How dare you?
Andei à procura do botão do "Não gosto" para o teu comentário, mas não encontrei...
Tiveste sorte...
Estás à vontade para opinar...
É um conceito de carro completamente diferente dos outros dois e posso dizer-te que se há uns anos me dissessem para comprar um MGB eu diria imediatamente que não.
Mas os gostos vão evoluindo e quando decidi procurar um clássico descapotável optei por algo completamente diferente do que já tinha. Devo confessar que a opinião da minha co-piloto também foi levada em conta e ela sempre gostou muito de carros ingleses. O pai dela teve um Triumph Herald quando era adolescente e ela está sempre a falar no carro...
Quando se compra um clássico é natural que nos coloquemos a pergunta: "Será que sei onde me vim meter"? No momento em que adquiri o MGB coloquei-me essa questão com muito mais ênfase do que nos casos do Mercedes ou BMW, dado que são carros que se enquadram mais no meu gosto "normal" e que me transmitem à partida mais confiança (em parte, porque são carros que levam com um carimbo de "fiabilidade" em cima, o que não acontece normalmente com o MG
.
Mas passado mais de um ano com este "brinquedo" só te posso dizer que estou plenamente satisfeito com a sua compra. É muito divertido de conduzir e até agora não deu problema nenhum (nem a famigerada poça de óleo...). Já fiz cerca de 1.000 Kms com ele no espaço de três dias em condições climatéricas pouco favoráveis, e com algumas "brincadeiras" pelo meio (que relatarei mais à frente) e portou-se lindamente.
Acho que se tivermos a noção do que temos nas mãos e conduzirmos em conformidade, podemos sempre usufruir de qualquer clássico na sua plenitude, porque um dos maiores prazeres que os clássicos nos proporcionam é a interação homem/máquina que se foi perdendo com os carros mais recentes e toda a electrónica que se vai metendo no meio dessa relação. E nesse campo o MGB é um carro excelente, proporcionando óptimos momentos de condução com o bónus da capota aberta sempre que o tempo assim o permite.
Um abraço,
António