Vi hoje o segundo programa quase todo no Youtube (perdi o interesse a 2/3 e não vi mais...) e nem tanto ao mar nem tanto á terra.
O programa é fraco, mas creio que o budget não deve permitir muito mais, lembrem-se que o Top Gear tem milhões de espectadores o que permite budgets estratosféricos para todas as ideias, por mais loucas que sejam.
Reflete o panorama cultural do pais e de alguma forma está na mesma linha (mas para pior) do jornalismo, fotografia e grafismo das revistas de clássicos nacionais.
O que já não é culpa do "budget", é a falta de humor, de horizontes e de "car culture" dos apresentadores ou de quem escreve os guiões (partindo do principio que alguem faz isso...), a pobreza franciscana do grafismo do logo/genérico e a escolha de convidados, mais a pensar nas audiências que algumas "celebridades" poderão trazer do que no tema do programa.
Estou à espera do programa com a Cláudia Jaqques a dizer que não percebe nada de carros mas lembra-se que o primeiro carro que teve foi um Golf 2 que o pai (Jaqques Rodrigues, dono da Impala...) lhe ofereceu e que era girissimo, apesar de não vir com ar condicionado, nem com vidros electricos.
Quanto ao João Claro, creio que trata o melhor possivel da vida dele, o que é perfeitamente legitimo e provavelmente fui o único interveniente que falou de carros a sério.
Os outros estão a ver se se safam e conseguem fazer uma coisa gira com uns carros giros e com sorte conseguem audiências que justifiquem os custos de produção.
A entrevista ao colecionador alinha com o nivel fraco do programa e fiquei coma ideia de ser apenas uma conversa de alguem que de clássicos a única coisa que sabe é que são giros, com um colecionador que deve ter muito mais para contar. É talvez o momento que define todo o programa (à excepção de João Claro), amadorismo e não fazer a minima ideia do que se está a falar, nem do que poderiam perguntar ou fazer.
No entanto não acho que qualquer amador aqui do Portal conseguisse fazer melhor. Os que neste tópico disseram que fariam melhor, não me levem a mal mas embora eles parecam amadores, como trabalham na televisão, são amadores com uma ligeira vantagem.
Quando quem faz o programa sabe mesmo e gosta mesmo do tema do programa, não são os budgets limitados que impedem um bom programa, como prova o excelente "Caminhos da História" no mesmo canal. mas como diz o apresentador Joel Cleto no fim de cada programa, isso são outros caminhos...
nuno granja
O programa é fraco, mas creio que o budget não deve permitir muito mais, lembrem-se que o Top Gear tem milhões de espectadores o que permite budgets estratosféricos para todas as ideias, por mais loucas que sejam.
Reflete o panorama cultural do pais e de alguma forma está na mesma linha (mas para pior) do jornalismo, fotografia e grafismo das revistas de clássicos nacionais.
O que já não é culpa do "budget", é a falta de humor, de horizontes e de "car culture" dos apresentadores ou de quem escreve os guiões (partindo do principio que alguem faz isso...), a pobreza franciscana do grafismo do logo/genérico e a escolha de convidados, mais a pensar nas audiências que algumas "celebridades" poderão trazer do que no tema do programa.
Estou à espera do programa com a Cláudia Jaqques a dizer que não percebe nada de carros mas lembra-se que o primeiro carro que teve foi um Golf 2 que o pai (Jaqques Rodrigues, dono da Impala...) lhe ofereceu e que era girissimo, apesar de não vir com ar condicionado, nem com vidros electricos.
Quanto ao João Claro, creio que trata o melhor possivel da vida dele, o que é perfeitamente legitimo e provavelmente fui o único interveniente que falou de carros a sério.
Os outros estão a ver se se safam e conseguem fazer uma coisa gira com uns carros giros e com sorte conseguem audiências que justifiquem os custos de produção.
A entrevista ao colecionador alinha com o nivel fraco do programa e fiquei coma ideia de ser apenas uma conversa de alguem que de clássicos a única coisa que sabe é que são giros, com um colecionador que deve ter muito mais para contar. É talvez o momento que define todo o programa (à excepção de João Claro), amadorismo e não fazer a minima ideia do que se está a falar, nem do que poderiam perguntar ou fazer.
No entanto não acho que qualquer amador aqui do Portal conseguisse fazer melhor. Os que neste tópico disseram que fariam melhor, não me levem a mal mas embora eles parecam amadores, como trabalham na televisão, são amadores com uma ligeira vantagem.
Quando quem faz o programa sabe mesmo e gosta mesmo do tema do programa, não são os budgets limitados que impedem um bom programa, como prova o excelente "Caminhos da História" no mesmo canal. mas como diz o apresentador Joel Cleto no fim de cada programa, isso são outros caminhos...
nuno granja