de dar certo, esta é uma prática que venho seguindo há muitos anos, com os meus clássicos; a posse partilhada.


Eu fico com a metade que tem o volante e a minha mulher fica com a outra, assim nunca nos desentedemos.
 
Em teoria essa ideia é gira...mas a experiência de vida diz-me que essas "sociedades" raramente dão bom resultado. E o que é mais chato é que quase sempre se desfaz uma amizade...

Parece-me bem a ideia de que é preferível com 50% do orçamento da "sociedade" comprares um clássico 100% teu.

E se é por receio de falta de apoio/ajuda/manutenção no classico que fôr a tua escolha, não receies pois há cá sempre carolas petrolheads prontos a ajudar ;)
 
Para mim só faz sentido, não do ponto de vista de ter um clássico por metade do orçamento, mas sim ter 2 clássicos pelo valor de 1.

Imaginem que têm um amigo com gostos muito semelhantes, querem comprar um clássico, mas estão indecisos entre 2 modelos que adoram...cada um compra um e gozam os 2 carros.
 
Já foi tudo dito,sou da opinião que mais tarde ou mais cedo iria dar molho e possivelmente poderia acabar com uma amizade...
Há certas alterações,manutenções,cuidados,que apenas nos agradam a nós e penso que o nosso classico tem de estar ao nosso gosto,porque um classico é algo que devemos gostar...dificilmente haverá duas pessoas por melhor que seja a relação,que tenham exactamente os mesmos gostos...Quanto ao quererem andar os dois no mesmo dia,aí a solução seria irem os dois no carro...
Não me vejo a partilhar o meu classico,é como já foi dito,até poderia deixar um amigo dar uma volta,mas daí a ter um classico a meias,isso nunca.
Do meu ponto de vista,o melhor seria o amigo comprar um classico com os tais 50% e a pessoa que ia partilhar consigo comprar outro classico com os outros 50%...assim,se a relação for boa,acompanham-se um ao outro nas viagens de classico ;)
 
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