Eu não seria tão redutor, no bom sentido da palavra, a categorizar os eventos em âmbitos regional VS nacional. Eu avalio os eventos mediante a afluência que têm em número de visitantes e de expositores presentes e classifico-os não por âmbitos locais, regionais ou nacionais mas sim por ordem de grandeza.
No caso que conheço mais concretamente, o da Automobilia Ibérica da Moita da qual faço parte enquanto um dos organizadores, possui expositores de todo o país e alguns de França e Espanha e ao nível de visitantes recebe pessoas de todo o país. É claro que não a posso comparar à Automobilia de Aveiro que também deverá possuir expositores de todo o país e estrangeiros, mas que em grandeza supera a da Moita quer em n.º de visitantes quer em n.º de expositores. Tal facto deve-se à sua antiguidade e melhores e maiores instalações onde se realiza a feira.
Tanto as feiras da Moita e de Aveiro são organizações de Clubes, logo não profissionais. O autoClássico e o Motorclássico da Exponor e FIL respectivamente, têm um espírito um pouco diferente das Automobilias, têm uma componente de feira mas não feiras na sua essência, são mais uma mostra de automóveis e motociclos, digamos que têm um pouco de tudo. Estes eventos em ordem de grandeza na minha opinião, são referências por toda a máquina publicitária que têm por detrás, eu diria mesmo que são organizações profissionais.
Este Salão em particular, o de Aveiro organizado por um Clube, também não pode ser comparado a um autoClássico ou a um Motorclássico que têm organizações profissionais.
Em suma podemos, na minha opinião, categorizar os eventos por ordem de grandeza (leia-se n.º de visitantes e expositores) ou ainda por organizações profissionais e amadoras.
Não devemos comparar organizações profissionais a amadoras, pois o fosso é de sobremaneira grande e os meios utilizados totalmente diferentes.
Há quem faça vida deste tipo de eventos, e existem outros que por carolice os organizam!