Um dia triste. O dia em que morreu a hidropneumática.

afonsopatrao

Portalista
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2017 está a ser pródigo em mortes pré-anunciadas. A Fiat enterrou a Lancia sem dó nem piedade em Maio.
No primeiro dia de Junho, foi o último dia em que saiu da fábrica um Citroën C5, com suspensão hidropneumática na sua versão mais evoluída. Depois da compra da Opel pelo grupo PSA, não posso deixar de ver aqui o princípio do fim da Citroën.

É criminoso o que se fez hoje. A suspensão hidropneumática é sublime no conforto, na segurança, no comportamento, na adaptação à carga. Permite travagens como nenhum outro sistema e potencialidades incríveis (como a direcção DIRAVI). Se rebentar um pneu, o comportamento não é afectado. Se sair uma roda, o equilíbrio mantém-se.
Foi, provavelmente, a responsável pela glória da Citroen. Prestou bons serviços no Traccion Avant, DS/ID, GS, SM, CX, GSA, BX, XM, Xantia, C5 (I), C6 e C5 (II). A tecnologia nunca parou de evoluir, tendo no Xantia Activa a sua espectacularidade máxima (ao eliminar o adorno) e nos últimos a ajuda da electrónica adaptando a altura ao solo à velocidade e às condições do piso.

Não me conformo.
 
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Dinis Figueira

Honda Enthusiast / 無限
Infelizmente, mais tarde ou mais cedo iria acontecer... já que o "fim" tinha aparecido por volta de 2015 pelo que me lembre pela razão estúpida de considerarem que é uma tecnologia antiga... mais um prego no caixão da Citroen?

"Créative Technologie"
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Não sei se vocês têm razão ou não mas a verdade, crua e dura, é que os carros, nostalgias à parte e com exceção dos carros de luxo e/ou superdesportivos, tornaram-se numa comodidade.

A verdade verdadinha é que as coisas não mudaram assim tanto na indústria. Os seres humanos que compram os carros e que acabam por moldar a tendência de mercado (veja-se a febre dos SUV's dos últimos anos!) e por sua vez os fabricantes que também vão "vaselinando" os seus interesses neles, é que acabaram por nos trazer a este ponto que por mais que nós queiramos, não é nem sequer forçosamente negativo, apenas... diferente.

O paradigma mudou.

Ainda outro dia estive a ver o novo carro de um colega aqui do trabalho, daqueles eletrodomésticos sem sal nem caráter, sabem? Pois é, e os chavões que se ouviram foram os mesmos, conforto, qualidade, desempenho (1000cc turbo...), GPS, economia, autonomia, etc.

Deviamos acordar todos e perceber finalmente que a esmagadora maioria dos compradores é isso que quer e é isso que o mercado generosamente vai entregar :)

E nesta questão até acho que as questões da diferenciação, nomeada e pricipalmente estética, até continua lá. Ok, reconheco que o grupo VAG está uma miséria, um pouco mais e os carros pareciam mesmo apenas a tal mudança de símbolo. Mas os construtores ainda vão conseguindo dar o seu cunho.

"Ah e tal isso não é verdade!"... epa eu já perdi a conta às vezes em que achava determinado clássico muito original do ponto de vista estético e fui dar com outro clássico de outra marca extremamente parecido. De repente a originalidade foi-se!

A Citroen talvez seja um bicho à parte devido à tal questão da suspensão, de facto foi uma marca que (mas nem sempre!) vincou a história para sempre mas nem todas as se podem gabar disso...
 
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Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Efectivamente o @HugoSilva disse o essencial, as marcas oferecem o que o mercado pede.
O fim da Citröen??? Não, basta ver os últimos lançamentos, C4 Cactus e o Novo C3 são casos de sucesso. Também vejo bastantes C1's, Picasso's e Aircross's... Os compradores de automóveis novos já não ligam à técnica, ligam à tecnologia, ou seja, écran táctil, sensores de estacionamento, câmaras traseiras e frontais, xénons, etc...
 

nuno granja

petrolhead
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Autor
Não sei se vocês têm razão ou não mas a verdade, crua e dura, é que os carros, nostalgias à parte e com exceção dos carros de luxo e/ou superdesportivos, tornaram-se numa comodidade.

A verdade verdadinha é que as coisas não mudaram assim tanto na indústria. Os seres humanos que compram os carros e que acabam por moldar a tendência de mercado (veja-se a febre dos SUV's dos últimos anos!) e por sua vez os fabricantes que também vão "vaselinando" os seus interesses neles, é que acabaram por nos trazer a este ponto que por mais que nós queiramos, não é nem sequer forçosamente negativo, apenas... diferente.

O paradigma mudou.

Ainda outro dia estive a ver o novo carro de um colega aqui do trabalho, daqueles eletrodomésticos sem sal nem caráter, sabem? Pois é, e os chavões que se ouviram foram os mesmos, conforto, qualidade, desempenho (1000cc turbo...), GPS, economia, autonomia, etc.

Deviamos acordar todos e perceber finalmente que a esmagadora maioria dos compradores é isso que quer e é isso que o mercado generosamente vai entregar :)

E nesta questão até acho que as questões da diferenciação, nomeada e pricipalmente estética, até continua lá. Ok, reconheco que o grupo VAG está uma miséria, um pouco mais e os carros pareciam mesmo apenas a tal mudança de símbolo. Mas os construtores ainda vão conseguindo dar o seu cunho.

"Ah e tal isso não é verdade!"... epa eu já perdi a conta às vezes em que achava determinado clássico muito original do ponto de vista estético e fui dar com outro clássico de outra marca extremamente parecido. De repente a originalidade foi-se!

A Citroen talvez seja um bicho à parte devido à tal questão da suspensão, de facto foi uma marca que (mas nem sempre!) vincou a história para sempre mas nem todas as se podem gabar disso...

Compreendo nostalgia do @afonsopatrao mas o Hugo ilustrou os tempos que correm na perfeição.
Para mim desde que não me proíbam de andar com os carros que gosto podem inventar as tendências que quiserem.

nuno granja
 

Rafael Isento

Portalista
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Compreendo nostalgia do @afonsopatrao mas o Hugo ilustrou os tempos que correm na perfeição.
Para mim desde que não me proíbam de andar com os carros que gosto podem inventar as tendências que quiserem.

nuno granja
E isto até pode ser uma vantagem, se no futuro não ligarem aos automóveis que gostamos quem "lucra" somos nós!
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Nos carros, tal como em muita coisa, para não dizer tudo, é uma questão de sensibilidade e para muita gente um carro clássico não lhes diz nada e ainda nem sequer explicámos/definimos o que é um carro clássico (algo subjectivo).
Parece-me também que essa porção de pessoas representa a maioria e não a exceção pelo que é para essa maioria que as construtoras vão olhar, afinal, são A MAIORIA.

Nós é que somos os velhos do Restelo que se recusam a deixar "cair" o carro que cheira a velho, que tem problemas elétricos, que trava mal, que faz 8L/100 parado, barulhento nas horas, que numa colisão a 50 km/h todo um mundo de ameaças à integridade física se vai abater sobre os ocupantes, enfim, aquilo que todos nós sabemos.

O tempo passou, tal como passa por nós, pela indústria automóvel.
À 50 anos atrás as marcas faziam o que podiam com o que tinham e isso traduzia-se em suspensões hidropneumáticas, pára-choques cromados, volantes em madeira, estéticas orgânicas desenhadas à mão, etc.

Para não continuar a fugir ao tópico, eu sou apologista de que devemos manter-nos positivos relativamente ao futuro da Citroen, tal como disse e bem o @Rafael Isento está moribunda e sem identidade... será? Se calhar não...

(...) o grupo PSA acabou por confirmar agora que o novo SUV será fabricado nas suas instalações em Rennes (França). (...) de forma a manter em atividade e manter os postos de trabalho da fábrica que passará assim das 60 mil unidades produzidas nos dias de hoje para as 100 mil em 2018 com o novo SUV. (...) deverá investir cerca de 100 milhões de euros nas instalações (...) deverá ser apresentado em 2017 durante o Salão de Frankfurt e deverá ter um preço estimado de 22.500 euros de modo a não ameaçar o novo Peugeot 3008.

Depois temos ainda, goste-se ou não se goste, a ressurreição do Mehari. em disfarce elétrico...
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Eu continuo a achar que há esperança! :thumbs up:

 

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Rui Meireles

Veterano
É um processo natural de amadurecimento de uma indústria. No início há sempre uma grande variedade de soluções, pois ainda não é claro qual a melhor.

Lembrem-se que no começo nem os controlos eram estandardizados, cada carro era guiado de forma diferente.

Com o tempo há soluções que se revelam vencedoras, e todos os fabricantes tendem a convergir em torno delas. O primeiro carro com comandos modernos for o Cadillac Type 53 de 1916, organização depois popularizada pelo Austin 7.

A indústria automóvel é centenária. Já está bem madura e as soluções vencedoras são neste momento quase unânimes. Construção monocoque, tracção frontal com motor transversal e refrigerado a "água", suspensão MacPherson, etc...

Note-se que as soluções vencedoras não são necessariamente as mais sofisticadas. O custo de produção, tamanho, e muitos outros factores têm um peso preponderante no resultado.

Note-se ainda que nada disto é exclusivo do mundo automóvel. Só para dar outro exemplo, nos primórdios do computador pessoal, nos anos 80, existiam imensas arquitecturas diferentes no mercado. Sinclair, Tandy, Atari, Commodore, Amstrad, etc, etc. Até que a arquitectura IBM PC se revelou vencedora, acabando por dominar o mercado até aos dias de hoje. O IBM PC não era necessariamente o mais sofisticado, mas era a arquitectura mais aberta e fácil de copiar e evoluir.
 
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HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
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É um processo natural de amadurecimento de uma indústria. No início há sempre uma grande variedade de soluções, pois ainda não é claro qual a melhor.

Lembrem-se que no começo nem os controlos eram estandardizados, cada carro era guiado de forma diferente.

Com o tempo há soluções que se revelam vencedoras, e todos os fabricantes tendem a convergir em torno delas. O primeiro carro com comandos modernos for o Cadillac Type 53 de 1916, organização depois popularizada pelo Austin 7.

A indústria automóvel é centenária. Já está bem madura e as soluções vencedoras são neste momento quase unânimes. Construção monocoque, tracção frontal com motor transversal e refrigerado a "água", suspensão MacPherson, etc...

Note-se que as soluções vencedoras não são necessariamente as mais sofisticadas. O custo de produção, tamanho, e muitos outros factores têm um peso preponderante no resultado.

Note-se ainda que nada disto é exclusivo do mundo automóvel. Só para dar outro exemplo, nos primórdios do computador pessoal, nos anos 80, existiam imensas arquitecturas diferente no mercado. Sinclair, Tandy, Atari, Commodore, Amstrad, etc, etc. Até que a arquitectura IBM PC se revelou vencedora, acabando por dominar o mercado até aos dias de hoje. O IBM PC não era necessariamente o mais sofisticado, mas era a arquitectura mais aberta e fácil de copiar e evoluir.
Bem dito! É uma análise válida, afinal, estamos em constante evolução e apesar de parecer contraditório, isso nem sempre significa que andemos para a frente!

A justificação para a descontinuação da hidropneumática teve com certeza raízes "racioná-lo-financeiras". Chegou-se à conclusão que não fazia sentido continuar a equipar carros para que fossem mais confortáveis que a concorrência quando o que os consumidores querem é head up displays e motores turbo com muito binário.
Pensando a quente e sem ter qualquer noção das implicações deste tipo de coisas, sendo eu a tomar decisões, e admitindo que a Citroen vai continuar a lançar carros em todas as frentes, teria mantido a hidropneumática para os modelos de segmentos mais altos onde se querem produtos capazes de ombrear com as opções germânicas.

Pode ser impressão minha mas creio ter ouvido dizer que as patentes da Citroen tinham sido vendidas à Mercedes com direito de exclusividade. Daí o fim do C5 ultimo modelo Citroen a poder usar esta tecnologia..
Acho que isso ainda era pior! Uma espécie de traição à génese dos designs que foram aparecendo ao longo dos tempos e que de tanto gostamos...
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Pode ser impressão minha mas creio ter ouvido dizer que as patentes da Citroen tinham sido vendidas à Mercedes com direito de exclusividade. Daí o fim do C5 ultimo modelo Citroen a poder usar esta tecnologia..
Pode ser impressão como pode ser boato. Quais patentes?
É que nos primórdios, devido à falta de verbas e ao fracasso inicial da Mercedes com a suspensão a ar, a Citroën não fez registo de patentes. Mesmo em meados de 70, quando a Mercedes conseguiu resolver alguns problemas da suspensão a ar, o seu sistema era demasiado complexo e caro o que levou a Citroën a deixar fluir. Já na era Maserati alguns modelos da marca usaram tecnologia Citroën.
Não sei a que patentes nos estamos a referir, nem tão pouco se elas existem, mas isto é quase impossível de ser verdade. A Citroën vai apresentar brevemente um conjunto de inovações na área da suspensão, seria impensável venderem patentes que os impedissem de poder desenvolver e evoluir os seus sistemas!
 
último dia em que saiu da fábrica um Citroën C5
A sério?!:blink:
Parece-me que no artigo nada indica declaradamente o fim da tecnologia, apenas o fim de um modelo.

Os modelos Citroen sempre foram carros com base na evolução tecnológica, o fabricante francês pouco se importava com o que o mercado queria, apenas criavam peças de arte para pessoas excêntricas, baseados no alto luxo e conforto, o que contribuiu progressivamente para o declínio financeiro da marca.

Os clientes "normais" do mercado automóvel não os compreenderam, o DS apenas atingiu o pico de vendas muitos anos depois de ter sido lançado.

Passados tantos anos, ainda nenhum fabricante automóvel, conseguiu sequer igualar a eficácia em todos os níveis, dos sistemas hidropneumáticos. Na prática nem dão tantos problemas como os pintam e uma esfera em bom estado, faz mais km do que um amortecedor.

Para além das oficinas chanatas, os modelos rebenta capôs como o XM e o Xantia, vieram a manchar ainda mais a marca e esta tecnologia, cabendo à Peugeot a machadada final (por complexo de inferioridade eu acho).

A Citroen lançou um novo sistema de suspensão com amortecedores progressivos, mas sabe a pouco...

Não acredito que deixe de fabricar modelos hidropneumáticos e se isso acontecer, existem muitos entusiastas por esse mundo fora que não deixam morrer o vicio LHM.
 
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Rafael Isento

Portalista
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@Renato Martinho,
A Citröen deixou sim de produzir hidro-pneumáticos, isso é um facto conhecido.
Já há mais de um par de anos que foi anunciado o seu "fim". E escrevo fim entre aspas pois o que se sabe é que a marca não vai mais investir na tecnologia, por agora. No futuro, só o futuro o dirá.

Estranho mesmo para mim foi o comentário do @João Paulo Ferreira. Se por ventura o que ele escreveu corresponder a alguma verdade, então sim são sinais de alarme!
 
@Renato Martinho,
A Citröen deixou sim de produzir hidro-pneumáticos, isso é um facto conhecido.
Já há mais de um par de anos que foi anunciado o seu "fim". E escrevo fim entre aspas pois o que se sabe é que a marca não vai mais investir na tecnologia, por agora. No futuro, só o futuro o dirá.

Estranho mesmo para mim foi o comentário do @João Paulo Ferreira. Se por ventura o que ele escreveu corresponder a alguma verdade, então sim são sinais de alarme!

O C5 foi projectado na Alemanha, com o intuito de se aproximar da construção automóvel germânica.
Até se diz que o modelo não desvalorizou tanto devido a esse facto.

O que o @João Paulo Ferreira diz tem lógica, a tecnologia da Citroen é um amor antigo da Mercedes:
 
OP
OP
afonsopatrao

afonsopatrao

Portalista
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Há patentes, @Rafael Isento . Tanto que a Rolls-Royce, quando equipou a suspensão hidropneumática no Silver Shadow, assumiu que a montava "under license of Citroën Automobiles".

Lamento mas não sou capaz de concordar com a análise da maioria de vós. Acho um erro tremendo. Basta ver que o C6 e o C5 eram vendidos a preços bem mais elevados que os congéneres de marcas de massas (Fiats, Renaults, Peugeots, Volkswagen) e tiveram uma quota de vendas apreciável. E que nesta última geração do C5, havia a opção de suspensão convencional ou Hidropneumática (bem mais cara) e foi esta que teve a maior parte das vendas.
O que quero dizer com isto é que há mercado para coisas diferentes. E que há compradores que compravam Citroën por causa da hidropneumática.
Sobretudo quando essas coisas diferentes são verdadeiramente melhores. Basta ver o comparativo do TopGear entre o C6 e o BMW série 5. É mais confortável, mais segura, mais evoluída.


Quando se tenta transformar uma marca naquilo que ela não é, ela morre. Vejam o que aconteceu à Lancia. A Fiat matou o seu paradigma desportivo e desperdiçou o palmarés competitivo que a Lancia tinha para proteger a recém-comprada Alfa Romeo. Quis transformar a Lancia em algo que nunca foi (uma marca produtora de carros lentos e luxuosos). Matou-se a Lancia, pois nunca foi vista como marca de luxo e sacrificou-se a desportividade que décadas de sucessos a fizeram conquistar. Perdeu-se o que tinha de único e nunca se lhe conseguiu dar uma imagem boa para trocar. Perderam-se os clientes habituais (que foram comprar Alfas) e nunca se ganharam os clientes dos Mercedes.

Eu já vi este filme. Está a tirar-se à Citroën o que fazia única. Aqueles que compravam Citroën por causa disso, vão deixar de o fazer. E quem antes comprava Renault ou Peugeot não vai trocar por um Citroën, que é simplesmente igual.

Quanto ao argumento de que "mais fica para nós", não posso concordar. Ó abandono da tecnologia só nos vai dar problemas, pois as peças vão começar a escassear. Basta ver o que acontece com os cabeçotes dos XM, que já não há.

É um erro. E vocês vão dar-me razão no futuro.
 

Rafael Isento

Portalista
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Portalista
Pois, compreendo-te @afonsopatrao, mas achas que na atualidade isso é rentável à marca?
Hoje vês carros à venda e nem sabes que motor aquilo tem, apenas te dizem que tem um écrã de X polegadas. Infelizmente, na atualidade é isso que se vende, SUV's com ecrãs e jantes de 18 polegadas. O resto? Quem quer saber do resto? Só uma minoria.
 
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