Clássico Partilhado

José Rodrigues

Clássico
Bom dia,

Com a "bendita" crise, ter um clássico, que já não era fácil, tornou-se mais difícil.

Como são carros que, tipicamente, não utilizamos no dia-a-dia, comecei a pensar que faria sentido partilhar a aquisição e manutenção de um clássico, com mais uma ou duas pessoas, com a respectiva partilha de usufruto.

Alguém tem um clássico partilhado com outras pessoas? Qual a vossa experiência? Ou o modelo não faz sentido?

Abraço
 
A ideia é boa, o problema vai ser quando todos quiserem andar com o carro no mesmo dia ou no mesmo passeio...
 
Ideia boa, mas para esquecer.
Se for uma partilha entre pai e filho, 2 irmãos, a coisa funciona. Tirando isso...

Porque um faz mais km´s que outro, porque na mão de um o motor deu o berro e depois pagam os 2, porque o seguro não pode estar em nome dos 2, havendo um problema qualquer é uma xatisse, porque vão querer usá-lo nos mesmos dias, porque um depois vai querer vender, outro não...etc etc etc...

Solução:

Comprar o amigo um clássico sozinho, por metade do valor desse partilhado.
 
Bem, é tudo uma questão de quão funcional for a relação entre as duas pessoas. Se efectivamente houver compreensão e noção do que envolve partilhar um clássico, pode funcionar. Há muito quem o faça.

Têm é de compreender todos a situação, as despesas, e custos potenciais de ter e usar um clássico. Mas tirando isso, se houver amizade, tudo se resolve...

Um abraço!
 
Concordo com o Eduardo mas acho que a partilha só resulta se estivermos a falar de um carro, por exemplo, para track-day ou corridas que tenha sido feito "a meias" entre amigos mas que não possua grande valor.
 
Portanto, acham que mais cedo ou mais tarde, a sociedade ia dar molho, certo? Eu estou curioso porque o modelo, se bem especificado (manias de informático), trazia vantagens a todos.
 
Portanto, acham que mais cedo ou mais tarde, a sociedade ia dar molho, certo? Eu estou curioso porque o modelo, se bem especificado (manias de informático), trazia vantagens a todos.

Mas o que se acorda hoje, pode não fazer sentido amanha, e depois lá está, dá molho...
Uma situação de desemprego inesperada, o nascimento de um filho, um problema de saude, sei lá... são factores que podem levar o "sócio" a querer vender a quota dele.
E depois o José pode não ter disponibilidade ou não poder dar o que o sócio pede por ele, e na teoria um classico que hoje vale 1000, no futuro pode valer 5000, e a quota dos 50% passa de 500 euros, para 2500!

Se o classico que quer comprar custa 4000 euros por exemplo, porque não comprar um por 2000? Na prática seriam os 50% do outro, mas assim o carro é seu, faz o que bem entende com ele, e detem os 100%.

Mas é só a minha opinião...
 
E é uma opinião muito válida, Miguel. :)

Tendo a concordar consigo...

Já agora, não existe em Portugal nada do estilo clube de automóveis, em que se paga um fee anual e se pode usufruir de um conjunto de carros clássicos, certo?
 
[font='Arial'']Ainda em relação ao tema do tópico, se existem coisas que não se devem partilhar pelos mais diversos motivos, são os carros. ´E um risco que acarreta demasiados riscos e custos avultados. Já aqui foi referido, mas uma situação de desemprego, doença e ate o simples facto de uma pessoa fartar-se de certo automóvel deita por terra as boas intenções iniciais.[/font]
[font='Arial''] [/font]
[font='Arial'']Eu não partilho automóveis. No entanto, empresto de livre e boa vontade, com as respectivas consequências, positivas e negativas.[/font]
 
Não vejo porque não há-de dar certo, esta é uma prática que venho seguindo há muitos anos, com os meus clássicos; a posse partilhada.


Eu fico com a metade que tem o volante e a minha mulher fica com a outra, assim nunca nos desentedemos.
 
Em teoria essa ideia é gira...mas a experiência de vida diz-me que essas "sociedades" raramente dão bom resultado. E o que é mais chato é que quase sempre se desfaz uma amizade...

Parece-me bem a ideia de que é preferível com 50% do orçamento da "sociedade" comprares um clássico 100% teu.

E se é por receio de falta de apoio/ajuda/manutenção no classico que fôr a tua escolha, não receies pois há cá sempre carolas petrolheads prontos a ajudar ;)
 
Para mim só faz sentido, não do ponto de vista de ter um clássico por metade do orçamento, mas sim ter 2 clássicos pelo valor de 1.

Imaginem que têm um amigo com gostos muito semelhantes, querem comprar um clássico, mas estão indecisos entre 2 modelos que adoram...cada um compra um e gozam os 2 carros.
 
Já foi tudo dito,sou da opinião que mais tarde ou mais cedo iria dar molho e possivelmente poderia acabar com uma amizade...
Há certas alterações,manutenções,cuidados,que apenas nos agradam a nós e penso que o nosso classico tem de estar ao nosso gosto,porque um classico é algo que devemos gostar...dificilmente haverá duas pessoas por melhor que seja a relação,que tenham exactamente os mesmos gostos...Quanto ao quererem andar os dois no mesmo dia,aí a solução seria irem os dois no carro...
Não me vejo a partilhar o meu classico,é como já foi dito,até poderia deixar um amigo dar uma volta,mas daí a ter um classico a meias,isso nunca.
Do meu ponto de vista,o melhor seria o amigo comprar um classico com os tais 50% e a pessoa que ia partilhar consigo comprar outro classico com os outros 50%...assim,se a relação for boa,acompanham-se um ao outro nas viagens de classico ;)
 
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