WRC 2021

Ismael Rodrigo

Veterano
WRC: Rali de Monte Carlo continua a aguardar luz verde


Falta duas semanas para a abertura do Campeonato Mundial de Ralis e o tradicional Rali de Monte Carlo, mas falta menos do que duas semanas para se saber se a prova do ACM avança ou não.

França, tal como o resto da Europa, tem imposto restrições por causa da pandemia que não dá sinais de abrandar. O governo francês tem estado a aguardar a evolução dos dados em resultado do período festivo para saber quais os passos a dar a seguir, mas vai atrasando decisões.

Todo o território francês tem recolher obrigatório das 20h às 6h da manhã. Restaurantes estão fechados. Há 15 regiões cujo recolher obrigatório começa mais cedo, às 18h, e neste lote está incluída a região dos Altos Alpes e dos Alpes Marítimos onde se desenrolará o rali.

Estava prevista a abertura das estâncias de ski nos Alpes franceses esta semana, mas o governo francês decidiu atrasar essa abertura mais uma semana. A reabertura dos restaurantes foi adiada sem data, prevê-se talvez 20 de Janeiro.

Já foi decidido que a prova será sem publico, mas faltam as autorizações finais para que o evento avance. Não há data definida para essas autorizações serem oficializadas.

O facto da autorização ser das autoridades locais e não das nacionais, cria algum optimismo. As autoridades locais têm consciência da importância da prova, ao contrário das autoridades centrais de Paris para quem o Rali de Monte Carlo seria apenas mais um evento.

Apesar do optimismo, é reconhecido que fazer o rali numa região de restaurantes fechados, estâncias de ski fechadas e com recolher obrigatório, é uma tarefa ousada, e em França vão surgindo alguns pequenos movimentos contra a realização da prova.

As equipas estão em França para a semana de testes com muito frio e muita neve. Aliás, estas condições climatéricas a manterem-se, deixam antever um rali muito interessante.

Não há data para a decisão, será contudo garantidamente esta semana. Realizar-se o Rali de Monte Carlo seria interessante, porque uma prova já estava feita. As seguintes não se sabe, e a próxima do calendário será apenas em Abril na Croácia.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

Veterano
WRC: Reino Unido trabalha para regressar mas...


Colocado fora do Campeonato Mundial de Ralis por não encontrar suporte financeiro para realizar a sua prova em 2021, e substituído pelo Rally de Ypres, o Reino Unido já trabalha a pensar no regresso.

Segundo o Autosport.com a Motorsport UK mantém o diálogo com o governo do País de Gales, bem como de outras regiões, com vista a que a prova regresse ao mundial o mais rápido possível, mas o ano de 2022 não foi referido o que denota a incerteza quanto ao futuro.

Segundo a mesma notícia tudo estava encaminhado para que em 2021 fosse o Irlanda do Norte substituísse o país de Gales, só que o governo local entendeu que esta época de pandemia não era a altura ideal para dispender 2 milhões de libras de fundos publicos (cerca de 2,2 milhões de Euros) para financiar a prova.

Em entrevista ao Dirtfish.com, David Richards - o responsável da Motorsport UK - alertou que é necessário pensar no futuro sem estar agarrados às glórias do passado. Richards alerta que há tempos que não regressarão e os ralis no Reino Unido devem olhar para o futuro de forma aberta na altura de tomar decisões. Richards alerta mesmo que a morte dos ralis do lado de lá do Canal da Mancha pode acontecer.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

Veterano
WRC: Estónia com acordo por dois anos


Os organizadores do Rali da Estónia garantiram um acordo com o WRC Promoter e a FIA que lhes assegura a presença no calendário mundial em 2021 e 2022.

A prova estónia queria em 2018 e 2019 subir ao mundial, mas as chances eram quase nulas. Com a chegada da pandemia e a revolução no calendário de 2020 os estónios puderam finalmente mostrar o seu valor como prova substituta.

O trabalho foi notável e isso valeu-lhes a inclusão no calendário de 2021, mas esse acordo foi agora estendido também para 2022.

A edição deste ano da prova disputa-se de 15 a 18 de Julho.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

Veterano
WRC: Rali do Ártico já em Fevereiro para substituir a Suécia


O Campeonato Mundial de Ralis já tem uma prova substituta para o cancelado Rali da Suécia: É o Rali do Artico no final de Fevereiro.

Desde que em Dezembro a Suécia cancelou a sua prova do mundial por causa da Covid, uma prova do circulo polar Ártico passou a ser uma opção, não o Arctic Lapland Rally que se disputa este fim de semana, mas outra prova no mesmo local.

A cidade de Rovaniemi na Lapónia, conhecida por ser a terra do Pai Natal bem como um local privilegiado para assistir a auroras boreais, será o centro nevrálgico do rali que se disputa de 26 a 28 de Fevereiro. Os troços são de neve com temperaturas que deverão rondar os 20 graus negativos.

A prova terá shakedown na 6ª feira de manhã e uma super-especial nesse mesmo dia à tarde. Seguem-se 3 troços de dupla passagem no Sábado e depois no Domingo a PowerStage. Segundo o comunicado do WRC Promoter serão 10 troços num total de 260km cronometrados.

O Director do promotor do campeonato - Jona Siebel referiu "Desde que foi confirmado em Dezembro que o Rali da Suécia não teria lugar, começamos a trabalhar com a AKK Sports, a cidade de Rovaniemi e os entusiastas de lá para tentar que este evento acontecesse. Foi uma dura corrida contra o tempo mas ficam os meus agradecimentos para todos os envolvidos."

Desta forma a Finlândia fica com duas provas no mundial de 2021, já que o Rali da Finlândia está mantém-se de 29 de Julho a 1 de Agosto com os seus rápidos troços em terra.

O promotor do Campeonato Mundial de Ralis mostrou ao seu primeiro desafio de 2021 estar à altura do que é exigido, conseguindo uma prova substituta em apenas um mês.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

Veterano
WRC: Ogier bate nos testes de Monte Carlo


Sebastien Ogier e Julien Ingrassia tiveram de dar por terminado o segundo dia de testes para o Rali de Monte Carlo devido a uma saída de estrada.

A dupla campaeã do mundo saiu de estrada ao início da manhã acabando o Toyota Yaris WRC por ficar bastante maltratado, tendo a equipa anunciado nas redes sociais que os testes estavam terminados.

A dupla não sofreu lesões em resultado do acidente, mas Julien Ingrassia teve de ser conduzido ao hospital para exames. O navegador escreveu que "posso andar como um zombie nos próximos dias mas não há uma única duvida de que estarei à partida do 'Monte' na próxima semana."

A Toyota esteve a testar as novidades no Yaris, especialmente na aerodinâmica, mas também os pneus Pirelli com que correrão este ano.

Elfyn Evans já tinha testado o Yaris com os novos pneus Pirelli e assumiu que em algumas zonas os carros seriam mais rápidos com os pneumáticos transalpinos.

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Notícia de: José António Marques
Foto de: Anttil
 

Tiago Baptista

Portalista
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Ainda não começou a temporada do WRC e já se contam inúmeras peripécias. Aliás, a última temporada ainda não tinha arrefecido e já se sabia que o rali sueco não iria para a estrada.

Espero que a prova monegasca se realize. Será menos extensa, sem público mas as condições do terreno estão naquele ponto para que se conjugue um bom espetáculo. A julgar pelos testes feitos, o ritmo será muito bom por parte dos intervenientes. E aqui, incluo, obviamente a M-Sport que viu a sua chegada a terras gaulesas muito periclitante, contando até com a solidariedade da Hyundai e da Toyota, mas já lá está e até começou os seus testes com vista ao rali. Caso não tivesse aparecido, o rali de Monte-Carlo até podia nem ser feito, uma vez que a equipa está obrigada a participar em todas as provas. Impunha-se aqui se seria viável a realização da prova somente com duas equipas.

O Rali do Ártico julgo que será uma boa aposta. E acho que será o futuro substituto da Suécia. É lamentável que esta prova histórica saia do mundial mas a ausência de neve a isso obriga. A prova do ano mostrou isso mesmo. Troços sem neve e com muita lama.

Resumindo: esperemos para ver como vai ser esta temporada. Um certeza ou uma incógnita?
 

Tiago Baptista

Portalista
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Que seja uma certeza!

Também estou a torcer por isso.

Mesmo com condicionalismos que a temporada decorra sem mais cancelamentos. Se o público não puder marcar presença, paciência. Prefiro ver rali com as classificativas despidas do que não ver. E isso é válido para o Rali de Portugal. Por muito que me custe não ir para o terreno, acho que é preferível assim, como forma de protecção, do que não ter nada. Será uma oportunidade para a RTP aumentar a cobertura da prova.
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

Veterano
Também estou a torcer por isso.

Mesmo com condicionalismos que a temporada decorra sem mais cancelamentos. Se o público não puder marcar presença, paciência. Prefiro ver rali com as classificativas despidas do que não ver. E isso é válido para o Rali de Portugal. Por muito que me custe não ir para o terreno, acho que é preferível assim, como forma de protecção, do que não ter nada. Será uma oportunidade para a RTP aumentar a cobertura da prova.

Espero que tenhas razão quando dizes que é uma boa oportunidade para a RTP, era bastante interessante ver se eles vão cobrir a prova.
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

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WRC: Teeemu Suninen recusou-se a pagar para correr


Com o anúncio dos pilotos para o mundial de 2021 por parte da M-Sport confirmou-se a saida de Esapekka Lappi e a manutenção, ainda que parcial, de Teemu Suninen.

O finlandês de 25 anos tinha revelado em Dezembro que não sabia o que faria em 2021 dadas as indefinições na M-Sport, mas acabou por ficar na equipa para repartir o segundo Ford Fiesta WRC com Andrien Fourmaux, mas só depois de longas negociações.

"Era sabido que Malcolm tinha interesse e desejo em continuar a cooperação. Também era sabido que a M-Sport não tem dinheiro. Pessoalmente senti que o meu valor não era para pagar meio milhão ou um milhão de Euros para me estabilizar. Pelo contrário, sentimos que um piloto neste nível deve ser pago para correr," explicou o piloto à imprensa finlandesa.

Satisfeito pelo contrato assinado, recordou que nunca ter pensado "que não teria lugar." Assumiu ter percebido "que os tempos são duros" mas focou-se no facto da M-Sport "não ter pilotos, contudo teria de haver um piloto na equipa para desenvolver o carro."

Suninen teve obviamente a preciosa ajuda do seu manager - Timo Jouhki - que acabou por encontrar uma solução e certamente usou de todos os argumentos possíveis para a conseguir, e aquilo que conseguiu inclui um salário para o piloto.

Nesta altura ainda sabe quantos nem quais ralis irá fazer. No fundo Adrien Fourmaux irá correr com o Fiesta WRC nos ralis onde não competir para o WRC2, e nos restantes será a vez de Suninen correr com o World Rally Car da Ford.

Contudo poderá alinhar em alguns ralis com um Ford Fiesta Rally2, para tentar colmatar a falta de quilómetros que sofreu este ano. Mas não será só por isso, será também a pensar na futura geração dos Rally1 que substituirão os actuais WRC a partir de 2022. "Em termos de condução e estilo de condução os Rally2 estão próximos dos novos Rally1,"explicou o piloto.

Em 2021 Jarmo Lehtinen não estará no banco do lado direito, uma situação que se deve às dificuldades financeiras. Suninen reconhece que não poderia prometer-lhe nada "e como ele tem casa para pagar e familia, faria mais sentido ele aceitar a outra oferta". E essa oferta era da Toyota, equipa pela qual o experiente navegador em fim de carreira assumirá o posto de responsável de eventos em 2021.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

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WRC: Uma temporada completa para Pierre Louis Loubet


Depois da pandemia lhe ter estragado os planos para 2020 ao não conseguir disputar os 9 ralis previsto com um WRC, Pierre Louis Loubet volta à carga e agora os planos são para 12 provas.

Vencedor do WRC3 em 2019, o jovem de 23 anos apostou em disputar 9 ralis do mundial com um World Rally Car em 2020, utilizando para tal um Hyundai i20 WRC assistido pela 2C Competition.

A pandemia levou a que apenas se estreasse com o carro no Rali di Roma Capitale e a seguir disputasse o Rali di Alba. A estreia numa prova do mundial aconteceu no Rali da Estónia a que se seguiram as participações na Turquia e na Sardenha. Em Monza o seu carro acabou por ser utilizado por Ole Christian Veiby.

Passado o ano de 2020 as atenções voltam-se para este ano onde tem previsto disputar as 12 provas do mundial, a começar pelo Rali de Monte Carlo daqui a duas semanas.

A base do projecto é a mesma: um Hyundai i20 WRC assistido pelos franceses da 2C competition com o apoio da FFSA, o projecto de jovens pilotos da federação francesa.

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Notícia de: José António Marques
 

Tiago Baptista

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WRC: Teeemu Suninen recusou-se a pagar para correr


Com o anúncio dos pilotos para o mundial de 2021 por parte da M-Sport confirmou-se a saida de Esapekka Lappi e a manutenção, ainda que parcial, de Teemu Suninen.

O finlandês de 25 anos tinha revelado em Dezembro que não sabia o que faria em 2021 dadas as indefinições na M-Sport, mas acabou por ficar na equipa para repartir o segundo Ford Fiesta WRC com Andrien Fourmaux, mas só depois de longas negociações.

"Era sabido que Malcolm tinha interesse e desejo em continuar a cooperação. Também era sabido que a M-Sport não tem dinheiro. Pessoalmente senti que o meu valor não era para pagar meio milhão ou um milhão de Euros para me estabilizar. Pelo contrário, sentimos que um piloto neste nível deve ser pago para correr," explicou o piloto à imprensa finlandesa.

Satisfeito pelo contrato assinado, recordou que nunca ter pensado "que não teria lugar." Assumiu ter percebido "que os tempos são duros" mas focou-se no facto da M-Sport "não ter pilotos, contudo teria de haver um piloto na equipa para desenvolver o carro."

Suninen teve obviamente a preciosa ajuda do seu manager - Timo Jouhki - que acabou por encontrar uma solução e certamente usou de todos os argumentos possíveis para a conseguir, e aquilo que conseguiu inclui um salário para o piloto.

Nesta altura ainda sabe quantos nem quais ralis irá fazer. No fundo Adrien Fourmaux irá correr com o Fiesta WRC nos ralis onde não competir para o WRC2, e nos restantes será a vez de Suninen correr com o World Rally Car da Ford.

Contudo poderá alinhar em alguns ralis com um Ford Fiesta Rally2, para tentar colmatar a falta de quilómetros que sofreu este ano. Mas não será só por isso, será também a pensar na futura geração dos Rally1 que substituirão os actuais WRC a partir de 2022. "Em termos de condução e estilo de condução os Rally2 estão próximos dos novos Rally1,"explicou o piloto.

Em 2021 Jarmo Lehtinen não estará no banco do lado direito, uma situação que se deve às dificuldades financeiras. Suninen reconhece que não poderia prometer-lhe nada "e como ele tem casa para pagar e familia, faria mais sentido ele aceitar a outra oferta". E essa oferta era da Toyota, equipa pela qual o experiente navegador em fim de carreira assumirá o posto de responsável de eventos em 2021.

Ver anexo 1198221

Notícia de: José António Marques

Não me choca nada. Ainda não mostrou que merece ter um WRC nas mãos. E, para além disso, estraga muito material. Não correspondeu às expectativas nele depositadas.

O Lappi é que é uma pena. A sua saída é uma baixa de vulto na M-Sport. Mas como as finanças para aqueles lados não andam famosas, e o finlandês deve ser um piloto caro, ficam as sobras. Agora que o Ken Block deixou de correr com veículos Ford, acho que estava na hora da marca se virar para o WRC e apoiar a estrutura do Malcom Wilson. Eles merecem pela história que têm no mundial e pelo esforço feito ao longo destes anos. Podiam ter outros objectivos para as provas e para os campeonatos. Assim, lá ficaraão pelo último lugar nos construtores e, num dia mau da concorrência, lutarão por um pódio.

Nota: Sempre era um dinheiro mais bem canalizado do que era para o Block. O homem só serve para gincanas. Como piloto de ralis...sem comentários. Ainda me lembro daquele violente despiste no Algarve. Aquele só sabe andar com o pedal do acelerador em baixo e o carro de lado.
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

Veterano
WRC: Austrália prepara-se para o regresso


A temporada do mundial de ralis de 2020 não terá nenhum rali na Oceania, algo que não acontecia desde o longínquo ano de 1981 quando o Rali da Austrália ainda não existia e o Rali da Nova Zelândia ficou fora do calendário por um ano.

Contudo da parte dos australianos já há trabalho em curso para assegurara que o Rali da Austrália regressa em 2022. Segundo o jornal australiano The Advertiser a federação australiana está a preparar a candidatura para o calendário do próximo ano.

As pressões sobre os australianos para mudarem a localização da prova surtiu finalmente efeito, pois o futuro rali deverá estar sediado em Adelaide em vez de Coffs Harbour. A cidade costeira no Sul da Austrália tem uma população de um 1.300.000 habitantes, contra os 78.000 que a cidade de Nova Gales do Sul tinha e que era alvo de críticas por não conseguir dar visibilidade à prova no país dos cangurus.

Quando a FIA decidiu que apenas um dos países da Oceânia poderia ter lugar no WRC a Austrália assumiu o posto, mas em 2020 foi dada a oportunidade à Nova Zelândia para regressar por um ano. Para azar dos neo-zelandeses a pandemia levou ao cancelamento da prova.

Recorde-se que o último Rali da Austrália disputou-se em 2018, pois em 2019 a prova foi cancelada devido aos incêndios.

A cidade de Adelaide não é uma desconhecida do motorsport mundial, pois o seu circuito citadino albergou o Grande Prémio da Austrália em Fórmula 1 entre 1985 e 1995.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

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WRC: Thierry Neuville rompeu com o navegador e este ficou surpreendido


A manhã de hoje ficou marcada pelo surpreendente anúncio da troca de navegador por parte de Thierry Neuville para o Rali de Monte Carlo, a uma semana da prova.

O vencedor da edição de 2020 anunciou que Martijn Wydaeghe de 28 anos será o substituto de Nicolas Gilsoul na prova monegasca, não se sabendo como será nas seguintes. Wydaeghe navegou Guillaume de Mevius nos ultimos dois anos.

Este anuncio, que partiu de Thierry Neuville, é surpreendente por estarmos a 3 dias do arranque dos reconhecimentos do Rali de Monte Carlo e por ainda na semana passada Gilsoul e Neuville terem trabalhado juntos nos testes.

Em declaraçõs ao site Motorsport.com o piloto belga explicou que Não conseguimos chegar a acordo com o Nicolas para esta temporada,"agradecendo a seguir o trabalho do navegador ao longo destes 10 anos.

Contudo uma decisão destas pareceu estranha e resultado de qualquer desentendimento entre eles. Gilsoul tinha umas horas antes actualizado o seu perfil nas redes sociais com as cores da Hyundai Motorsport. A reacção do navegador nas redes sociais a meio da manhã deixou bem clara a rotura que aconteceu, ao partilhar a publicação de Neuville escrevendo "Foi a escolha dele."

Ao final da tarde em declarações à televisão RTBF Neuville confirmou que as negociações se arrastaram nos últimos dias e, contra a sua vontade, teve de "activar o Plano B." Fez questão de frisar que não foram os aspectos desportivos que levaram à separação, mas nos bastidores fala-se em questões financeiras para esta cisão.

Uma mudança de navegador a poucos dias de arrancar o campeonato, não é de todo uma situação normal, especialmente quando falamos do WRC e da equipa vencedora da ultima edição.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

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WRC: Monte Carlo recebe luz verde

A prefeitura dos Altos Alpes emitiu na 6ª feira ao final do dia um conjunto de regras que têm respeitadas pelo Automobile Clube de Monaco (ACM), o que na prática é uma autorização para a realização da prova de abertura do mundial.

Martine Clavel o responsável da prefeitura sediada em Gap onde está o centro nevrálgico do rali, realçou o excelente trabalho do ACM para tentar viabilizar a prova, justificando dessa forma a autorização para o evento avançar.,

Mas as regras são rígidas. O espectadores estão proibidos podendo haver multas e abertura de processos a quem não respeitar. O voo de helicópteros está proibido com excepções apenas para os que estão ao serviço da comunidade ou ao serviço da prova como os de segurança e de televisão.

Os troços serão fechados às 18h do dia anterior permitindo apenas a passagem de moradores e membros da organização da prova. E o ACM apenas pode ter um total de 150 comissários presentes nos troços, entre controladores, comissários e marshalls.

O ACM já tinha cancelado o shakedown de 5ª feira nos arredores da cidade de Gap, tendo ainda efectuado ajuste nos horários para respeitar o recolher obrigatório às 18 horas em vigor na região há mais de uma semana.

O governo francês decretou a partir deste fim de semana o recolher obrigatório em todo o país e ficou a ameaça de medidas mais duras nos próximos dias.

Com a autorização das entidades locais a prova fica com luz verde para avançar, e agora só um conjunto de regras mais rígidas decretadas a nível central poderão ameaçar a prova que começa na próxima 5ª feira.


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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

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WRC: Valtteri Bottas pondera alinhar no Ártico


Logo após terminar o Rali do Artico deste fim de semana, Valtteri Bottas assumiu que está a ponderar participar na prova que pontuará para o Campeonato Mundial de Ralis em Fevereiro.

O piloto da equipa Mercedes de Fórmula 1 terminou a prova no 6º lugar, assumindo que um ano sem fazer um rali é muito tempo. "Algumas capacidades parecem ter-se perdido com o tempo, e há sempre a busca no início do rali. Mas mais uma vez, aprendemos e ganhamos mais confiança nas notas. Comparado com o ano anterior, acho que me diverti mais"

Bottas correu com um Citroen DS3 R5 da Nola Motorsport assistido pela PH Sport e assume que gostaria de fazer mais ralis. Considera que com o pacote certo em termos de custo vale a pena fazer uns ralis, apesar de considerar um hobby caro.

E com a entrada do Rali do Ártico para o Mundial Valtteri Bottas assume o quanto aliciante poderia ser tomar parte na prova.

"Ainda não sei se tenho agenda livre ou não. Depende se terei compromissos de trabalho com a Mercedes. Neste momento tudo está em aberto por causa da situação mundial, mas estiver uma vaga na agenda terei de considerar participar", concluiu o finlandês de 31 anos.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

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WRC: Ypres Rally já tem data


O Ypres Rally que este ano se estreia no Campeonato do Mundo de Ralis já tem data marcada: de 13 a 15 de Agosto.

Para o organizador a data é excelente. "Para nós como organizadores é uma data incrível, tal como para muita gente pois trata-se de um fim de semana prolongado no meio das férias escolares," referiu Jan Huyghe do Club Superstage, parecendo esquecer-se que em Agosto ainda estaremos em pandemia e as multidões serão certamente algo a evitar.

Recorde-se que Ypres esteve agendada em 2020 para Novembro como prova de recurso no refeito calendário após a pandemia, mas acabou cancelada. Este ano entrou no calendário este mês quando Gales anunciou que não poderia organizar o seu rali, mas faltou definir a data que foi hoje revelada.

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Notícia de: José António Marques
 

Tiago Baptista

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Portalista
WRC: Uma temporada completa para Pierre Louis Loubet


Depois da pandemia lhe ter estragado os planos para 2020 ao não conseguir disputar os 9 ralis previsto com um WRC, Pierre Louis Loubet volta à carga e agora os planos são para 12 provas.

Vencedor do WRC3 em 2019, o jovem de 23 anos apostou em disputar 9 ralis do mundial com um World Rally Car em 2020, utilizando para tal um Hyundai i20 WRC assistido pela 2C Competition.

A pandemia levou a que apenas se estreasse com o carro no Rali di Roma Capitale e a seguir disputasse o Rali di Alba. A estreia numa prova do mundial aconteceu no Rali da Estónia a que se seguiram as participações na Turquia e na Sardenha. Em Monza o seu carro acabou por ser utilizado por Ole Christian Veiby.

Passado o ano de 2020 as atenções voltam-se para este ano onde tem previsto disputar as 12 provas do mundial, a começar pelo Rali de Monte Carlo daqui a duas semanas.

A base do projecto é a mesma: um Hyundai i20 WRC assistido pelos franceses da 2C competition com o apoio da FFSA, o projecto de jovens pilotos da federação francesa.

Ver anexo 1198265

Notícia de: José António Marques

É bom ver os filhos a seguir as pisadas dos pais. Este rapaz é o herdeiro do antigo campeão europeu de ralis (1989), Yves Loubet. Em 2019, trouxe até ao nosso país um Skoda com um decoração que me apaixonou assim que o vi no parque fechado na zona da Universidade de Coimbra.

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Para além deste gaulês, esteve presente o Guillaume de Mevius, filho do antigo bicampeão do mundo de Produção (1991/1992), Grégoire de Mevius.

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Para além destes dois, temos ainda a presença do Kalle Rovanpera e do Oliver Solberg na elite do WRC. Possivelmente nem todos vão ter o sucesso dos progenitores mas julgo que o mais importante é cada um trilhar o seu próprio caminho e não ser "o filho de...". Dar espaço e tempo para crescerem e aprenderem com os melhores.
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

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WRC: Toyota quer rodar com o carro novo em Março


A Toyota Gazoo Racing WRT tem planeado rodar pela primeira vez com o novo carro em finais do mês de Março.

Com as questões regulamentares dos novos carros Rally1 (ex-WRC) de tecnologia híbrida já definidas, as equipas podem começar a ultimar os projectos e as simulações. Os primeiros kit híbridos serão entregues às equipas no início de Fevereiro.

Depois é a construção do primeiro protótipo com chassis tubular e os primeiros quilómetros de testes. O dirtfish.com falou com Tom Fowler da Toyota e este assumiu estar "a apontar para o primeiro trimestre do ano".

Contudo o primeiro protótipo resultará de muito do trabalho de simulação feito pelo R&D das equipas, o qual será validado no terreno. "De momento não temos informação suficiente, não temos dados empíricos, tudo é simulação de dados sobre o que a tecnologia híbrida irá fazer e tudo baseado em condições óptimas."

O responsável técnico da marca acredita que assim que "começarmos a rodar com o híbrido em condições reais, altas temperaturas, altas altitudes, diferentes tipos de troços, começaremos a entender mais acerca de quanto contributo em termos de potência poderemos ter do híbrido e quanto representará esse contributo em números reais."

Fowler explicou mesmo que trabalhar no binário do motor e na influência que o sistema híbrido terá em certas alturas será um dos grandes desafios.

Mas a Toyota poderá não ser a primeira marca a rodar um protótipo de Rally1, já que Fowler deu a entender que na M-Sport o trabalho também estará bem adiantado.

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Notícia de: José António Marques
 
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