Vivam
Nunca gosto de entrar em quezílias destas mas lá vai...
Nós, portugueses, temos a mania que temos direito ao mesmo que os outros sem o mesmo esforço.
Não estou a insinuar que não há qualidade, nada disso! Apenas que contamos sempre que ser sempre medidos por medidas diferentes dos restantes por sermos "nós".
O Armindo é um piloto profissional e isso acarreta vantagens e responsabilidades (a velha história dos direitos e deveres que "nós" pouco percebemos).
Logo, como todos os restantes, ou tem dinheiro para pagar os erros que comete, ou tem de evitar cometer erros.
Pessoalmente, acho que neste caso, o sucesso subiu-lhe um pouco demais à cabeça (como se costuma dizer)
Para finalizar este meu desabafo, apenas gostaria de mostrar a minha opinião em relação à "necessidade de apoios" que vejo sempre referidos:
- Os apoios (e sou contra apoios estatais, pelo que apenas comento os feitos por entidades privadas) têm por objectivo difundir o nome/marca da entidade que os promove.
- Essa difusão tem de retornar em alguma mais valia, que normalmente se traduz em conhecimento mediático da entidade - este é o caso dos apoios sem fim lucrativo, onde, de forma subliminar, se promove uma entidade associando-a a boas acções.
- Logo para que haja apoio para alguma coisa será sempre preciso que seja cumprido um retorno...
- Muitas vezes oiço sempre dizer, e geralmente discordo, "eles só apoiam os amigos!"... e não é o que todos fazemos?
Se tivéssemos dinheiro para investir (digo "apoiar
") não preferíamos apoiar quem nos apoiou ou em quem pensamos vir a dar-nos o maior retorno?
Em tom de brincadeira (muito séria
) gostaria apenas de repetir uma frase de uma das minhas personagens preferidas da história recente - a Senhora Margaret Thatcher: "O socialismo acaba quando acaba o dinheiro dos outros."
Resumindo, se o Armindo é bom profissional, o que acredito, vai conseguir provar que merece fazer parte do "grupo".
Abraços