O ideal é fechar os canais mais finos do carburador antes de fazer a limpeza por microesferas. O processo em si é bastante bom para o alumínio, já que fecha os poros que ele desenvolve naturalmente ao envelhecer, e isso ajuda a manter o metal limpo pois diminui a aderência da sujidade à superfície.
O diluente tem lados bons e maus... como o alumínio é naturalmente poroso (antes de limpar com as microesferas), o diluente ajuda a quebrar as partículas de sujidade e acaba por as entranhar mais, o que esteticamente é menos agradável. Para limpezas meramente estéticas, é recomendável algo de base mais próxima à dos detergentes, que levantam a sujidade em vez de a diluir.
Para o carburador, o ideal é mesmo uma mistura de todas as técnicas (gasolina ou diluente para o interior, microesferas ou similar para o exterior), tendo sempre em atenção que nada de abrasivo deve ser usado na limpeza de zonas de passagens estreitas ou no veio da(s) borboleta(s). No final deve ser tudo limpo rigorosamente e passado a jacto de ar comprimido para garantir que não ficam resíduos, especialmente se se usaram abrasivos como as microesferas.
Um abraço!