Delicio-me ao vir aqui ler as aventuras desta Familiare, está como peixe na água e integra-se muito bem na vida moderna. Como nos faz feliz esta simplicidade das máquinas de outros tempos
Será que depois dos cuidados de cosmética irá ter o mesmo uso intensivo? (espero que sim!)
O uso não vai diminuir de certeza, esse é certo. Esta carrinha é de longe o carro que mais gosto de conduzir, e vai continuar a ser usada todos os dias.
Opá que azar essa porrada
Ainda noutro dia um "velho" também me ia batendo do Spider.....acho que passou a menos de 1 dedo, até fiquei azul
Mas isto pode acontecer a todos os que andam na estrada, seja de clássico ou de plástico. Não é motivo para os deixar-mos de utilizar.
Olha @Eduardo Relvas, se precisares podes vir buscar a minha a Beja que empresto-ta na boa pelo tempo que te fizer falta....ao menos dás-lhe andamento
É um risco, sem dúvida. Sempre disse que temos de assumir que corremos esse risco quando circulamos e usamos os carros naquilo que é o seu propósito. Mas por esta experiência fiquei agradavelmente surpreendido, porque estava à espera de ter um enorme discussão com a seguradora e afinal eles aceitaram perfeitamente o orçamento. Julgo que os factos de ter sido a minha oficina a dar o valor (por ser especialista em clássicos) e o avaliador ter sido também compreensivo que facilitaram essa situação.
Quanto à oferta, neste momento não tenho falta de escolha de veículos por aqui ao meu dispôr... hoje estive a ressuscitar um italiano dos anos 80 que até já tem ar condicionado e que ainda partilha alguns genes do 124, que tenho ao meu dispôr para usar à vontade.
O carro ou o condutor?
É uma pena a 124 ir ser pintada! Gostava dela assim.
Podes crer João, também tenho pena de perder este visual farrusco... mas andava há anos a protelar a pintura do capot e da mala originais (ando com os sobressalentes montados), que eram os painéis piores, e embora ela ainda tenha uma boa rigidez estrutural (já a levantei várias vezes no elevador e vi bem o estado dela), há vários podres a precisar de ser corrigidos.
Há sempre a hipótese de remendar as zonas mexidas e deixar o resto igual, e é uma ideia tentadora, mas ao mesmo tempo já várias vezes ouvi dizer que não é propriamente o melhor objecto de publicidade para uma oficina de restauro... embora efectivamente já tenha salvo muito clássico, o aspecto não contribui em nada para isso, e tenho muitos clientes e amigos que invejam a fiabilidade e facilidade de uso que ela demonstra.
É a moda... até o @Eduardo Relvas escreve "school run"... para a maioria tem piada!
Eduardo: não há para aí outra familiare? Estes teus relatos fazem-me água na boca (mouth watering).
Eh pá sabes que isto de ler só imprensa especializada estrangeira tem estas consequências... começas a apanhar as expressões deles.
Por acaso tenho outra que é dadora de peças, e até gostava de a conseguir ressuscitar, mas para já não há tempo para me dedicar a ela. E não há muitas no mercado, mas anda por aí uma anunciada que me pareceu uma boa oportunidade, ando com vontade de a ir ver.