Carlos Alberto Macedo
Gang dos Rojões
A Lenda Silver Arrow - os Flecha de Prata
Ver anexo 141305
A história começa em 1934, quando o regulamento desportivo das corridas de Gran Prix passou a impor aos monolugares um peso máximo de 750 kg. A Mercedes criou o W25, equipado com um motor turbo de oito cilindros em linha, com 340 cv de potência, que chegava aos 280 km/h.
A apresentação esteve marcada para a prova agendada para o circuito de AVUS, em Maio de 1934, mas problemas técnicos impediram os W25 de alinhar à partida, e a estreia foi adiada para a prova de Nurbürgring, disputada no grande circuito das montanhas de Eifel.
Ver anexo 141307
Na sua segunda saída das oficinas, novos problemas de última hora estiveram quase a impedir a presença dos monolugares da Mercedes na corrida: durante as verificações técnicas, os W25 acusaram mais um quilo do que o permitido, apesar de a equipa ter tentado de tudo para os “emagrecer”, retirando o estofo do banco do condutor e fazendo furos na carroçaria.
Durante a noite, foi retirada a pintura e a carroçaria foi polida à lixa
Foi quando Alfred Neubauer, o carismático director desportivo da equipa, tomou uma medida radical: durante a noite, mandou remover a pintura branca, cor oficial do Automóvel Clube da Alemanha, e lixar a carroçaria, que na manhã seguinte se apresentou com a chapa a brilhar.
Quando o W25 voltou à balança, pesava os 750 kg regulamentares: alinhou à partida e Manfred von BrauWchWitsch garantiu a vitória. “Acreditem-me, ninguém pode esquecer uma experiência como aquela. Quando estávamos para ficar de fora da nossa primeira grande corrida – e era isso que a prova em Eifel representava para mim –, conseguimos aquela grande vitória”, recordou, anos mais tarde, o piloto alemão, que esteve na origem da saga dos “Silver Arrows”.
Ver anexo 141306
A partir daí, a equipa liderada por Alfred Neubauer deixou de lado a pintura branca que identificava a Alemanha nas pistas, passando a coleccionar vitórias com pilotos como Brauchitsch, Rudolf Caracciola, Luigi Fagioli, Hans Geier e Hernest Henne. Em 1935, uma versão evoluída, e mais potente, do W25 venceu nove das onze corridas de Gran Prix em que participou, o que permitiu a Rudolf Caracciola ganhar o Campeonato da Europa desse ano, o equivalente dessa época àquilo que é o actual Campeonato do Mundo de Fórmula 1.
Ver anexo 141305
A história começa em 1934, quando o regulamento desportivo das corridas de Gran Prix passou a impor aos monolugares um peso máximo de 750 kg. A Mercedes criou o W25, equipado com um motor turbo de oito cilindros em linha, com 340 cv de potência, que chegava aos 280 km/h.
A apresentação esteve marcada para a prova agendada para o circuito de AVUS, em Maio de 1934, mas problemas técnicos impediram os W25 de alinhar à partida, e a estreia foi adiada para a prova de Nurbürgring, disputada no grande circuito das montanhas de Eifel.
Ver anexo 141307
Na sua segunda saída das oficinas, novos problemas de última hora estiveram quase a impedir a presença dos monolugares da Mercedes na corrida: durante as verificações técnicas, os W25 acusaram mais um quilo do que o permitido, apesar de a equipa ter tentado de tudo para os “emagrecer”, retirando o estofo do banco do condutor e fazendo furos na carroçaria.
Durante a noite, foi retirada a pintura e a carroçaria foi polida à lixa
Foi quando Alfred Neubauer, o carismático director desportivo da equipa, tomou uma medida radical: durante a noite, mandou remover a pintura branca, cor oficial do Automóvel Clube da Alemanha, e lixar a carroçaria, que na manhã seguinte se apresentou com a chapa a brilhar.
Quando o W25 voltou à balança, pesava os 750 kg regulamentares: alinhou à partida e Manfred von BrauWchWitsch garantiu a vitória. “Acreditem-me, ninguém pode esquecer uma experiência como aquela. Quando estávamos para ficar de fora da nossa primeira grande corrida – e era isso que a prova em Eifel representava para mim –, conseguimos aquela grande vitória”, recordou, anos mais tarde, o piloto alemão, que esteve na origem da saga dos “Silver Arrows”.
Ver anexo 141306
A partir daí, a equipa liderada por Alfred Neubauer deixou de lado a pintura branca que identificava a Alemanha nas pistas, passando a coleccionar vitórias com pilotos como Brauchitsch, Rudolf Caracciola, Luigi Fagioli, Hans Geier e Hernest Henne. Em 1935, uma versão evoluída, e mais potente, do W25 venceu nove das onze corridas de Gran Prix em que participou, o que permitiu a Rudolf Caracciola ganhar o Campeonato da Europa desse ano, o equivalente dessa época àquilo que é o actual Campeonato do Mundo de Fórmula 1.