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Antes Francisco Lemos Ferreira
Auto Union Type C e Auto Union Type D
A Auto Union foi uma fábrica alemã de automóveis fundada em 1932, durante a Grande Depressão, com a união de quatro fábricas: a Audi, a DKW, a Horch e a Wanderer.
A empresa passou pelas mãos de diferentes grupos depois da Segunda Grande Guerra e desde 1965, quando foi adquirida pela Volkswagen, evoluiu à empresa Audi actual.
O símbolo da Auto Union. Das quatro argolas, da esquerda para a direita. O símbolo da Auto Union consiste em quatro anéis entrelaçados em uma linha horizontal, cada um deles representando uma das quatro empresas originais. As quatro argolas em uma linha reta, para evitar confusão com as cinco argolas do símbolo associado ao Comité Olímpico e às Olimpíadas.
As quatro empresas continuaram autónomas logo após a fusão, inclusive utilizando suas próprias marcas comerciais. O símbolo com as quatro argolas era inicialmente utilizado apenas para as pistas de corrida. Actualmente, as quatro argolas compõem o símbolo da Audi.
A Horch surgiu no início da indústria automobilística, no início do século XX, especializada em automóveis luxuosos de alto desempenho. Os seus automóveis eram considerados melhores que os oferecidos pela Mercedes e pela Benz, quando estes ainda actuavam independentemente. Seu fundador, expulso pelos acionistas, participou da fundação da Audi em 1910.
A Wanderer actuou entre 1911 e 1939, tendo se especializado em carros com forte apelo desportivo.
Com o advento da Segunda Grande Guerra, a Auto Union tornou-se um dos maiores fornecedores de automóveis para as forças armadas da Alemanha, encerrando suas atividades civis em 1940 e retornando apenas no final da década.
Após a Segunda Grande Guerra, a Alemanha empobrecida oferecia mercado apenas para os simples e robustos carros da DKW, que foi a única a permanecer ativa. Sempre produzindo automóveis com motores de dois tempos com tração dianteira.
Com a aquisição pela Volkswagen, a DKW e os motores de dois tempos foram engavetados, abrindo espaço para o ressurgimento da Audi. O último modelo da DKW, o F102, recebeu um novo motor de quatro tempos, com quatro cilindros, que serviu de ponto de partida para os actuais modelos da companhia.
A equipa de corridas da Auto Union foi a maior oponente da Mercedes-Benz nos Grandes Prêmios dos anos 30. As "Flechas de Prata" dessas duas equipas não apenas dominaram os Grandes Prémios mas também estabeleceram recordes que perduraram por muitas décadas. Por exemplo, as potências dos modelos de 1937 foram batidas apenas pelos carros com motores turbinados da Fórmula Um do final da década de 1980.
As flechas de prata
O mito começou na década de 30, quando a MERCEDES-BENZ e Auto-Union (atual AUDI) criaram carros imbatíveis que disputavam entre si o domínio das pistas. Com carrocerias de alumínio sem pintura, eles entraram para a história como as FLECHAS DE PRATA. O primeiro deste mitos, chamado W125, tinha chassis de liga de aço com cromo, níquel e molibdênio e carroceria de alumínio, que pesava menos graças a um truque descoberto em 1934 no modelo W25. Até aquele ano os Mercedes de corrida eram pintados de branco, a cor da Alemanha para as competições. Como o carro estava com peso acima do permitido pelo regulamento, os engenheiros não tiveram dúvida: rasparam toda a tinta, deixando os carros com o alumínio da carroceria reluzindo. As “flechas de prata” ganharam sete das onze provas que disputou, com a primeira vitória em Tripoli, na Itália.
Depois, veio a Segunda Guerra Mundial e as Flechas de Prata só voltaram a correr em 1954, graças ao esforço da MERCEDES-BENZ, que retornou às pistas com o modelo W196. Construídos com a mais alta tecnologia da época, os W196 deixaram todos os outros carros obsoletos.
A MERCEDES-BENZ não economizou dinheiro na construção de seus novos modelos. Havia duas carrocerias: uma tradicional e outra, usada somente em circuitos de alta velocidade, que cobria as rodas. Os modelos W196 dominaram as temporadas de 1954 e 1955 dirigidos pelos pilotos Juan Manuel Fangio, Stirling Moss, Karl Kling. Com oito cilindros, 2982 cm3 de cilindrada, potência de até 310 cv e uma velocidade máxima acima dos 300 Km/h, este “Flecha de Prata” conquistou em 1955 os primeiros lugares nas mais consagradas provas automobilísticas: Mille Miglia, Targa Florio, Tourist Trophy, Eifelrennen, bem como no Grande Prémio da Suécia. Teriam feito ainda mais, mas a MERCEDES-BENZ resolveu abandonar as competições depois do acidente nas 24 Horas de Le Mans de 1955, em que morreram o piloto Pierre Levegh e 81 espectadores.
A Auto Union foi uma fábrica alemã de automóveis fundada em 1932, durante a Grande Depressão, com a união de quatro fábricas: a Audi, a DKW, a Horch e a Wanderer.
A empresa passou pelas mãos de diferentes grupos depois da Segunda Grande Guerra e desde 1965, quando foi adquirida pela Volkswagen, evoluiu à empresa Audi actual.
O símbolo da Auto Union. Das quatro argolas, da esquerda para a direita. O símbolo da Auto Union consiste em quatro anéis entrelaçados em uma linha horizontal, cada um deles representando uma das quatro empresas originais. As quatro argolas em uma linha reta, para evitar confusão com as cinco argolas do símbolo associado ao Comité Olímpico e às Olimpíadas.
As quatro empresas continuaram autónomas logo após a fusão, inclusive utilizando suas próprias marcas comerciais. O símbolo com as quatro argolas era inicialmente utilizado apenas para as pistas de corrida. Actualmente, as quatro argolas compõem o símbolo da Audi.
A Horch surgiu no início da indústria automobilística, no início do século XX, especializada em automóveis luxuosos de alto desempenho. Os seus automóveis eram considerados melhores que os oferecidos pela Mercedes e pela Benz, quando estes ainda actuavam independentemente. Seu fundador, expulso pelos acionistas, participou da fundação da Audi em 1910.
A Wanderer actuou entre 1911 e 1939, tendo se especializado em carros com forte apelo desportivo.
Com o advento da Segunda Grande Guerra, a Auto Union tornou-se um dos maiores fornecedores de automóveis para as forças armadas da Alemanha, encerrando suas atividades civis em 1940 e retornando apenas no final da década.
Após a Segunda Grande Guerra, a Alemanha empobrecida oferecia mercado apenas para os simples e robustos carros da DKW, que foi a única a permanecer ativa. Sempre produzindo automóveis com motores de dois tempos com tração dianteira.
Com a aquisição pela Volkswagen, a DKW e os motores de dois tempos foram engavetados, abrindo espaço para o ressurgimento da Audi. O último modelo da DKW, o F102, recebeu um novo motor de quatro tempos, com quatro cilindros, que serviu de ponto de partida para os actuais modelos da companhia.
A equipa de corridas da Auto Union foi a maior oponente da Mercedes-Benz nos Grandes Prêmios dos anos 30. As "Flechas de Prata" dessas duas equipas não apenas dominaram os Grandes Prémios mas também estabeleceram recordes que perduraram por muitas décadas. Por exemplo, as potências dos modelos de 1937 foram batidas apenas pelos carros com motores turbinados da Fórmula Um do final da década de 1980.
As flechas de prata
O mito começou na década de 30, quando a MERCEDES-BENZ e Auto-Union (atual AUDI) criaram carros imbatíveis que disputavam entre si o domínio das pistas. Com carrocerias de alumínio sem pintura, eles entraram para a história como as FLECHAS DE PRATA. O primeiro deste mitos, chamado W125, tinha chassis de liga de aço com cromo, níquel e molibdênio e carroceria de alumínio, que pesava menos graças a um truque descoberto em 1934 no modelo W25. Até aquele ano os Mercedes de corrida eram pintados de branco, a cor da Alemanha para as competições. Como o carro estava com peso acima do permitido pelo regulamento, os engenheiros não tiveram dúvida: rasparam toda a tinta, deixando os carros com o alumínio da carroceria reluzindo. As “flechas de prata” ganharam sete das onze provas que disputou, com a primeira vitória em Tripoli, na Itália.
Depois, veio a Segunda Guerra Mundial e as Flechas de Prata só voltaram a correr em 1954, graças ao esforço da MERCEDES-BENZ, que retornou às pistas com o modelo W196. Construídos com a mais alta tecnologia da época, os W196 deixaram todos os outros carros obsoletos.
A MERCEDES-BENZ não economizou dinheiro na construção de seus novos modelos. Havia duas carrocerias: uma tradicional e outra, usada somente em circuitos de alta velocidade, que cobria as rodas. Os modelos W196 dominaram as temporadas de 1954 e 1955 dirigidos pelos pilotos Juan Manuel Fangio, Stirling Moss, Karl Kling. Com oito cilindros, 2982 cm3 de cilindrada, potência de até 310 cv e uma velocidade máxima acima dos 300 Km/h, este “Flecha de Prata” conquistou em 1955 os primeiros lugares nas mais consagradas provas automobilísticas: Mille Miglia, Targa Florio, Tourist Trophy, Eifelrennen, bem como no Grande Prémio da Suécia. Teriam feito ainda mais, mas a MERCEDES-BENZ resolveu abandonar as competições depois do acidente nas 24 Horas de Le Mans de 1955, em que morreram o piloto Pierre Levegh e 81 espectadores.
Anexos
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