Pedro A. Soares
RWD
A Audi já conta com uma história centenária. No dia 16 de Julho de 1909, em Zwickau – perto da cidade de Colónia na Alemanha - August Horch fundou a marca e deu-lhe o seu próprio apelido. Mas foi muito antes, ainda no final do século XIX, que se deu início a esta aventura. Quando o jovem Horch iniciou um projecto de construção de automóveis…
A Audi é hoje um prestigiado construtor automóvel e os seus produtos têm revelado bem o seu espírito inovador. Em 1932, quando as marcas Audi, Wanderer, Horch e DKW se juntaram para formar o novo grupo Auto Union, foi evidente o tipo de estratégia que estavam dispostas a seguir: mantinham de forma consistente e visível a identidade de cada uma das marcas e conservavam, no essencial, as suas características e os seus valores.
Em 1959, a NSU foi a última marca a ser integrada no grupo. Passados alguns anos, abriu-se mais uma nova página na história da Auto Union: no ano de 1965 juntava-se ao Grupo Volkswagen.
Sob a égide da Volkswagen, a Audi deixava para trás um período algo conturbado e conseguiu reconquistar uma produção e uma identidade próprias. Em pouco tempo construiu uma imagem privilegiada, para a qual contribuíram a aposta na competição – ralis, rampas, circuitos, etc. – e o famoso e imortal sistema quattro (1980) de tracção integral permanente, que continua a dar provas da sua excelência.
Os motores de oito cilindros da Horch (1926), os DKW de tracção dianteira (1931) e os majestosos Auto Union com o motor colocado em posição central (1934) são exemplos da herança tecnológica que tem feito da Audi pioneira da engenharia automóvel.
Já mais recentemente, a Audi continuou a revolucionar a indústria automóvel reforçando a sua filosofia proverbial: “Na Vanguarda da Técnica”. Foram os casos da introdução dos motores TDI (1989), da estrutura em alumínio Audi Space Frame (ASF, em 1994) e dos grupos ópticos com tecnologia LED (2008).
A actual e cada vez mais diversificada gama de modelos da Audi abrange um leque de clientes mais amplo. Mas, sempre fiel aos seus princípios: uma Marca Premium com uma história de glória e tradição. Exemplo disso são os mais recentes modelos que já circulam nas estradas portuguesas: o A5 Cabriolet, o A4 allroad quattro, o TT RS e a nova geração do Q7.
Desde 2007, os estudos futuristas da Audi têm surpreendido tanto pelo seu arrojo como pelas suas características plenamente realistas que, inclusivamente, poderão servir de base a um veículo de produção em série. São os casos, por exemplo, do Cross coupé quattro, do A1 project quattro, do Cross cabriolet, do R8 V12 TDI concept e do A1 Sportback concept, a que se juntou já em 2009 o Sportback concept. Este último, apresentado em Janeiro passado no Salão de Detroit, é a base de um modelo que é, como sempre, aguardado com plena expectativa: o Audi A5 Sportback.
Mas a história de sucesso da Audi não se deve apenas aos seus veículos de produção em série. Os anais da competição automóvel destes últimos cem anos têm registado bastantes conquistas da Audi. Tudo começou nos anos 30 do século passado, com os Auto Union Type A, B, C e D, seguindo-se os títulos conquistados no Mundial de Ralis (anos 80 no século XX) ao nível de Marcas e de Pilotos. Mais recentemente, foram já conquistados nove títulos no ALMS (American Le Mans Series) e seis títulos no DTM - o mais popular campeonato do mundo de Touring Car.
Destacam-se especialmente as oito vitórias, em onze presenças, nas 24 Horas de Le Mans, primeiro com o Audi R8 e depois com o R10 TDI. À sua frente, em termos de número de vitórias, estão apenas a Porsche e a Ferrari, esta última com apenas mais uma vitória registada. O marco histórico em Le Mans aconteceu com a vitória conquistada em 2006: o R10 TDI foi o primeiro veículo equipado com uma motorização Diesel a ganhar a mítica prova de resistência francesa, a que se seguiram novas vitórias em 2007 e 2008.
In: Motores
A Audi é hoje um prestigiado construtor automóvel e os seus produtos têm revelado bem o seu espírito inovador. Em 1932, quando as marcas Audi, Wanderer, Horch e DKW se juntaram para formar o novo grupo Auto Union, foi evidente o tipo de estratégia que estavam dispostas a seguir: mantinham de forma consistente e visível a identidade de cada uma das marcas e conservavam, no essencial, as suas características e os seus valores.
Em 1959, a NSU foi a última marca a ser integrada no grupo. Passados alguns anos, abriu-se mais uma nova página na história da Auto Union: no ano de 1965 juntava-se ao Grupo Volkswagen.
Sob a égide da Volkswagen, a Audi deixava para trás um período algo conturbado e conseguiu reconquistar uma produção e uma identidade próprias. Em pouco tempo construiu uma imagem privilegiada, para a qual contribuíram a aposta na competição – ralis, rampas, circuitos, etc. – e o famoso e imortal sistema quattro (1980) de tracção integral permanente, que continua a dar provas da sua excelência.
Os motores de oito cilindros da Horch (1926), os DKW de tracção dianteira (1931) e os majestosos Auto Union com o motor colocado em posição central (1934) são exemplos da herança tecnológica que tem feito da Audi pioneira da engenharia automóvel.
Já mais recentemente, a Audi continuou a revolucionar a indústria automóvel reforçando a sua filosofia proverbial: “Na Vanguarda da Técnica”. Foram os casos da introdução dos motores TDI (1989), da estrutura em alumínio Audi Space Frame (ASF, em 1994) e dos grupos ópticos com tecnologia LED (2008).
A actual e cada vez mais diversificada gama de modelos da Audi abrange um leque de clientes mais amplo. Mas, sempre fiel aos seus princípios: uma Marca Premium com uma história de glória e tradição. Exemplo disso são os mais recentes modelos que já circulam nas estradas portuguesas: o A5 Cabriolet, o A4 allroad quattro, o TT RS e a nova geração do Q7.
Desde 2007, os estudos futuristas da Audi têm surpreendido tanto pelo seu arrojo como pelas suas características plenamente realistas que, inclusivamente, poderão servir de base a um veículo de produção em série. São os casos, por exemplo, do Cross coupé quattro, do A1 project quattro, do Cross cabriolet, do R8 V12 TDI concept e do A1 Sportback concept, a que se juntou já em 2009 o Sportback concept. Este último, apresentado em Janeiro passado no Salão de Detroit, é a base de um modelo que é, como sempre, aguardado com plena expectativa: o Audi A5 Sportback.
Mas a história de sucesso da Audi não se deve apenas aos seus veículos de produção em série. Os anais da competição automóvel destes últimos cem anos têm registado bastantes conquistas da Audi. Tudo começou nos anos 30 do século passado, com os Auto Union Type A, B, C e D, seguindo-se os títulos conquistados no Mundial de Ralis (anos 80 no século XX) ao nível de Marcas e de Pilotos. Mais recentemente, foram já conquistados nove títulos no ALMS (American Le Mans Series) e seis títulos no DTM - o mais popular campeonato do mundo de Touring Car.
Destacam-se especialmente as oito vitórias, em onze presenças, nas 24 Horas de Le Mans, primeiro com o Audi R8 e depois com o R10 TDI. À sua frente, em termos de número de vitórias, estão apenas a Porsche e a Ferrari, esta última com apenas mais uma vitória registada. O marco histórico em Le Mans aconteceu com a vitória conquistada em 2006: o R10 TDI foi o primeiro veículo equipado com uma motorização Diesel a ganhar a mítica prova de resistência francesa, a que se seguiram novas vitórias em 2007 e 2008.
In: Motores
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